domingo, 24 de fevereiro de 2013

Emater/RS-Ascar recertifica marcas de erva-mate

Arquivo: Emater / RS
A Emater/RS, por intermédio da Gerência de Classificação e Certificação, recertificou as marcas de erva-mate Ximango Nativa, Tradicional e Moída Grossa, produzidas pela Ximango Indústria de Erva-Mate, localizada em Ilópolis, na região alta do Vale do Taquari. A auditoria foi realizada com base no novo Manual para Certificação da Qualidade do Processo de Produção da Erva-mate, que define os requisitos a serem atendidos de acordo com as etapas referentes ao processo produtivo, abrangendo práticas agrícolas, acompanhamento técnico, atividade de transporte, industrialização, gestão ambiental e da qualidade, além de aspectos relativos à segurança dos trabalhadores.
 
Através de análises físico-químicas e microbiológicas, também foram verificadas as condições higiênico-sanitárias das marcas certificadas. A conformidade dos critérios de atendimento descritos no Manual são pré-requisitos para a obtenção do Certificado e do direito de estampar o Selo de Qualidade Emater/RS nas embalagens dos produtos. O Certificado emitido pela Emater/RS-Ascar é válido por três anos, desde que mantidas as condições originais da certificação, que são verificadas, periodicamente, através de auditorias de manutenção e análises físico-químicas. “Para a Emater, é uma grande satisfação conferir este certificado à Ximango, que foi uma das primeiras indústrias a aderir à certificação e continuar neste trabalho constante de aperfeiçoamento e melhoria do processo produtivo da erva-mate”, ressalta o gerente da Classificação e Certificação, Carlos Weydmann.

Além de garantir a rastreabilidade nas diversas fases de produção, diferenciar e valorizar o produto no mercado interno, a certificação da qualidade da erva-mate também é uma das estratégias para conquistar novos mercados, principalmente visando à exportação. “Para ganhar competitividade, é imprescindível que o produto possua um certificado de qualidade”, frisa o coordenador do Núcleo de Certificação de Produtos da Emater/RS-Ascar, Deniandro Rocha.


A Certificação da Qualidade do Processo de Produção da Erva-mate realizada pela Emater/RS-Ascar é voluntária, pioneira no País, e foi criada com o objetivo de qualificar um dos produtos símbolo do Rio Grande do Sul. “Ao adquirir uma erva-mate com o selo de Qualidade Emater/RS, o consumidor tem a garantia que o processo de produção, desde a lavoura até o ponto de venda, observou rígidas regras sanitárias e de higiene”, afirma Carlos Weydmann.

Fonte! Chasque publicado no Sítio eletrônico do JA (Jornal Agora), de Rio Grande - RS, do dia 21 de fevereiro de 2013. Abra as porteiras: 

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Os erros dos milionários

Conheça as mancadas financeiras de quem tem muito dinheiro, e saiba como evitá-las.


Nascido em 1916, no bairro carioca de Botafogo, Jorge Eduardo Guinle, mais conhecido por Jorginho Guinle, era herdeiro de uma das famílias mais ricas do Rio de Janeiro no início do século 20. O famoso playboy brasileiro morou no hotel Copacabana Palace (fundado por seu tio, Octávio Guinle, em 1923) e gastou boa parte de sua fortuna, estimada em quase US$ 100 milhões, com festas luxuosas, viagens pelo mundo, presentes e mulheres, muitas mulheres. Guinle desfrutou da intimidade de atrizes de Hollywood como Rita Hayworth, Marilyn Monroe e Ava Gardner. Gabava-se por nunca ter precisado trabalhar na vida e sua autobiografia foi titulada Um século de boa vida. 
 
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Romário, Mike Tyson, Michael Jackson e Clodovil Hernandes:
exemplos de má gestão financeira
 
Guinle morreu aos 88 anos, em 2004, falido e morando de favor no hotel que já não pertencia mais à sua família. Histórias de pessoas que chegam a amealhar patrimônios bilionários, que depois são rapidamente dilapidados, são mais comuns do que se imagina. O ídolo pop Michael Jackson é o exemplo mais conhecido. Ao morrer, em 2009, suas extravagâncias haviam deixado para seus herdeiros uma dívida estimada em US$ 500 milhões. As estripulias do boxeador Mike Tyson, que desperdiçou seu dinheiro com limousines, mansões, festas e bichinhos de estimação nada baratos, como tigres-brancos, também ilustram a situação. 
 
