quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Atitude 57! Educação Financeira - Agenda Dérivés de março!

Bueno! A melhor coisa que pode acontecer para o cidadão, depois de um árduo ano de trabalho, é tirar merecidas férias e sabe-se que a maioria da gauchada faz isso entre os meses de janeiro e fevereiro. Mas férias sem problemas, sem stress, somente quando são planejadas, inclusive financeiramente (mas isto vai ser contemplado em outro chasque (postagem)).

Agora, passado o carnaval, vamos voltar à lida, pois como se diz, "o ano começou de vez". E não deixemos de nos aprimorar com a Educação Financeira. E aí vai a agenda do mês de março da Dérivés de Porto Alegre:

Além do telefone e chasque eletrônico acima, podes também falar com Fabiano Dornelles pelo fone (51) 3027.9415.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Rentabilidade baixa deixa fundos DI pouco atrativos

Muitos fundos, como os referenciados nos Depósitos Interbancários, perdem força diante do arrefecimento dos juros e da queda da Selic
Meneghetti diz que rendimento do CDB deve superar os 10% neste ano.
Retrato: Marco Quintana / JC
Meneghetti diz que rendimento do CDB deve superar os 10% neste ano.A queda da taxa Selic, fixada em 10,5% pelo Comitê de Política Monetária em sua última reunião, tem como consequência o barateamento do crédito, o estímulo ao consumo e aos investimentos no País, mas, também, influencia a remuneração de quem aplica seu capital. Muitos fundos, como os referenciados nos Depósitos Interbancários (DI), têm a Selic como sua principal referência e perdem força diante do arrefecimento dos juros. Dependendo da queda, a poupança pode chegar a ser mais vantajosa do que ativos com o DI como parâmetro, a exemplo dos Certificados de Depósitos Bancários (CDBs). Agentes do mercado, porém, não visualizam grande mudança na rentabilidade com o novo panorama.

O professor de economia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs) Alfredo Meneghetti explica que mesmo tornando alguns investimentos menos rentáveis, a queda da Selic não tem impacto direto na poupança. Por isso mesmo, de acordo com ele, a poupança segue sendo menos atrativa quando comparada a outras opções tanto de renda fixa quanto renda variável. “Esse fato não deve trazer vantagens para caderneta de poupança, mesmo que essa aplicação tenha muitas vantagens, principalmente no que diz respeito ao recolhimento de Imposto de Renda, do qual é isenta”, diz.

Meneghetti, que também atua como consultor de finanças, esclarece que, no ano, o rendimento da poupança deve ficar em torno de 6% a 7%. Enquanto isso, o CDB, investimento mais popular entre os referenciados pelo DI, pode superar os 10%, mesmo com incidência do IR no momento do saque dos valores aplicados. O professor faz uma ressalva. Apesar de o CDB, assim como a poupança, não necessitar de taxa de administração (podendo ser contratado no banco do investidor), esse ativo deve render, pelo menos, 100% do DI para valer a pena. “O contrato solicitado deve render, no mínimo, 100% do DI, porque quando o cidadão conversa com o gerente, eventualmente não se combina esse percentual, o que é uma grande falha”, revela o professor. “Se não for combinado, o gerente vai dar 85% do DI, que renderia algo em torno de 7% a 8%, muito próximo à poupança”, completa.

Além disso, Meneghetti ressalta que a relação entre investir na poupança e no CBD não deve levar em conta somente os fatores conjunturais da economia, a exemplo dos movimentos da Selic. Ele explica que o CDB é vantajoso para quem tem disponibilidade de deixar o dinheiro na aplicação por mais de três anos. Durante período mais curto, a poupança, em função do não pagamento tributário, constitui um investimento mais seguro e vantajoso.

Quando levada em conta a inflação, os investimentos em CDB apresentam ganho real superior à poupança. O professor de finanças do grupo Ibmec, Luiz Filipe Rossi, lembra que a poupança não é indexada à inflação e, por isso, mesmo com as taxas de juros em queda, quem investe em fundos DI e CDB e não se contentar com o rendimento deve migrar para outras aplicações. “Acredito em uma migração para bolsa, já que o investidor vai ter que aceitar mais risco para ganhar mais, e a bolsa nesse momento é um investimento bastante volátil”, observa.

