quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Governo quer mexer no retorno da poupança, diz jornal

Rentabilidade passaria a ficar atrelada à Selic, o que possibilitaria redução maior dos juros

Retorno certeiro da poupança pode estar com os dias contados
São Paulo – O governo quer desindexar a caderneta de poupança em 2012 como forma de possibilitar ao Banco Central reduzir mais a taxa de juros, diz reportagem do jornal Valor Econômico desta terça-feira. O assunto, que já esteve em discussão em 2009, retornou agora a pauta.

O retorno da caderneta de poupança passaria a ficar atrelado à Selic. O jornal não diz se a poupança pagaria toda a taxa ou apenas um percentual dos juros básicos da economia. Atualmente, a aplicação rende, por lei, 0,5% ao mês mais a variação da Taxa Referencial (ou 6,17% ao ano mais TR). A indexação impede que a taxa caia abaixo desse patamar porque não faria mais sentido comprar títulos públicos federais ou investir em fundos DI nesse cenário.

Em 2009, com a taxa de juros em queda, o então presidente Lula já havia cogitado a possibilidade da desindexação e até de cobrança de Imposto de Renda sobre os depósitos em poupança acima de 50.000 reais. A retomada do ciclo de alta dos juros fez com que Lula desistisse meses depois.

Fonte! Chasque de Julia Wiltgen, publicado no sítio do Portal Exame - http://www.portalexame.abril.com.br/, no dia 31 de agosto de 2011 

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Nota do Sítio O Bolso da Bombacha

Vejo o chasque (texto) acima com preocupação, pois, mesmo não perdendo rentabilidade com as mudanças que poderão ocorrer no ano que vem, o produto mais popular do mercado financeiro do país, pelo menos psicologicamente sofrerá abalos, fazendo com que, em vez de aumentar o seu incremento, diminua, perdendo depósitos.

Vejo, apenas timidamente, incentivo à poupança no nosso país. Quero dizer: a todo e qualquer tipo de poupança (renda fixa, CDB, imóveis, previdência privada, ações, etc.). Vejo muito incentivo ao consumo e ao crédito, e como conseqüência, o desennfreado endividamento. Também não se vê de forma oficial, incentivo à educação financeira, que é o caminho certo rumo à prosperidade.

Baita abraço

Valdemar Engroff - o gaúcho taura

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Escolas públicas terão educação financeira

Programa federal já foi instalado em vários estados



O Paraná é o próximo estado brasileiro a implantar conteúdos de educação financeira e empreendedorismo em escolas públicas. Esse acréscimo de conteúdo se deve aos esforços da Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef).

Unindo instituições governamentais e não-governamentais, ligadas ao mercado financeiro, a instituição criou com o Ministério da Educação (MEC) um programa que prevê o ensino de conceitos e práticas da área financeira em sala de aula.

História do dinheiro e geografia financeira são apenas alguns dos itens propostos, que devem ser inseridos nas diversas disciplinas já existentes. A ideia é integrar o conteúdo nas disciplinas mais adequadas para abordar cada tópico.

A expectativa é que o programa atinja 450 escolas do Ensino Médio no Brasil, mas não há um cronograma definido, pois a adesão depende da direção de cada escola. O programa é focado nos jovens, mas há iniciativas de trabalhos nesta área para o público adulto. O Banco do Brasil está formando um plano de educação financeira para aposentados.

Para as crianças, já há uma coleção de livros didáticos que abordam o assunto. A coletânea foi pensada pelo Instituto DSOP de Educação Financeira. O objetivo é abordar de forma lúdica como lidar com dinheiro, e ensinar desde cedo como administrar as finanças.

Fonte! Chasque publicado no sítio Educa Brasil. Abra as cancelas clicando em

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Bueno! Vou investir um pouco mais em conhecimento!

Bueno! Estou decidido em investir um pouco mais em conhecimento. Recentemente fiz um curso básico na Dérivés Educação em Porto Alegre (RS): "Aprenda a Investir na Bolsa de Valores" e foi louco de bueno e louco de especial (em bom português: foi ótimo).

Agora a Dérivés está propondo, para os dias 30 e 31 de agosto, um curso novo, junto com a XP Educação: "Aprenda a Investir o seu Dinheiro".

Dando uma camperiada no chasque (banner abaixo) que me foi mandado pelo assessor Fabiano Dornelles, o conteúdo é dos mais buenos, bem amplo. Dê uma olhada também. Para isso, dê uma clicada duas vezes no chasque para poderes conseguir ler.

Também estarei tchê aguardando lá no curso, onde serão abordados diversos tipos de investimentos, que vão desde a renda fixa até a renda variável.
Contatos pelo fone 051.3027.9415.
Chasque eletrônico (e-mail) do Fabiano: fabiano.dornelles@derives.com.br.
Endereço: Rua Antônio Carlos Berta, 475/1101 - próximo dos Shoppings Iguatemi e Bourbon.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Quem nunca deve investir na bolsa

Sobe-e-desce dos últimos dias deixou claro que o mercado acionário não é indicado para qualquer tipo de investidor


Bovespa: apesar de ser a melhor aplicação no longo prazo, a bolsa não é para qualquer um
São Paulo – A chacoalhada das bolsas mundiais nas últimas duas semanas gerou enormes prejuízos para muita gente, mas também pode ter um efeito educativo benéfico. Umas das lições a serem aprendidas é que o mercado acionário não é indicado para qualquer tipo de investidor. Como os problemas na Europa continuam a existir e ainda parecem longe de ser resolvidos, são grandes as possibilidades de que as bolsas voltem a apresentar um comportamento bipolar nos próximos meses. A seguir, EXAME.com mostra sete tipos de pessoas que não deveriam investir em ações em um cenário turvo como o atual:

1 – O homem de negócios

Se há algo no mundo mais arriscado do que a bolsa é abrir o próprio negócio. Segundo números do Sebrae, 58% das empresas brasileiras fecham as portas antes de completar cinco anos de vida. Quem já administra o próprio negócio deveria, portanto, ser mais conservador na hora de investir o dinheiro que sobra. Pequenos ganhos constantes e liquidez diária devem ser duas características da aplicação escolhida. Até porque é impossível prever quando será necessário resgatar a aplicação e usar as reservas para garantir que o bem mais valioso – a própria empresa - atravesse um momento de dificuldades.