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Jorginho Guinle, o maior playboy do Brasil, nunca trabalhou
e gastou boa parte de sua fortuna com festas, viagens e mulheres
 
Entre os brasileiros, o falecido costureiro Clodovil Hernandes e o vivíssimo ex-jogador de futebol Romário, atual deputado federal pelo PSB-RJ, entram na lista dos que perderam muito dinheiro com má gestão financeira. Segundo consultores, extravagâncias, maus assessores e escândalos são os principais responsáveis pelos problemas financeiros de celebridades. Não são apenas famosos que perdem fortunas por erros na gestão do patrimônio. No Brasil, há pelo menos uma dezena de ex-ganhadores de prêmios de loteria que empobreceram em poucos anos. Mas também existem aqueles que construíram suas fortunas com suor e trabalho, ou simplesmente herdaram, e não souberam preservar o patrimônio conquistado. 
 
Todos, sem exceção, cometeram alguns erros bem comuns. De acordo com Ernesto Leme, sócio responsável pela área de Wealth Management da Claritas Investimentos, é difícil mudar padrões de comportamento financeiro. “Existe o deslumbramento inicial, que vem acompanhado da dificuldade em gerir o patrimônio, muitas vezes por acreditar que, quando se tem dinheiro, não é necessário se preocupar com isso”, afirma Leme. Segundo ele, é importante que as pessoas entendam que, sem gestão, o dinheiro não dura para sempre. “Em geral, quem tem muito dinheiro não se preocupa com o futuro, e esse é um dos principais erros dos endinheirados”, afirma. A seguir, confira os principais erros de gestão de patrimônio segundo um estudo da Claritas:
 
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Deslizes que valem milhões
 
Conheça os erros mais comuns dos milionários, segundo estudo da claritas investimentos:
 
1 Comprar brinquedos sofisticados
 
O primeiro equívoco é comprar ativos que geram despesas recorrentes. São brinquedos sofisticados como carros de luxo, iates, helicópteros e apartamentos no Exterior. Quem trabalhou tem direito a alguns prazeres, mas é preciso lembrar sempre que esses mimos vão criar despesas fixas mensais que consumirão parte da fortuna. Há casos em que o patrimônio que gera despesas chega a representar 30% ou 40% do total de ativos. O máximo recomendado é a mobilização de 10%. Imagine alguém que disponha de R$ 100 milhões. Se esse milionário possui cerca de R$ 30 milhões em brinquedos caros – e, em geral, pouco utilizados –, gastará em torno de 20% ao ano do valor com o capricho, sendo metade em depreciação, metade em manutenção. Imaginando que a outra parcela do patrimônio tenha sido investida a uma taxa real de 5% ao ano, depois do desconto do Imposto de Renda (15%), cerca de R$ 2,5 milhões foram subtraídos do total da fortuna.
 
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2 Falta de planejamento tributário
 
Outro erro comum é desprezar o planejamento tributário, o que faz com que o endinheirado pague mais imposto do que deveria. Um exemplo é o do investidor que tem várias aplicações financeiras em bancos ou gestores diferentes, pois pagará Imposto de Renda separadamente sobre cada uma delas. Se agrupar seus investimentos em um fundo exclusivo, ele pagará menos imposto e ainda poderá compensar eventuais prejuízos, sem abrir mão da diversificação.
 
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3 Falta de planejamento sucessório
 
É comum pensar que basta fazer um testamento para tornar tranquila a transferência dos bens para a família em caso de morte. Não é bem assim. Há muitos casos de famílias que, durante a fase de inventário, ficaram sem os recursos necessários para as despesas do dia a dia ou que tiveram que tomar empréstimos bancários para arcar com os custos do próprio inventário. É para isso que existem os planos de previdência, que não entram no inventário, estando disponíveis aos beneficiários imediatamente. Para planos com patrimônio acima de R$ 5 milhões, é possível formar um fundo exclusivo, com taxa de administração menor do que a média de 3% cobrada pelos planos abertos. 
 
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4 Brincar no mercado
 
Além de perder dinheiro por não contar com a ajuda de especialistas, passar o dia focado nos investimentos pode causar prejuízos. É o caso do médico ou advogado que perderá caras horas de trabalho operando no homebroker. O custo de contratação de um profissional para gerir os investimentos é irrisório na comparação com as perdas que eles certamente irão sofrer.
 
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5 Alavancagem
 
Alavancagem nada mais é do que usar uma liquidez que você não tem para investir. O resultado pode ser uma perda dupla: ter prejuízo com a operação no mercado de capitais e ainda ter de arrumar dinheiro para devolver a quem emprestou. Há casos de milionários com uma Ferrari na garagem e que, da noite para o dia, ficaram sem recursos para pagar a conta de luz.
 
