sábado, 11 de junho de 2011

Geraldo Soares fala sobre casos de sucesso no mercado de ações na Expo Money

Na tarde desta quinta-feira (9), Geraldo Soares falou sobre seu livro Casos de sucesso no mercado de ações, e trouxe dois dos quatro protagonistas para conversarem com os participantes da Expo Money e contarem um pouco de como conseguiram ter êxito.

O livro fala sobre quatro brasileiros que ganharam dinheiro no mercado de ações. São testemunhos reais de pessoas com personalidades diferentes, de regiões distintas, que tiveram altas e baixas. Entre os pontos comuns, está a idade: todos nasceram na década de 1940. Além disso, participam frequentemente das reuniões da Apimec, passaram pela crise de 1971 e da década de 1980, e todos alcançam um resultado muito bom na carteira.

O autor criticou os vários livros de auto ajuda que dizem que as pessoas têm que economizar até no cafezinho. “O que queremos mostrar é que não existe uma fórmula única de sucesso. Cada um tem que descobrir a sua”. Geraldo completou informando que um dos protagonistas, inclusive, chegou a comprar quatro cavalos argentinos quando estava falido.

Personagens

Dois personagens do livro de Geraldo Soares participaram da palestra do escritor e responderam dúvidas e curiosidades da plateia. Os que estavam na ExpoMoney eram Ai Hilgert e Samuel Hemery. Ari é gaúcho, e de acordo com a descrição de Geraldo é “obstinado e impressiona pelo destemor e ousadia”. Samuel é pernambucano, “estudioso, médico, disciplinado e impressiona pela profundidade e qualidade de suas análises”. Os outros protagonistas são José Otávio (mineiro, meticuloso, gerenciador de riscos) e Renato Rossetti (paulista, sofisticado, culto e com diversidade de contatos).

Para Geraldo, “não adianta querer seguir modelos de auto ajuda. Esses sujeitos viram onde tinham potencialidades e investiram a partir disso. Desenvolveram métodos que se adequaram aos seus estilos de vida.”

Perguntas

Uma das primeiras perguntas foi relacionada a arrependimento. “Me arrependo de não ter começado antes, comecei tarde”, respondeu Samuel. O pernambucano contou que na sua época não tinha muita informação, “vivíamos de dica”. Ele sugere para os que estão começando a investir, ouvir o maior número possível de pessoas, ler muito, estudar e após fazer todo o apanhado, depurar e começar a investir de acordo com a sua personalidade.

Ari concordou que se informar é o melhor caminho, porém disse achar que os erros ajudam a aprender. “Comprar um papel e ver que errou, faz parte do jogo. O primeiro prejuízo normalmente é o menor”. O gaúcho, que chegou a viver em Santa Catarina, disse que em função de no início não ter informação, hoje ele é “fundamentalista em essência”.

Sobre a utilização de técnicas como gráficos, os dois concordaram que são operações altamente especulativas. Disseram que usam gráficos só para confirmar, depois de pesquisar em outros meios. Para Samuel, nem sempre a análise técnica acerta, e ele disse que só realiza uma compra se tem fundamentos que a justifiquem.

Riscos

Samuel explicou que o mercado de ações tem muita volatilidade, e que isso gera medo nas pessoas. Porém, também há vantagens que não existem em outros investimentos. “No mercado de ações você vende o que quiser e em três dias está com o dinheiro no bolso. Qual outro investimento você consegue fazer isso? Se você tem uma casa, por exemplo, não consegue vender tão rápido. Você escolhe as melhores empresas brasileiras, as mais rentáveis. Você pode diversificar”.

Fonte! Chasque de Rayani Mariano, publicado no sítio Economia SC, no dia 09 de junho de 2011. Abra as cancelas clicando em http://www.economiasc.com.br/.

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