Diversificar é caminho para escapar de impactos da Selic

No caso dos fundos que têm como referência o rendimento do DI, a taxa de administração, que varia entre 0,5% a 4,5% ao no nas instituições financeiras e corretoras de valores, pode fazer cair o desempenho quando somada à queda da Selic. Ainda assim, analistas de investimentos não enxergam a poupança com melhor rendimento diante tanto dos fundos, quanto de outros investimentos que sofrem menos impacto com a baixa dos juros básicos. A orientação, porém, é sempre buscar por bancos e instituições que cobrem, no máximo, 2% na taxa de administração.

O executivo da área de renda fixa e sócio da Magnum Investimentos, Tales Jost, afirma que uma boa estratégia para lucrar no atual cenário é diversificar os investimentos apostando em aplicações com taxas duplamente compostas. Como exemplo, cita investimentos com rendimentos pré-fixados e associados a outro indexador. “Títulos públicos e debêntures de empresas, que pagam uma taxa pré-fixada, como 6,80% ao ano, no caso dos títulos, mais o IGPM ou o IPCA, projetados a 4,5% a 5% ao ano, já resultam em um desempenho melhor que a própria Selic”, destaca. Ele acrescenta que os fundos DI também podem ter esse tipo de composição pré-fixada, que sempre dá alguma segurança ao investidor.

O assessor de investimentos da Monte Bravo Alexandre Provenzano ainda acrescenta os fundos imobiliários e Letras de Crédito Imobiliários (LCI), ambos isentos de imposto de renda e mais rentáveis que a poupança no momento e com taxas de administração mais atrativas em relação aos fundos DI. Ter mais de uma aposta também é uma saída apontada pelo assessor para fugir aos movimentos pontuais do mercado. “A Solução é procurar diversificar os investimentos e não ficar exposto só a um tipo de risco, para ganhar tanto numa forma de aplicação quanto na outra”, sentencia Provenzano.

Fonte! Chasque de Mayara Bacelar, publicado no Jornal do Comércio de Porto Alegre - RS, na edição do dia 22 de fevereiro de 2012.

Acertar as contas com o Leão, agora, só pela internet

Quem estiver desobrigado de declarar deve verificar
restituições anteriores, lembra Levandovski
Retrato: João Mattos / JC
A Receita Federal publicou no dia 6 de fevereiro no Diário Oficial da União, as regras para a declaração do Imposto de Renda de Pessoa Física de 2012 (ano-base 2011). Pela primeira vez, os contribuintes serão obrigados a usar exclusivamente a internet. Com os formulários de papel extintos, será possível fazer a declaração entre 1 de março e 30 de abril.

As principais mudanças deste ano são a obrigatoriedade de apresentação da declaração para o contribuinte que, em 2011, recebeu rendimentos tributáveis cuja soma tenha sido superior a R$ 23.499,15 e, em relação à atividade rural, obteve receita bruta em valor superior a R$ 117.495,75.

Também houve o aumento do limite do desconto simplificado de 20% do valor dos rendimentos tributáveis na Declaração de Ajuste Anual para R$ 13.916,36. O contribuinte que, no ano-calendário de 2011, recebeu rendimentos tributáveis sujeitos ao ajuste anual, cuja soma tenha sido superior a R$ 10 milhões, está obrigado a utilizar o certificado digital na transmissão da declaração, bem como foi normatizada a dedução referente às doações em espécie, efetuadas aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente entre 1 de janeiro de 2012 e 30 de abril de 2012.

Para o superintendente-adjunto da Receita Federal da 10ª Região, Ademir Gomes de Oliveira, a certificação foi umas das principais mudanças e era uma necessidade que vinha sendo realizada pouco a pouco pela instituição.

Além disso, devem prestar contas com o Leão os residentes no Brasil que receberam rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma foi superior a R$ 23.499,15 ou quem recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40 mil.

Todo o contribuinte deve declarar pela internet, pelo programa de transmissão Receitanet, disponível no site da RFB na internet ou em disquete, nas agências do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal. O programa gerador deverá ser liberado até o dia 24 de fevereiro, segundo informações da Receita Federal.

O saldo do imposto pode ser pago em até oito quotas mensais e sucessivas, observado o seguinte: sendo que nenhuma quota deve ser inferior a R$ 50,00 e o imposto de valor inferior a R$ 100,00 deve ser pago em quota única.
Receita espera receber 25 milhões de declarações

A Receita Federal espera que 25 milhões de contribuintes entreguem a declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) de 2012, ano-base 2011. No ano passado, o número de pessoas que prestaram contas ao fisco somou 24,37 milhões. No Rio Grande do Sul, de acordo com o superintendente-adjunto da Receita Federal da 10ª Região, Ademir Gomes de Oliveira, o aumento deverá ser de aproximadamente 2%, devendo ser entregue cerca de 1,9 milhões de documentos.