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 Fonte! Chasque de Patrícia Alves, publicado no sítio da Revista Isto É Dinheiro, no dia 15 de fevereiro de 2013. Abra as porteiras clicando em http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/112047_OS+ERROS+DOS+MILIONARIOS

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Pouco dinheiro faz muita grana

Se você mudar pequenos hábitos, economizará o suficiente para trocar de carro, reformar sua casa e até comprar um novo imóvel
 
 - Crédito: Ilustrações: Cláudio Duarte
Você já se deu conta de que economizando uma graninha em happy hour poderia, em pouco tempo, trocar de carro? se deixasse de ir ao restaurante com os amigos uma vez por mês, guardaria dinheiro suficiente para, em dez anos, adquirir a casa própria ou comprar um apartamento maior? A lógica é simples. Quanto antes você começar a investir, maior será o volume acumulado — e estamos falando em menos de uma década.

A desculpa de que não sobra dinheiro para os investimentos não cola. lembre-se de um dos principais mandamentos de finanças pessoais: o importante não é quanto você ganha, mas como gasta seus recursos. Aos 25 anos, parte do salário, mesmo que ele ainda seja baixo, costuma ficar comprometida com outros objetivos: compra do carro, prestações da casa própria, pósgraduação e viagens. Ainda assim, é possível fazer sobrar algum trocado.

Quer saber como? A pizza com refrigerante em casa, toda semana, custa cerca de 40 reais, considerando o preço da pizza mais a taxa de entrega cobrados pelos restaurantes da zona oeste de são Paulo. essa quantia acumulada em um mês representa 160 reais. Ao longo de um ano, o valor somado com rendimento de 0,71% ao mês alcançaria 2 042 reais. em cinco anos, somaria 9 702 reais, segundo cálculos de clodoir Vieira, economista-chefe da souza Barros corretora, de são Paulo.
Para ele, quando não está sobrando grana para as metas futuras, é preciso repensar gastos que caíram na rotina (veja simulações nas tabelas desta reportagem). A relações-públicas paulistana Karina Louzada, de 34 anos, começou a poupar desde os 19 anos, seguindo a recomendação dos pais.

Todo mês, ela deposita uma parte de seus rendimentos em dois planos de previdência. O primeiro deles foi contratado em 1993, logo que Karina arranjou um estágio, no primeiro ano de faculdade. Nessa época ela depositava menos de 50 reais, dinheiro que economizava assistindo a filmes em casa em vez de ir ao cinema.

Em 2003, ela passou a contribuir também para um segundo plano, ambos de perfil conservador, com a carteira concentrada em renda fixa. Hoje, funcionária de uma seguradora com atuação mundial e com o salário bem maior do que na época em que era estagiária, Karina resolveu aumentar os depósitos mensais para 173 reais e 250 reais, respectivamente, nos diferentes planos.

Com base nessa realidade, a seguradora prevê que, aos 60 anos, ela terá uma renda mensal vitalícia de 1 500 reais, somando os dois benefícios. “A quantia complementará outros rendimentos que me programo para ter lá na frente, quando me aposentar”, afirma.
 















































Sem Imposto de Renda 

 Uma parte dos gastos com diversão pode ser revertida para o planejamento futuro e render muito no longo prazo, pois os ganhos sobre o capital sempre são reinvestidos (juro composto).

Nesse caso, um dos produtos financeiros mais rentáveis é a previdência complementar. Muita gente ainda acha que o investimento em previdência é só para a aposentadoria. Esse produto financeiro oferece diversas vantagens para o pequeno poupador. Uma delas é tributária.

O imposto que incide sobre as aplicações de previdência é menor em relação às outras modalidades. Se você busca segurança em suas aplicações e pode deixar a grana render por mais de dez anos, para que as compensações tributárias realmente valham a pena, este é um investimento quase imbatível.

Uma simulação feita com 200 reais ao mês em plano de aposentadoria balanceado para jovens de perfil arriscado (com até 49% de renda variável em carteira) somaria 107 500 reais em dez anos, conforme cálculos da empresa Towers Watson, líder global de serviços profissionais.

É dinheiro suficiente para reformar com tranquilidade sua casa ou comprar um pequeno apartamento no interior. Uma das vantagens dos produtos de previdência Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) e Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) é a ausência de incidência de Imposto de Renda (IR) durante os depósitos.

“Em dez anos com depósitos regulares, a taxa de administração do plano (se não superior a 1% ao ano) pode ser compensada pela rentabilidade livre de impostos durante os aportes”, explica Evandro Oliveira, consultor sênior da área de previdência da Towers Watson.