2 – O cardíaco

Pessoas com problemas cardíacos, nervosas, insones e deprimidas não devem assumir riscos elevados no mercado acionário. Perdas que chegam a alcançar 8% em um único dia devem ter tirado o sono de muita gente que exagerou na dose com a bolsa. Na Coreia do Sul, um corretor da bolsa de Seul chegou a se atirar de um edifício e morreu após amargar pesadas perdas. É por isso que somente pessoas psicologicamente equilibradas e que passaram com louvor por um check-up do coração devem aplicar a maior parte do patrimônio em bolsa.

3 – O conservador

Outro investidor que deve respeitar seus limites é o conservador. Se você não admite ficar mais pobre de um dia para o outro, é provável que não resista e decida sacar os recursos aplicados em bolsa bem no meio do olho do furacão. Quem resgatou o dinheiro na semana passada bem quando o Ibovespa chegou a 47.000 pontos provavelmente perdeu um bom dinheiro agora que o índice voltou para os 53.000 pontos. Segundo o megainvestidor Warren Buffett, é justamente no momento em que a bolsa enfrenta as maiores turbulências que surgem as melhores oportunidades de compra. Portanto, se você é conservador, invista na conservadora renda fixa.

4 - O endividado


Se essa regra for seguida à risca, boa parte dos brasileiros nunca vai investir na bolsa. O problema de ter compromissos financeiros a honrar e comprar ações é que o investidor nunca sabe se vai ganhar ou perder dinheiro no pregão de amanhã. Com os juros altíssimos cobrados para pessoas físicas pelos bancos, faz muito mais sentido usar o dinheiro para pagar as dívidas e se livrar desses encargos financeiros. Afinal, linhas de crédito como o cartão de crédito ou o cheque especial chegam a cobrar juros de 10% ao mês. Com a bolsa há meses em tendência de baixa, qual é a probabilidade de que o investidor comprará ações que rendam mais do que isso?

5 – O consumista

A mesma regra vale para quem não está endividado, mas tem uma lista de gastos a serem realizados em breve. Se você planeja comprar um carro ou um imóvel, oferecer uma grande festa de casamento aos amigos ou realizar a viagem dos sonhos nos próximos seis a doze meses, pode não ser a hora certa de entrar na bolsa. O melhor a fazer é colocar o dinheiro que vai custear esses planos em alguma aplicação de renda fixa que pague algo próximo a 12,5% ao ano. O risco de perder dinheiro no curtíssimo prazo é praticamente nulo. Já na bolsa, com a possibilidade cada vez maior de recessão nos Estados Unidos e na Europa, o investidor que tem grandes compras planejadas para os próximos meses poderá ser obrigado a vender ações no pior momento e embolsar o prejuízo. Já para quem pode esperar três anos para resgatar o dinheiro, especialistas afirmam que pode ser um excelente momento para comprar ações com preços atrativos (veja as ações mais baratas da bolsa).

6 – O idoso

Pessoas que estão prestes a se aposentar ou já pararam de trabalhar devem ser bastante cautelosas quando o assunto é bolsa. Algumas vezes as bolsas passam por períodos de fortes correções que são imediatamente seguidos por rápidas recuperações. Por outro lado, há quedas que nunca mais são recuperadas. O índice Nasdaq, da bolsa eletrônica americana, por exemplo, não chega hoje à metade da pontuação atingida há cerca de 12 anos, antes do estouro da bolha das empresas pontocom. No Brasil, as ações da Petrobras valem cerca da metade do que já chegaram a valer na época das grandes descobertas do pré-sal. Alguém já em idade avançada, portanto, pode não ter tempo de recuperar eventuais perdas na bolsa (clique aqui e leia mais).

7 – O apostador

Na bolsa de valores, costuma ganhar mais dinheiro quem possui mais informação e tem experiência ou competência para tomar decisões de acordo com o cenário que se apresenta. Na hora em que o pânico toma conta das pessoas, ganha quem corre primeiro, e vice-versa. É por esse motivo que especialistas só recomendam a bolsa para pessoas físicas e leigos quando o horizonte de investimentos é de longuíssimo prazo. Se você ainda acha que a bolsa pode ser cassino, aqui vai um alerta: ir para Las Vegas pode implicar em perdas menores, além de ser bem mais divertido.

Fonte! Chasque e retrato publicados no sítio do Portal Exame, no dia 15 de agosto de 2010 - http://www.exame.abril.com.br/, por João Sandrini.

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Nota do O Bolso da Bombacha

Eu, na minha modéstia, entre um mate e outro, colocaria um oitavo pré-requisito, que, salvo melhor juizo, está na frente de muitos dos sete citados no Portal Exame.

O desinformado - o risco de o desinformado fazer besteira, tanto quando for comprar ou quando for vender ações é muito grande. O desinformado, devido a esta falta de informação, pode ser um conservador (pois eu, sem informação nenhuma, só aplicava na poupança.....). Sem informação ele pode estar com dívidas, mesmo tendo condições de honrar compromissos na boca da guaiaca (à vista) ou então, parcelar no cheque especial e/ou no cartão de crédito, tendo no mercado outros produtos financeiros com juros bem menores....

Baita abraço

Valdemar Engroff - o gaúcho taura

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Expo Money reúne mais de 4 mil pessoas em Brasília

Goiânia recebe a maior feira de educação financeira e investimentos no dia 13 de agosto


Em Brasília, a 5ª edição da Expo Money reuniu mais de quatro mil pessoas nos dois dias de eventos – 10 e 11 de agosto. Na ocasião, o público pode aprender como cuidar de suas finanças ou aprofundar conhecimentos sobre o mercado financeiro e de investimentos por meio de palestras e exposições.

