segunda-feira, 25 de julho de 2011

Veja dicas para reduzir despesas com refeições fora de casa

Publicitária paulista passou a levar almoço para o trabalho com o objetivo de economizar dinheiro e viajar

A publicitária Fernanda Balestra abriu mão de comer na rua para economizar
Foto: arquivo pessoal
Ao final do primeiro mês de trabalho no novo emprego, a publicitária paulista Fernanda Balestra, 27, se assustou ao somar suas despesas com alimentação fora de casa. Gastando em média R$ 30 por dia com almoço e lanches, ela comprometeu muito mais do que o auxílio-refeição oferecido pela empresa. “Minha despesa com refeições na rua foi tão alta que levou quase todo o meu salário no primeiro mês de trabalho. Fiquei chocada”, diz.

Passado o susto, Fernanda tomou uma decisão radical: evitar ao máximo comer fora de casa durante a semana. A solução encontrada foi levar lanches e até o almoço para o trabalho. “Faço comida em casa e levo em uma marmita. Também tenho sempre frutas, barras de cereal e até sanduíches na bolsa. Dá mais trabalho, mas o resultado é garantido. Consegui reduzir em 100% essa despesa e incorporei o auxílio-refeição, que recebo em dinheiro, à minha renda. Com esse valor, faço uma poupança para viajar”, afirma.

Guardar dinheiro para uma viagem também é o objetivo da profissional de relações públicas Gislene Ortega, 23 anos. Com passagens compradas para visitar a irmã no Canadá em agosto, ela decidiu abrir mão de almoçar com os amigos do trabalho para economizar. Todos os dias, Gislene leva seu almoço de casa, mas ela admite que a rotina é cansativa.

“Como fico no refeitório da empresa, o dia demora mais a passar, pois não há a distração de sair para almoçar e passar um tempo fora do ambiente de trabalho. Mas, do ponto de vista financeiro, vale a pena, pois guardo o vale-refeição para os finais de semana. Os preços subiram muito”, afirma.

Gislene tem razão ao reclamar da alta de preços. Somente nos primeiros seis meses do ano, comer em restaurantes ficou, em média, 5% mais caro, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-Br) calculado pela Fundação Getulio Vargas em sete capitais brasileiras. No mesmo período, a inflação registrada foi de 3,80%. Nos últimos 12 meses, a alta acumulada já chega a 9,52%, percentual acima da inflação medida no mesmo período, que foi de 6,40%. Belo Horizonte (10,65%), Rio de Janeiro (10,46%) e São Paulo (9,86%) foram as capitais que registraram as maiores altas no item “refeição em restaurante” desde julho de 2010.

“O ideal é que as pessoas tenham bom senso ao buscar locais adequados para se alimentarem fora de casa e escolham de acordo com sua faixa de renda. Quem trabalha em grandes centros urbanos tem diversas opções, como restaurantes a quilo, a la carte, buffets e até redes de fast food. É importante variar para não ficar refém de um único tipo de estabelecimento ou da marmita”, avalia o economista da FGV, André Braz.

Especialista em finanças pessoais da Moneyfit, André Massaro tem opinião semelhante. Para ele, levar comida de casa não é uma alternativa viável para a maioria das pessoas. “É preciso considerar a qualidade de vida que se perde quando a opção é comer diariamente em frente à mesa de trabalho ou no refeitório da empresa”, afirma. Mesmo a pesquisa de preços, pondera o educador financeiro, tem um efeito positivo de curta duração, porque os estabelecimentos tendem a elevar os preços diante do aumento da procura.

“Com o preço da alimentação fora de casa subindo acima da inflação, não há milagre. O ideal é usar as economias feitas no dia-a-dia para investir em educação e buscar empregos que paguem mais. Como as pessoas não podem deixar de comer, o jeito é aumentar a receita”, afirma.

Fonte! Este chasque é de Carla Falcão, publicado no dia 08 de julho, no sítio do iG São Paulo. Abra as cancelas clicando em http://economia.ig.com.br/

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Nota do Sítio O Bolso da Bombacha!

Radicalmente parei de almoçar fora no dia 6 de junho. Não gastava tanto dinheiro com o item "almoçar fora", como a publicitária Fernanda. Eu gastava apenas R$ 10,00 por dia, devido a um convênio entre o restaurante e a Assossiação dos Servidores da empresa onde trabalho. Mas na ponta do lápis, estou economizando em média R$ 200,00 por mês. E este valor, arredondado já tem destino: aplicação periódica e mensal na caderneta de poupança com o único e exclusivo objetivo de levar a família no mês de fevereiro, por uma semana, para um veraneio na cidade de Arambaré, aqui no Rio Grande do Sul (água doce) ou para uma das praias do litoral gaúcho.

Além de ver algumas desvantagens em almoçar fora, como o gasto financeiro, podemos citar que almoçando fora, a gente come mais e como consequência, se ganha peso. Além disso, eu temo pelas frituras, pois não acredito que os restaurantes troquem a gordura utilizada com tanta frequência, pois sabe-se que o óleo de soja, depois de primeira fritada, satura e faz com que ao se utilizado nas frituras seguintes, saturado, se transforme em colesterol...

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