A partir dos 35 anos, as despesas fixas aumentam em função de moradia, carro e família. Ainda assim, seu salário tende a ser maior do que no início da carreira. É a hora de priorizar o aumento da reserva no investimento, principalmente se você começou com pouco.

Aportes de 800 reais em um plano de aposentadoria de perfil moderado (renda variável até 15%) somariam 229 600 reais em dez anos, segundo cálculos da Towers Watson. Com essa grana você pode comprar uma nova casa ou apartamento, ou então trocar de imóvel, se você busca uma moradia mais espaçosa.
 
Depois dos 40 

 Aos 45 anos, a recomendação é que o investidor assuma menos riscos porque seus compromissos financeiros e pessoais são maiores. Teoricamente, nessa etapa de vida a pessoa está no auge da carreira e seria possível poupar um pouco mais. Se aplicar 1 500 reais mensais em um plano de previdência conservador (100% em renda fixa), passada uma década, dos 45 aos 54 anos, essa reserva atingiria 241 700 reais. O cálculo para o acúmulo de recursos, entre 25 e 54 anos, considerou a migração da grana nas diversas fases da vida: da mais arriscada, no fim de dez anos, para a carteira moderada.

Novamente, passados dez anos, a pessoa migra do moderado para assumir uma carteira mais conservadora. Somando todos os valores acumulados em cada uma das etapas, ela chegará ao fim do período com 578 800 de reserva e poderá planejar tranquilamente o que fazer com o dinheiro.

O recurso não deve ser encarado como a reserva que você deve formar durante a fase mais produtiva de sua vida — ele representa as pequenas economias que são feitas ao longo dos anos, sem prejudicar seu padrão de vida e que vão lhe garantir grandes prazeres no futuro. É um bom dinheiro que exige somente economizar um pizza por semana ou uma ida ao restaurante por mês.
 
Como multiplicar seu dinheiro

Com depósitos mensais fixos você obtém uma boa grana ao fim de 10 anos. Os aportes sobem conforme a idade, porque sua capacidade de poupança tende a aumentar

Fonte! Chasque publicado no sítio da Revista Você S/A, por Adrina Aguilar, em 10 de julho de 2012. Abra as porteiras clicando em: http://vocesa.abril.com.br/organize-suas-financas/materia/dinheiro-planejamento-pouco-dinheiro-faz-muita-grana-704962.shtml?utm_source=redesabril_vocesa&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_vocesa.

As ilustrações contidas no chasque são de Claudio Duarte.
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Observação 1 - Para conseguir ver o conteúdo da última ilustração, clicar para ampliar.

Observação 2 - Um pouco de educação financeira é o suficente para perceber que as torneiras financeiras precisam ser fechadas. Segundo estes passos, do que tu NÃO deves fazer e os passos para fazer o dinheiro render estão muito bem explicados neste chasque.

Já vi em minimercado, o vivente comprar três latões de cerveja gelada .... e pagar com cartão de crédito.... no meio da semana.... é claro que isto nunca se deve fazer!

Baita abraço

Valdemar Engroff - o gaúcho taura.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Atitude 68! Comparação: Atleta profissional x torcedor de arquibancada!

Bueno! A Revista Isto É Dinheiro, edição  nº 796, do dia 16 de janeiro do corrente ano traz um chasque (reportagem) que me chamou atenção: "Ele Pilota o Dinheiro dos Atletas".

Crédito: Cultura Mix - http://www.culturamix.com.br
O chasque nos traz histórias de atletas, das mais variadas modalidades esportivas, que, ao ganhar "rios de dinheiro" (muito), guardam parte do muito que ganham para fins de aposentadoria. E o profissional da área de finanças citado é Pedro Boesel, que nos esportes é piloto de corridas e nas finanças é diretor da XP Sports, que é "uma divisão da corretora carioca especializada na gestão de fortuna de atletas e em menos de um ano já administra R$ 18 milhões do patrimônio pessoal de 42 atletas, de modalidades como Stock Car, MMA e futebol".

Sabemos todos que nas mais diversas modalidades esportivas, em especial no futebol profissional, muitos atletas, gabaritadas pelo seu talento dentro das quatro linhas, depois de pendurar as chuteiras, não enxergam nenhuma luz no final do túnel, pois, não se prepararam para a aposentadoria, ou seja, gastaram seus gordos ganhos com passivos patrimoniais, como mansões, carrões, e todo tipo de investimentos que não trazem renda.