Nos dois dias do evento, os visitantes conferiram mais de 25 palestras em três salas simultâneas. O evento contou com a participação especial do economista Luis Carlos Ewald – o Senhor Dinheiro do Fantástico. Com o tema “Dicas para fazer sobrar dinheiro”, o professor Ewald pretende ajudar os brasilienses a controlar seus gastos e terminar o mês “no azul”, direcionando planejamentos financeiros e conscientizando as pessoas da importância de poupar. A edição contou ainda com renomados profissionais locais como Rogério Olegário com a palestra “Suas finanças” e José Kobori que falou sobre o “Mercado de Ações”.

Goiânia receberá o circuito pela primeira vez no dia 13 de agosto, do meio-dia às 21h, no Oliveira’s Place. Além da presença especial do Sr. Senhor Dinheiro, entre as atrações da programação está o mestre em economia Hugo Azevedo (Santander Corretora) que, com o tema “Um tipo de Estratégia de Investimentos em Bolsa para cada tipo de Investidor”, apresentará exemplos práticos de operações de hedge no mercado de opções para três perfis de investidores: conservador, atuante ou mais agressivo.

Quem também marcará presença no evento é o professor da Fundação Getúlio Vargas, Martin Casal Iglesias (Itaú Unibanco). Autor do título “Investimentos”, lançado pela Coleção Expo Money, Martin traz o tema “Dinheiro e Gerações”, onde abordará a maneira como cada geração se relaciona com o dinheiro e dará conselhos práticos sobre como planejar, adequadamente, as finanças em cada etapa da vida.

Para encerrar a programação, o consultor financeiro Augusto Sabóia apresenta o tema “GPS DO BOLSO - A melhor rota para o seu Dinheiro”, indicando o melhor caminho para conduzir suas finanças pessoais.

Fonte! Chasque de Andressa Marques e Fabiane Abel, publicado no dia 16 de agosto de 2010, no sítio da Expo Money - http://www.expomoney.com.br/

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

"Para ter sucesso é preciso, antes, ser mão-de-vaca", diz Sr. Dinheiro

No primeiro dia da Expo Money em Brasília, economista do Fantástico orienta visitantes a como poupar mais e gastar menos


Sr. Dinheiro na Expomoney Brasília
A quinta-feira, 10 de agosto der 2011, marcou o primeiro dia da 5ª edição da Expo Money, em Brasília. Um dos destaques foi o bem humorado, Luis Carlos Ewald, o Sr. Dinheiro do programa Fantástico, da Rede Globo. Na palestra “Dicas para fazer sobrar dinheiro”, ele provocou o público dizendo que não devemos retornar as ligações telefônicas recebidas. O motivo: "deixe que liguem de volta ou você gastará ao efetuar a ligação, afinal, quem quer falar contigo é quem ligou e não o contrário", disse, conclamando todos à economia total.

O economista foi categórico ao afirmar que o celular é um dos grandes, se não o principal, vilões do orçamento. “Observo pessoas gastando o que não pode por simples falta de controle, ansiedade e modismo", destacou o palestrante sugerindo, ainda, um código de número de chamadas para reduzir os custos das ligações.

Além de arrancar boas risadas da plateia com seus conceitos de mão de vaca, o Sr. Dinheiro também mostrou que para começar a equilibrar suas finanças pessoais é fundamental repensar alguns hábitos que certamente farão muita diferença quando colocados na ponta do lápis.

Raio-x do orçamento familiar

O economista apontou a importância de promover uma revolução no orçamento para quem se interessa em solidificar a o equilíbrio. Uma das principais dicas apontadas é realizar um raio-x de suas despesas e de sua receita para, assim, saber em que pé está as suas finanças. “Junte toda a família e anote todos os gastos que fizeram no último mês, assim que tiver esse hábito, comece a anotar gastos menores como problemas domésticos, com carros, gorjetas, e por aí vai...”.

O Sr. Dinheiro garantiu que a surpresa será certa: "toda a família se surpreenderá ao ver que 30% dos gastos geralmente não se é lembrando no mês anterior”. O objetivo é verificar o cenário real da família para, aí sim, criar um plano de redução de gastos e aproveitamento de boa parte da renda familiar. “Para ter sucesso é preciso, antes, ser mão-de-vaca”, aconselha.

Brasília recebe entre hoje e amanhã a 5ª edição da Expo Money. A próxima capital será Goiânia, no dia 13, que também contará com a participação do Sr. Dinheiro.

Chasque publicado no sítio (blog) da Expomoney, no dia 10 de agosto de 2011, por  Andressa Marques (Redação Expo Money). Abra as cancelas clicando em www.expomoney.blogspot.com.

Expo Money estreia em Goiânia neste sábado

No dia 13 de agosto, das 13h às 20h, no Oliveira’s Place, Goiânia recebe, pela primeira vez, a Expo Money, maior evento de educação financeira e investimentos da América Latina. Com palestras e exposição gratuitas, o evento é voltado a todas as pessoas que desejam aprender como cuidar de suas finanças ou aprofundar conhecimentos sobre o mercado financeiro e de investimentos.

Entre as atrações da programação está a presença especial do economista Luis Carlos Ewald, conhecido por participar do quadro "Senhor Dinheiro”, do Fantástico. Com a palestra “Dicas para fazer sobrar dinheiro”. Ewald pretende ajudar os goianienses a controlar seus gastos e terminar o mês “no azul”, direcionando planejamentos financeiros e conscientizando as pessoas da importância de poupar.

Outro palestrante de peso é o mestre em economia Hugo Azevedo (Santander). Com o tema “Um tipo de Estratégia de Investimentos em Bolsa para cada tipo de Investidor”, o professor trará exemplos práticos de operações de hedge no mercado de opções para três perfis de investidores: conservador, atuante ou mais agressivo.

Quem também marcará presença no evento é o professor da Fundação Getúlio Vargas, Martin Casal Iglesias (Itaú). Autor do título “Investimentos”, lançado pela Coleção Expo Money, Martin traz o tema “Dinheiro e Gerações”, onde abordará a maneira como cada geração se relaciona com o dinheiro e dará conselhos práticos sobre como planejar, adequadamente, as finanças em cada etapa da vida.