A dedução no IR por dependente foi fixada em até R$ 1.889,64, enquanto o limite de abatimento com gastos com educação é de R$ 2.958,23. A dedução de gastos com empregada doméstica subiu de R$ 810,60, no ano passado, para R$ 866,60, em 2012. A multa para descumprimento de prazos tem como valor mínimo R$ 165,74 e como valor máximo de 20% do imposto sobre a renda devido.

Trabalho intenso nos escritórios vai até o mês de abril

Até o mês de abril, a atenção dos contadores e técnicos em contabilidade se volta quase que exclusivamente para o Imposto de Renda. As mudanças exigem maior dedicação dos profissionais. Para o conselheiro suplente da Câmara Técnica do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Jadson Gonçalves Ricarte, a normativa não trouxe grandes alterações e critica o reajuste de 4,5% abaixo da inflação na tabela do IR, pois no ano passado o limite era até R$ 22.487,25, e, em 2012, subiu para R$ 23.499,15. “Ainda vamos pagar mais imposto do que se fosse corrigido pela inflação, que ficou em torno de 6,5%”, salienta.
Apesar disso, ao longo do tempo as modernizações trazidas pela Receita Federal têm facilitado o dia a dia desses profissionais, apesar do aumento no volume de trabalho. “Quando fazíamos as declarações manuais, era mais difícil”, reconhece o contador Célio Levandovski.
Segundo ele, há um retrabalho realizado em muitas das obrigações fiscais e o nível de responsabilidade ficou ainda maior, pois as informações estão mais esmiuçadas e a base de dados da Receita também aumentou. O contador acredita que a nova versão que será disponibilizada no dia 24 de fevereiro será bem mais completa e lembra que é importante não deixar para fazer a declaração na última hora.
No escritório de Levandovski, o movimento até o final de abril será bastante focado no IR. “Alguns clientes já nos deram os arquivos com antecedência e montamos a base de dados para depois realizar a operação do imposto”, comenta.
A média de tempo gasto com cada cliente, segundo ele, é de aproximadamente uma hora e meia em cada operação, fora o tempo gasto na leitura das documentações e em todo o manual da RF. Ele aconselha que as pessoas procurem um profissional que possa orientá-las para que não percam tempo nem dinheiro. “Mesmo quem estiver desobrigado de declarar precisa verificar se não existem restituições anteriores.”
Dmed exige preparação das empresas
As empresas prestadoras de serviços de saúde e operadoras de planos privado de assistência à saúde têm até o último dia útil de março para entregar a Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (Dmed), que deve conter as informações de pagamentos recebidos por elas em 2011.
“Por causa da Dmed, sugerimos que as empresas obrigadas verifiquem os documentos comprobatórios para fins da DIRPF, pois esta é uma ferramenta muito importante de cruzamento da Receita Federal, o que podem levar diversos contribuintes a serem retidos na malha fina por divergências nestas informações”, conta Amadeu Matiello, consultor contábil da Confirp Contabilidade.
O objetivo da Dmed é fornecer informações para validar as despesas médicas e de saúde declaradas pelas pessoas físicas na Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (DIRPF), possibilitando à Receita Federal cruzar as informações e identificar as deduções indevidas de despesas médicas feitas pelos contribuintes.
Entrega antecipada traz benefício ao contribuinte
No dia 1 de março terá início o período para entrega da DIRPF - Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda, exercício 2012, do ano-base 2011. Para o diretor-executivo da Confirp Contabilidade, Richard Domingos, os primeiros dias são os melhores para o envio.
Segundo ele, quem entregar o material com antecedência receberá sua restituição antes. Além disso, em caso de problemas, o contribuinte terá tempo para resolvê-los, evitando a necessidade de realizar uma declaração retificadora, depois do prazo de entrega.
O superintendente-adjunto da Receita Federal da 10ª Região, Ademir Gomes de Oliveira, recomenda que o contribuinte deve, durante todo o ano, juntar, em uma pasta ou envelope, os documentos (recibos médicos, das escolas das crianças, de pagamentos do INSS do empregado doméstico, de doações aos fundos da Criança, da Cultura, e do Desporto etc) que pretende utilizar para comprovar as deduções que irá declarar no próximo exercício. “Ter este cuidado com a documentação facilita muito na hora de preencher a declaração e a posterior comprovação, caso seja necessário, se um dia cair em malha”, aconselha.
Os documentos devem ficar guardados por pelo menos cinco anos, período legal que a Receita tem para fiscalizar e cobrar diferenças encontradas nas declarações. “É muito importante que o contribuinte tenha cuidado na transcrição das informações dos documentos para os campos da Declaração, a fim de evitar a necessidade de correções e mesmo uma declaração retificadora, logo a seguir”, sugere.
Fonte! Chasque publicado no Jornal do Comércio de Porto Alegre - RS, edição do dia 15 de fevereiro de 2012, no Caderno Contabilidade.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Plano de Previdência não é só aposentadoria