A revista traz dados estarrecedores, onde "cerca de 50% dos atletas entram em falência depois de três anos de aposentadoria e o número sobe para 80% depois de cinco anos". Também traz uma tabela de investimentos para fins de aposentadoria, para quem ganha R$ 150 mil mensais, poupando 30% deste valor, com rendimento médio de 0,9% mensais:

Poupando por cinco anos:
> Valor acumulado: R$ 3,56 milhões
> Renda mensal vitalícia: R$ 32,35 mil
Poupando por dez anos:
> Valor acumulado: R$ 9,67 milhões
> Renda mensal vitalícia: R$ 87,8 mil
Poupando por quinze anos:
> Valor acumulado: R$ 20,16 milhões
> Renda Mensal Vitalícia: R$ 183,35 mil

Fora das quatro linhas

Bueno! Não sou atleta. Nunca joguei futebol nem em campo de várzea e milhões de gaúchos e brasileiros não são atletas e nunca serão. Estes, no máximo, estarão FORA das quatro linhas. Poderão estar nas arquibancadas dos estádios, dos ginásios, dos autódromos, torcendo (e ajudando a manter as instituições esportivas, seu time, seus ídolos, etc)...

E estes NÃO ganham RIOS DE DINHEIRO como um pequeno percentual de atletas profissionais ganha, como os atletas de ponta do futebol brasileiro e mundial.

Salientamos também que a vida produtiva dentro das quatro linhas de um atleta varia de doze até vinte anos (ou mais). É o espaço de tempo que este atleta tem para se preparar pra quando parar na atividade esportiva. No meu caso e no da grande maioria, deve-se trabalhar no mínimo 35 anos e, com esta qualidade de vida atual, apareceu a longevidade, fazendo com que a gente viva mais e mais.

Vivendo mais, NÃO PODEMOS FAZER como os atletas relapsos com o seu dinheiro. É preciso investir desde o recebimento do seu primeiro ordenado, do seu primeiro emprego, PARA FINS DE APOSENTADORIA.

Só que infelizmente a grande maioria ainda não acordou para este detalhe e não faz este investimento, fruto da falta de educação financeira.

Vamos diminuir os valores projetados pela Revista Isto É Dinheiro (acima), para quem ganha R$ 150 mil. Digamos que tu ganhes muito bem (R$ 15 mil mensais), poupando 30% deste valor, com rendimento médio de 0,9% mensais, então:


Meus pais: Seu Valdomiro com 79 anos e Maria Hedy com 74 anos de idade
 Poupando por cinco anos:
> Valor acumulado: R$ 356 mil
> Renda mensal vitalícia: R$ 3,235 mil
Poupando por dez anos:
> Valor acumulado: R$ 967 mil
> Renda mensal vitalícia: R$ 8,78 mil
Poupando por quinze anos:
> Valor acumulado: R$ 2,016 milhões
> Renda Mensal Vitalícia: R$ 18,335 mil

Vamos agora projetar para o torcedor que ganha pouco: apenas R$ 1.500,00 mensais, também investindo 30% e tendo um rendimento médio também de 0,9% mensais:

Poupando por cinco anos:
> Valor acumulado: R$ 35,6 mil
> Renda mensal vitalícia: R$ 323,50
Poupando por dez anos:
> Valor acumulado: R$ 96,7 mil
> Renda mensal vitalícia: R$ 878,00
Poupando por quinze anos:
> Valor acumulado: R$ 201,6 mil
> Renda Mensal Vitalícia: R$ 1,833 mil

Devemos lembrá-lo que, se começares a investir desde o primeiro salário, vais investir no mínimo 35 anos, podendo passar até dos 40 anos investindo. Aí muda de figura o valor acumulado pra quando tu realmente parares de trabalhar.


Outro dado que devemos levar em conta o que trouxe a mesma revista, da edição 775, de 15 de agosto de 2012: "o investidor deve economizar 300 vezes a renda mensal para se aposentar". Este mesmo dado foi trazido por Augusto Saboya, em palestra na Expo Money Porto Alegre,em dezembro de 2011.


Num raciocínio rápido, concluímos que:
1 - Para uma aposentadoria complementar de R$ 1.000,00, o capital necessário é de R$ 300 mil;
2 - O capital de R$ 600 mil nos garante uma aposentadoria complementar de R$ 2.000,00 e assim por diante. Basta fazer a projeção.

E então! Não vais te preparar para ter uma aposentadoria complementar???? Vais depender somente do benefício do INSS??? 

Cuidado! Pensando assim, tu vais depender financeiramente dos teus filhos na velhice (e dos teus genros e noras), assim com eu e meus irmãos  estamos dando guarida aos nossos pais, que são aposentados somente com um salário mínimo cada, ou seja, são condenados à pobreza permanente.

Baita abraço

Valdemar Engroff - o gaúcho taura