Com mais de sete mil investidores na Bolsa e marcando presença entre os 15 principais estados com grande índice de atuação de investidores pessoa física, Goiás conquistou espaço no circuito de investimentos que percorre, ao todo, 13 cidades brasileiras em 2011. “A Expo Money sempre acreditou na educação e formação de novos investidores. Ao longo de todos esses anos de evento evoluiu e investiu nas potencialidades de cada estado em que marca presença.” ressalta Robert Dannenberg, diretor executivo da área de Negócios da GEO Eventos, organizadora da Expo Money.

Além de palestras gratuitas, os goianenses poderão conferir uma exposição com as grandes empresas do mercado financeiro como Santander, BM&FBOVESPA, Itaú e Petrobrás e ainda, participar de uma reunião de Apimec. “O Itaú Unibanco, por exemplo, apostou na inovação na forma de se relacionar com seus investidores pessoa física no Brasil e passou a utilizar a estrutura da Expo Money para realizar reuniões da Apimec”, acrescenta Dannenberg.

Para participar, não precisa ser especialista no assunto, pois a Expo Money oferece palestras para todos os públicos e diferentes níveis de conhecimento: iniciantes em educação financeira, que querem, por exemplo, terminar o mês com dinheiro sobrando e aprender a fazer o planejamento das finanças; intermediários, que têm intenção de começar a investir; e avançados, que querem explorar ou diversificar a carteira de investimentos. Os interessados podem se inscrever no www.expomoney.com.br.

Serviço
1ª Expo Money Goiânia
Local: Oliveira´s Place
13 de Agosto – 13h às 20h
Informações e inscrições: www.expomoney.com.br

Fonte! Chasque publicado no sítio JorNow, no dia 09 de agosto de 2011. Abra as cancelas clicando em http://www.jornow.com.br/

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Como não gastar toda a renda e poupar

Especialista em finanças ensina cinco dicas simples para colocar o orçamento em dia


Professor de finanças da FGV ensina dicas simples para conseguir poupar no fim do mês


São Paulo – Poupar consiste em guardar parte do dinheiro recebido. De definição simples, o verbo tem execução bem mais complicada. Os brasileiros viveram várias décadas inflação alta em que não havia estímulo para poupar e investir. Ao mesmo tempo, o passado de má distribuição de renda criou uma espécie de consumo reprimido que leva todas as sobras de caixa a serem utilizadas, assim que possível, na realização de algum sonho que durante muito tempo pareceu distante. O resultado é que as pessoas não guardam dinheiro ou acumulam menos do que precisarão no futuro. A seguir, o professor Fábio Gallo, da FGV, aponta os cinco passos iniciais para criar uma disciplina financeira e fazer o dinheiro sobrar.

1. Não tenha medo do planejamento

Mais de 95% da população brasileira não tem nenhuma forma de controle orçamentário. Mas hoje temos uma classe média muito mais robusta e a redução expressiva da pobreza no país. Quando você avalia esse contexto, percebe que o momento econômico propicia um planejamento mais fácil, mas não é isso que acontece.

A verdade é que tivemos uma história de inflação muito prolongada. Então as pessoas acreditavam que simplesmente não era possível fazer qualquer tipo de planejamento financeiro. Mas muita gente se esquece que as empresas sobreviveram a esse período justamente por terem aprendido a lidar com a escalada de preços. Hoje, a inflação não assusta como antes, mas persiste a cultura de que não é possível fazer investimentos sem saber o dia de amanhã.

2. Pense financeiramente em família

Até a geração mais nova que não sentiu na pele as consequências da inflação apresenta esse tipo de comportamento. A vivência não é mais destes jovens, mas muitos trazem a falta de orientação de casa porque os pais e avós não passaram para frente a importância do planejamento financeiro. Elaborei um curso gratuito de finanças pessoais em que pensei antes na família que em um único indivíduo. O diálogo dentro de casa é importante e as finanças do casal devem ser tratadas abertamente, com participação dos filhos.

Outro ponto importante é o estabelecimento de metas e sonhos. Com objetivos de longo prazo, fica mais difícil abandonar o planejamento em favor de gastos menores ou supérfluos.

3 - Fique por dentro de todos os gastos
 
É preciso materializar o orçamento familiar em algum lugar e, por isso, você deve colocar todos os seus gastos na ponta do lápis, seja em um caderno ou em uma planilha eletrônica.


A primeira dica é sempre considerar os valores líquidos. Não adianta agir e pensar como se você ganhasse 5.000 reais por mês se entram na sua conta 4.200 reais livres de impostos e outros compromissos. Se mais de uma pessoa da família recebe salário, os recursos desse indivíduo devem ser somados ao orçamento coletivo.

Este controle é necessário mesmo para valores pequenos ou que não parecem causar tantos estragos. Quando você está no cinema, por exemplo, não deve pensar apenas no valor do ingresso. Conte com a pipoca e com o estacionamento. Você deve computar tudo para identificar os ralos por onde escorre o dinheiro.

4. Anualize a renda e as despesas

Nos Estados Unidos, costumamos escutar as pessoas falando sobre salários em termos anuais. Não temos o hábito de pensar em quanto ganhamos no ano inteiro por aqui. Recomendo, contudo, que essa análise seja feita. A partir daí, será possível saber, por exemplo, se a compra de um carro cabe no seu bolso. Afinal, não são apenas as parcelas do financiamento que vão corroer o orçamento: IPVA e seguro são anuais, mas devem ser considerados para o cálculo do real impacto desta aquisição nas suas finanças.

Da mesma forma, existem ingressos e saídas de dinheiro que mexem com o seu fluxo de caixa e não podem ser desprezados, como a restituição do imposto de renda, as matrículas de começo de ano e o pagamento do 13º do empregado doméstico.