Sim, este é o principal objetivo de uma previdência aberta ou fechada. Mas no caso das entidades de previdência fechada como a nossa, não é só isso.

Para um jovem que ingressa no mercado de trabalho talvez a última coisa que lhe venha a mente é pensar na aposentadoria.
O aqui e agora oferecem muitas e variadas alternativas para aplicar suas economias, como por exemplo, investir no conhecimento, realizar uma pós-graduação, comprar o primeiro carro, a viagem tão sonhada, aquisição da casa própria e tantas outras opções que as palavras aposentadoria, plano de benefício, previdência complementar, dificilmente serão lembradas.
Ocorre que, hoje, mais do que em outros tempos, decidir investir um percentual do salário, por menor que possa parecer num plano de benefício de uma Entidade Fechada de Previdência Complementar – EFPC é fundamental.
Aderir ao Plano de Benefício II - Plano Misto oferecido pela ASCAR e administrado pela FAPERS a todos os seus empregados, é iniciar um investimento pessoal onde todo aporte feito pelo participante a partir 3,5% até o percentual de 7,41% do salário de contribuição, terá em contra partida os mesmos valores até o limite de 7,41%, depositados pela ASCAR.

Este tipo de vantagem você não encontra em uma Previdência aberta, nem colocando seu dinheiro na poupança. Na FAPERS, alem de você aportar o seu dinheiro, a ASCAR coloca o mesmo valor que você e esses valores passam a integrar o Fundo de Pensão que é aplicado no mercado de capitais.

Mas não só isso.
O participante poderá elevar o seu percentual de aporte ao Plano em até 15%, alterando esse valor duas vezes ao ano para mais ou para menos nos meses de maio e novembro, com a prerrogativa e poder descontar até 12% no Imposto de Renda. Soma-se a todas essas vantagens o fato de que numa eventualidade ou mesmo numa fatalidade, o participante tenha que se afastar do trabalho por motivo de doença, venha se invalidar ou a situação extrema de falecimento, o plano oferece: Auxilio Doença, Aposentadoria por Invalidez e Pensão por Morte para todos que tenham aderido ao Plano de Benefício até doze meses do seu ingresso na ASCAR.
Portanto, PLANO DE PREVIDÊNCIA NÃO É SÓ APOSENTADORIA, principalmente em se tratando do Plano de Benefício II – Plano Misto da FAPERS.
Fonte! Chasque publicado no sítio da FAPERS (Fundação Assistencial e Previdenciária do Estado do Rio Grande do Sul ), no dia 06 de fevereiro de 2012. Abra ass porteiras clicando em http://www.fapers.org.br/noticias/noticia.php?noticia=30.
...........................................
Observação!
Trabalho na Ascar e faço parte da FAPERS, onde contribui com 8% mensalmente. Em contrapartida, a empresa contribui para a minha aposentadoria complementar com o percentual máximo: 7,41%. E se eu quiser, posso também contribuir com o percentual máximo estipulado para o associado da Fundação, que é de 15% do valor do meu salário, mensalmente.
A FAPERS, bem como os fundos fechados de pensão, pensam no futuro dos seus colaboradores. Mas eles não contemplam diretamente os familiares. Por isso, em 2008, contemplei a esposa e as duas filhas com um VGBL para cada uma. Esta será a aposentadoria complementar da minha família, toda ela contemplada.
Baita abraço
Valdemar Engroff - o gaúcho taura
Lotado na Gerência da Cliassificação e Certificação, no Escritório Central da ASCAR em Porto Alegre - RS.