5. Controle o consumo

Depois de ter exata noção do tamanho do seu orçamento e da extensão dos seus gastos, é preciso aprender a controlar o impulso de gastar. Uma boa forma para frear essa vontade é analisar o quanto cada despesa representa em termos de porcentagem no total das suas despesas: é mais fácil dizer não para uma roupa quando você sabe que ele representa 20% do que você ganha todos os meses.

Outra dica é tomar sua renda anual e dividi-la por 365. Assim você ficará por dentro de quanto ganha diariamente. Se você sabe que recebe 200 reais por dia (73.000 por ano e pouco mais de 6.000 reais por mês), começa a ponderar se deve mesmo gastar essa quantia para pagar o presente do cunhado. Dois dias do ano valem uma conta de celular? O intuito não é transformar ninguém em pão-duro, mas em pessoas conscientes das suas escolhas

Fonte! Chasque com retrato, publicados nos sítio do Portal Exame no dia 03 de agosto de 2011, por Marcela Ayres. Abra as cancelas clicando em http://www.portalexame.abril.br/.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Bolsa de Valores de São Paulo cai 8%, maior queda desde 22 de outubro de 2008

Agência Estado

Atualizada às 18h30, conforme correções da Agência Estado.

A Bolsa de Valores de São Paulo teve um dia de pânico, se aproximou dos 10% de perdas no pior momento da sessão e ficou à beira de um circuit breaker. O pânico que varreu as bolsas pelo mundo imputou uma queda de 8,08% à Bolsa brasileira, a maior desde 22 de outubro de 2008 (-10,18%), quando ocorreu o circuit breaker pela última vez. Nenhuma ação do índice fechou em alta.

O índice Bovespa perdeu 4.280 pontos hoje, para fechar nos 48.668,29 pontos, o menor nível desde os 47.289,53 pontos de 30 de abril de 2009. Na mínima da sessão, o Ibovespa atingiu os 47.793 pontos, em queda de 9,74%, e, na máxima, os 52.938 pontos (-0,02%). No mês, a queda atinge 17,26%, elevando a perda acumulada em 2011 para 29,78%. O volume de negócios hoje totalizou R$ 9,599 bilhões. Os dados são preliminares.

O mercado doméstico teve uma das quedas mais acentuadas do mundo em razão da sua elevada liquidez e também por causa da sua dependência de commodities (ações de empresas ligadas a matérias-primas), ativos que são menos consumidos em tempos de desaceleração econômica global.

As ações da Petrobras e da Vale tiveram perdas que variaram entre 9% e 11% na mínima, fecharam ligeiramente acima, mas nem de longe foram as maiores quedas do Ibovespa: Marfrig ON, (-24,83%), OGX ON, (-16,36%) e Brasil Ecodiesel ON (-15%) ocuparam as primeiras posições.

Petrobras ON, -7,90%,
Petrobras PN, -7,58%,
Vale ON, -9,52%,
Vale PNA, -9,17%.
No setor siderúrgico, Gerdau PN, -10,80%, Metalúrgica Gerdau PN, -8,25%, CSN ON, -11,66%, e Usiminas PNA, -6,07%.

A ação do Banco Central Europeu (BCE) e do G-7 anunciada ontem para estancar a crise foi suficiente para baixar a fervura e houve uma fuga desenfreada dos investidores para a qualidade. As bolsas desabaram ontem no Oriente Médio, movimento que se propagou pela Ásia, Europa e Estados Unidos.

O Dow Jones fechou em baixa de 5,55%, na mínima do dia, aos 10.809,85 pontos. O S&P-500 caiu 6,66%, aos 1.119,46 pontos, e o Nasdaq perdeu 6,90%, aos 2.357,59 pontos.

Na Bolsa de Londres, o FTSE-100 recuou 3,39%, para 5.068,95 pontos. Em Paris, o CAC 40 perdeu 4,68%, para 3.125,19 pontos. Na Bolsa de Frankfurt, o Xetra DAX fechou em baixa de 5,02%, a 5.923,27 pontos. Em Milão, o índice FTSE MIB caiu 2,35%, para 15.639,75 pontos. O IBEX 35, da Bolsa de Madri, recuou 2,44%, para 8.459,40 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 teve queda de 3,13%, para 6.053,68 pontos. O ASE, da Bolsa de Atenas, perdeu 6,00%, para 998,24 pontos.

Fonte! Chasque publicado no sítio do Jornal do Comércio, de Porto Alegre - RS, no dia 08 de agosto de 2011. Abra as cancelas clicando em http://www.jornaldocomercio.com.br/.

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Bueno! Mantenho a minha opinião, ou seja, ir às compras (quem já está no no mercado) ou entrar no mercado de capitais. Pois é na crise que surgem as oportunidades de comprar ações relativamente baratas.

E, nunca custa repetir, ações se compra diretamente via homeBroker ou via fundos de investimentos e clubes de investimentos e nos fundos e clubes, o vivente consegue investir em algumas corretoras, a partir de R$ 100,00.

Algumas explicações de especialistas, o vivente pode conseguir no chasque (matéria) publicado abaixo. Basta abrir as cancelas clicando em http://obolsodabombacha.blogspot.com/2011/08/turbulencia-mundial-provoca-queda-nas.html

Baita abraço

Valdemar Engroff - o gaúcho taura

Turbulência mundial provoca queda nas bolsas

Analistas dizem que não é hora de vender ações, mas um bom momento de entrar no mercado de capitais
Arte de Gabriela Lorenzon / JC
A turbulência nos mercados financeiros dá sinais de estar só começando. Mas é a hora de sair da bolsa? Com a queda forte das ações, quem vender agora vai amargar um prejuízo grande, que pode ser revertido no longo prazo, já que a tendência do mercado em um período maior de tempo é sempre de alta, dizem especialistas.

Na semana passada, a Bovespa registrou desvalorização de 10% - acumulando queda de 23,6% no ano. Com o rebaixamento da dívida americana, o risco aumentou e os investidores podem deixar o pânico tomar conta. Para reverter o prejuízo, porém, é preciso ter sangue frio para ver seu patrimônio diminuir ainda mais antes de a recuperação chegar.

Além disso, analistas apontam que pode ser uma boa hora para entrar na bolsa, já que muitos papéis estão bem abaixo do preço que realmente valem. “Para quem colocou só uma pequena parte do patrimônio na bolsa não faz diferença essa crise, ele pode esperar para recuperar o dinheiro”, diz o consultor Mauro Calil, da Calil & Calil. “Quem apostou todas as fichas fica sem dormir. Agora, deve escolher se realiza o prejuízo ou se vai comprar mais, aproveitando o preço baixo.”

Alexandre Espírito Santo, do Ibmec-RJ, aconselha o investidor a começar a aplicar pequenas quantias, com o longo prazo em mente. “As pessoas ganham na bolsa quando entram enquanto o mercado está barato e saem quando está caro.” Para ele, há nesse momento muitos papéis de boas empresas com preços realmente vantajosos para quem tem um horizonte de longo prazo.

Leandro Martins, analista-chefe da Walpires Corretora, cita duas ações com boa negociação e preços já bastante defasados: BM&FBovespa e Usiminas - as duas subiram mais de 5% na sexta-feira. “E se a tendência de queda persistir até o fim do ano, uma opção é procurar as chamadas ações defensivas, que pagam bons dividendos.” Ele cita empresas de energia e telefonia, além de outras boas pagadoras de dividendo, como a Souza Cruz.

Especialistas respondem as principais dúvidas sobre a repercussão da crise nas aplicações

1 - A crise chegará aqui?
Sim, uma recessão global derruba a demanda e o preço das commodities, prejudicando as exportações brasileiras, desacelerando a economia e afetando o mercado de trabalho. Se o dólar subir, pode elevar o preço dos importados e pressionar a inflação, já em alta no País. O Brasil também pode ter dificuldade para captar recursos para financiar obras de infraestrutura.

2 - É hora de sair da bolsa?
Quem não vendeu antes deve agora aguardar para recuperar o dinheiro aplicado, quando a Bolsa voltar a subir. Quem não tiver sangue frio pode vender uma parte das ações, aplicar em renda fixa ou comprar depois os mesmos papéis por um preço menor, reduzindo o prejuízo.

3 - Chegamos ao fundo do poço? É hora de comprar?
Ninguém sabe se o piso foi atingido. Quanto mais a bolsa cai, mais chance tem de subir. Porém, a recuperação só virá quando as incertezas globais diminuírem, o que pode demorar semanas ou anos. Pode valer a pena entrar agora, mas há risco de cair ainda mais.

4 - Devo reduzir o percentual de ações no fundo de previdência privada?
Não. Previdência é aplicação de longo prazo, quando aumentam as chances de recuperação. Quem sair na baixa poderá perder a subida da bolsa.

5 - Os juros baixos nos EUA e Europa são sustentáveis com maior risco de calote?
As taxas de juros costumam refletir o risco, que aumentou. Porém, os governos desses países - emissores e pagadores de juros - reduzem as taxas para impulsionar suas economias.

6 - Devo resgatar o FGTS aplicado em Vale e Petrobras?
Não é possível resgatar o dinheiro, salvo nos casos previstos (casa própria, doença, demissão etc). Quem sair das ações terá o dinheiro devolvido ao fundo, que rende 3% mais TR e perde para inflação. Por isso, é melhor esperar.

7 - Posso pagar menos IR com a bolsa em baixa?
O investidor pode descontar o prejuízo apurado em uma operação do IR incidente no ganho de capital obtido com ela. As corretoras têm ferramentas que ajudam a fazer isso.

8 - É hora de tirar dinheiro do banco e comprar imóveis?
Os imóveis já estão caros e as aplicações têm retorno garantido. Se houver retração na economia, o ritmo de alta vai desacelerar havendo possibilidade de redução de preços.

9 - Poupança, CDB e renda fixa serão afetados?
Não, devem continuar com taxas altas, atraindo cada vez mais investidores, devido ao aumento recente do juro.

10 - Vou viajar ao exterior. Devo comprar dólar já?
O ideal é observar o movimento da moeda, que pode subir, e ir comprando pequenas quantidades até a viagem. Caso o dólar suba, já se terá comprado com um valor menor. Se ocorrer o contrário, poderá se beneficiar de um preço melhor.

Renda fixa atrai investidores em época de instabilidade

A bolsa está arriscada e os mercados nervosos? O Brasil ainda tem os maiores juros do planeta para aplicações em renda fixa com baixo risco, que atraem investidores de todo o mundo em época de instabilidade global. São investimentos que têm rendimento bruto perto de 12,5%, a nova taxa de juros da dívida pública (Selic). Uma taxa que pode voltar a cair no início de 2012 se a crise segurar a inflação e a economia precisar de estímulo.

Para o investidor pessoa física, a melhor opção em renda fixa está no Tesouro Direto, site do governo que vende aos pequenos aplicadores títulos com o mesmo valor e taxa que oferece a bancos e fundos de investimento gigantes.

Quem precisar do dinheiro pode vender os papéis às quartas ao próprio Tesouro. Os CDBs só dão taxas boas (perto da Selic) para grandes investidores e os fundos de investimento cobram taxas de administração pesadas para pequenos volumes, tornando o retorno menor do que o da poupança.

Na semana passada, os papéis da dívida prefixada (que têm uma taxa predefinida) voltaram a subir com a perspectiva de redução dos juros em 2012. Antes do agravamento da crise, os investidores se voltavam para títulos pós-fixados, como as LFTs (Letras Financeiras do Tesouro), que pagam taxa Selic e têm menor risco de flutuação.

No Tesouro Direto era possível comprar na sexta uma LTN (Letra do Tesouro Nacional) com vencimento em 2017 com taxa de 12,47%. Para janeiro de 2013, a taxa era de 12,31% - embutia queda de 0,25 ponto nos juros em 2012. “É muito provável que haja uma migração de títulos pós para prefixados”, disse Alexandre Espírito Santo, professor do Ibmec-RJ.

Para Fabio Colombo, administrador de investimentos, os pós-fixados ainda deverão render mais do que os prefixados em agosto por conta do aumento de juros. “São opções de diversificação para investidores moderados e agressivos”, disse. “Dentro da corretora, o investidor tem a opção de aplicar no Tesouro Direto, que é mais barato e menos arriscado que um CDB ou um fundo. É um jeito de manter o dinheiro na corretora, para, quando a Bolsa voltar a subir, levar rapidamente os recursos de volta às ações”, disse Leandro Martins, da Walpires.

Fonte! Chasque publicado na edição do dia 08 de agosto de 2011, do Jornal do Comércio de Porto Alegre - RS.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Bolsa de Valores de São Paulo cai 5,72%, maior queda desde novembro de 2008

Agência Estado

Ninguém quer ser o último a apagar a luz. Foi por essa razão que o índice Bovespa caiu numa velocidade assustadora no pregão desta quinta-feira (4), perdendo o nível de 56 mil pontos já na abertura do pregão, os 55 mil pontos, dez minutos depois e, até a hora do almoço, já operava nos 52 mil pontos. A queda no pior momento da sessão ultrapassou 6% e, embora o Ibovespa tenha se recuperado um pouco depois disso, não teve um fechamento muito melhor. Nos EUA, os mercados acionários desabaram mais de 4%, e na Europa, entre 3% e 5%.

A Bolsa brasileira teve hoje queda de 5,72%, a maior desde 21 de novembro de 2008 (-6,45%), retrocedendo ao nível de 52.811,36 pontos, menor patamar desde 17 de julho de 2009 (52.072,49 pontos). Com o resultado desta quinta-feira, a Bolsa recuou em todos os pregões de agosto e já acumula perdas de 10,22% no mês. Em 2011, a queda do Ibovespa atinge 23,80%. Por causa do movimento frenético de fuga do risco, o volume financeiro foi bastante forte e totalizou R$ 9,645 bilhões. Os dados são preliminares.

O tombo decorreu de um movimento de "stop loss" (limite de perdas que os investidores aceitam), já visto na véspera, patrocinado pela piora do humor no mercado externo. Uma das causas foram declarações do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, que anunciou a reintrodução dos leilões de liquidez ilimitada com vencimento em seis meses. No mercado, correram informações de que o BCE havia reativado o programa de compra de bônus de governos e adquirido papéis de Portugal e da Irlanda, mas não de Itália e Espanha, levantando questionamentos de que a autoridade poderia não estar totalmente comprometida com o programa de compra de bônus. O movimento também sugere que a barreira para uma intervenção continua alta para economias debilitadas como as da Espanha e da Itália.

Os papéis dos bancos foram os mais prejudicados na Europa, em razão da exposição das instituições financeiras às dívidas soberanas. O índice FT-100 da Bolsa de Londres cedeu 3,43%, Frankfurt perdeu 3,40% no índice DAX, e o índice CAC-40 da Bolsa de Paris caiu 3,90%. Nos EUA, o Dow Jones tombou 4,31%, aos 11.383,68 pontos, o S&P-500 caiu 4,78%, aos 1.200,07 pontos, e o Nasdaq perdeu 5,08%, aos 2.556,39 pontos.

No Brasil, só uma ação subiu (JBS ON, +0,47%), enquanto as ações de companhias exportadoras foram as mais prejudicadas. Vale ON, -5,77%, Vale PNA, -5,39%, Petrobras ON, -7%, Petrobras PN, -7,36%. Na Nymex, o contrato futuro do petróleo para setembro desabou 5,76%, a US$ 86,63 o barril, menor nível desde fevereiro.

No setor bancário, Bradesco PN, -3,64%, Itaú Unibanco PN, -3,11%, BB ON, -4,95%, e Santander unit, -2,25%.

Fonte! Chasque publicado no sítio do Jornal do Comércio de Porto Alegre, no dia 04 de agosto de 2011. Abra as cancelas clicando em http://www.jornaldocomercio.com.br/.

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Nota! Continuo com o pensamento expresso no chasque anterior: é hora de ir às compras. Como não faço compras de ações diretamente via homeBroker, fiz as minhas compras comprando cotas no Clube de Investimentos, onde toda a minha família participa...

Saudações Tradicionalistas

Valdemar Engroff - o gaúcho taura

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Bovespa tem uma das maiores baixas do mundo

O Índice Bovespa chegou a cair 3,6% nesta manhã. Por volta das 13h, a baixa era de 2,6%, uma das maiores entre os principais mercados mundiais – só a Rússia e a Grécia tiveram desempenhos piores. No mesmo horário, a bolsa de Nova York tinha uma desvalorização de 0,5%.


O curioso é que a queda não é motivada por fatores específicos do Brasil, segundo os analistas ouvidos pelo blog. O que preocupa os investidores é o futuro da economia americana e a crise fiscal europeia. “O problema é que isso está provocando um medo generalizado. Nossos clientes veem a bolsa caindo e ligam desesperados, pedindo para vender”, diz Alfredo Sequeira, responsável pela mesa de investimentos de pessoas físicas da Fator Corretora. “É um movimento de manada. Não houve um fato muito diferente daquilo que todos já sabem sobre Estados Unidos e Europa.”

Com a queda de hoje, o Ibovespa já acumula uma baixa de 19% no ano e de 24% desde novembro de 2010, quando começou esse onda de desvalorização.

Fonte! Chasque publicado no dia de hoje - 03 de agosto de 2011, no Sítio (Blog) Blue Chips, por Thiago Bronzatto. Abra as cancelas clicando em http://exame.abril.com.br/blogs/blue-chips/

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Observação! Hora de ir às compras, nem que seja na compra de cotas de um clube ou fundo de investimentos em ações.

Baita abraço

Valdemar Engroff - o gaúcho taura

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

A Educação Financeira no Vale dos Sinos!

Bueno! Novo Hamburgo, a capital nacional do calçado é sede da Magnum Investimentos, uma das afiliadas da XP Investimentos. Veja abaixo a programação macanuda do mês de agosto, com palestras gratuitas e cursos.

Lembre-se que as palestras são uma das portas de entrada da gauchada para a educação financeira, com vários temas que serão abordados, de acordo com o calendário estabelecido no chasque.

Observação: para vislumbrar melhor o chasque abaixo, falor clicar nele duas vezes.
A Sede da Magnum fica na Av. Dr. maurício Cardoso, 1620.
Contatos para informações e/ou inscrição, pelo fone 051.3014.3700 ou pelo chasque eletrônico contato@magnuminvestimentos.com.

Visite também o sítio: http://www.magnuminvestimentos.com/

Como investir na bolsa sem nenhuma chance de perder

Fundos de capital protegido crescem no Brasil e atraem investidores que não topam correr riscos para ganhar com a renda variável



Fundos de capital protegido entregam, no pior dos cenários, o dinheiro inicialmente investido na íntegra

São Paulo - Principal índice da bolsa e termômetro do mercado de ações brasileiro, o Ibovespa acumula queda superior a 15% até agora. É certo que o tombo assusta os investidores que elegem a renda variável como alternativa para alavancar as aplicações financeiras. Mas há produtos no mercado que garantem retornos positivos em cenários tão ou mais nebulosos.
Quem aplica em fundos de capital protegido, por exemplo, tem a certeza de levar para casa pelo menos a quantia inicialmente investida. Isso acontece porque esses fundos trabalham com um prazo limitado de captação e funcionamento.

Terminada a arrecadação, os gestores calculam quanto do patrimônio deve ser alocado em ativos da renda fixa pré-fixados para que o resultado, após um determinado período, consiga remunerar o investidor na exata proporção da sua aplicação inicial. O restante do dinheiro vai para a renda variável, seja em opções do Ibovespa, seja em moedas estrangeiras ou commodities como o ouro.

Com o apelo da manutenção do principal a despeito de qualquer oscilação, a quantidade de fundos com essa característica quase dobrou nos últimos anos. De acordo com a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), o número passou de 40 em janeiro de 2002 para 75 em julho deste ano. O patrimônio acumulado neste meio tempo reforça o ganho de popularidade: a soma atual é de 5,8 bilhões de reais investidos, um salto de mais de 3.500% em nove anos.

Segundo Renato Santaniello, gestor de fundos estruturados do Santander, o sucesso pode ser explicado pelo fato de um mesmo produto contemplar dois tipos diferentes de investidor. "O conservador busca ter exposição ao ativo de risco, já que a aplicação garante a possibilidade de ganho na alta e na baixa sem o ônus de um eventual prejuízo", acredita. "Por outro lado, quem corre mais riscos e já investe em renda variável aloca uma parte dos recursos no fundo para não ter todo o patrimônio exposto à variação das ações”, diz o gestor.

Dos 19 fundos de capital protegido lançados pelo Santander até hoje, 14 aplicaram o percentual de renda variável em opções do Ibovespa. "Nosso melhor fundo chegou ao mercado bem no meio da crise de 2008 e rendeu 191% do CDI", afirma Santaniello.

A performance retrata a dinâmica destes fundos: o retorno foi quase o dobro do CDI, taxa de juros interbancária que baliza o rendimento de muitas aplicações na renda fixa, mas menor do que o registrado pelo Ibovespa, que rendeu mais de 82% apenas em 2009. Ou seja, o investidor garantiu exposição à renda variável sem aproveitar as máximas possibilidades de ganho ou perda.

Hoje, o único produto do Santander que permanece aberto para a captação recebe aportes até o dia 17 de agosto. Com taxa de administração de 2,5% ao ano, o fundo exige aplicação mínima de 5.000 reais e tem duração de dois anos. Se o Ibovespa oscilar entre -20% e 45% neste meio tempo e nunca atingir estas barreiras, o investidor embolsará a variação absoluta do índice ao término deste período.

Caso ambas as barreiras forem atingidas, a investidor ganhará uma taxa pré-fixada, definida pelo gestor depois do dia 17, quando o fundo começa a operar de fato. Se a valorização final do índice for negativa e a barreira dos 45% for alcançada em algum momento, o investidor ganhará a taxa pré-fixada acrescida do valor referente à baixa do Ibovespa. A pior das situações acontece se a variação do indicador for negativa e a barreira dos -25% for atingida algum dia. Neste caso, o investidor receberá apenas aquilo que aplicou inicialmente.

Para Santaniello, as incertezas sobre o aumento do teto da dívida nos Estados Unidos, a chance de insolvência na Grécia e a inflação no Brasil fazem com que o mercado, de maneira geral, não acredite em uma alta expressiva do Ibovespa nos próximos dois anos. "Para cenários como este, em que não há tendência muito bem definida de alta ou baixa, o fundo de capital protegido funciona muito bem", defende.

Apostando na mesma ideia, o Citi lançou o CitiFirst Capital Protegido III na última sexta-feira. A lógica é exatamente a mesma do produto do Santander. O que muda são as barreiras de alta e de baixa (+25% e -15%), o aporte mínimo (25.000 reais) e o tempo de funcionamento do fundo, que é de apenas um ano. Além da taxa de entrada de 2%, o investidor também pode arcar com uma taxa de administração que pode chegar a no máximo 0,17%.

Para quem deseja colocar o pé na renda variável sem tirar o corpo da renda fixa, outra possibilidade é aplicar no Bradesco FI Multimercado Principal Protegido. O fundo investe em títulos da renda fixa que rendem um determinado percentual de juros em 63 dias. A rentabilidade conseguida neste período é revertida na compra de opções do Ibovespa.

Apesar de ser mais acessível, com aplicação mínima de 1.000 reais, o produto não é indicado para quem deseja liquidez. Isso acontece porque até o prazo dos 63 dias terminar, o investidor não poderá solicitar o resgate de quotas. A taxa de administração é de 3% e a captação, que é aberta ao varejo a cada dois meses, poderá ser feita no dia 5 de agosto, próxima sexta-feira.

Fonte! Chaque e retrato publicados no sítio Portal Exame no dia 01 de agosto de 2011. Abra as cancelas do sítio clicando em http://exame.abril.com.br/ e dê uma camperiada.