terça-feira, 26 de março de 2013

Após recorde, vendas do Tesouro Direto caem 63% em fevereiro

Em fevereiro, vendas de títulos do Tesouro Direto somaram R$ 236 milhões.
No 1º mês deste ano, vendas totalizaram R$ 630 milhões, valor recorde.


As vendas de títulos públicos por meio do Tesouro Direto recuaram 63% em fevereiro deste ano, quando somaram R$ 236 milhões, segundo números divulgados nesta sexta-feira (15) pela Secretaria do Tesouro Nacional. Em janeiro deste ano, haviam somado R$ 630 milhões.

No Tesouro Direto, criado em janeiro de 2002, os investidores pessoa física podem comprar títulos públicos pela internet, por intermédio de um banco ou corretora, sem precisar aplicar em um fundo de investimentos para isso.

Em fevereiro, o estoque total de títulos do Tesouro Direto alcançou R$ 9,41 bilhões, o que significa aumento de 1,1% em relação ao mês anterior (R$ 9,31 bilhões) e aumento de 20,3% sobre fevereiro de 2012 (R$ 7,82 bilhões).

Alto volume de vencimentos em janeiro
O alto valor de vendas de janeiro deste ano, segundo informou na ocasião o Tesouro Nacional, estava relacionado com o forte volume de vencimentos registrado no mês retrasado, no valor de R$ 1,02 bilhão. Boa parte destes recursos acabaram sendo reaplicados em títulos públicos, o que gerou o recorde registrado no mês retrasado.

Títulos mais procurados, prazo e novos participantes
Os títulos mais demandados pelos investidores em fevereiro foram os indexados ao IPCA (NTN-B e NTN-B Principal), cuja participação nas vendas atingiu 66,3%, informou o Tesouro Nacional.

Os títulos prefixados (LTN e NTN-F) corresponderam a 22,3% do total e os indexados à taxa Selic (LFT), 11,4%, segundo a instituição.

"Em relação ao prazo de emissão, 46% das vendas no Tesouro Direto no mês corresponderam a títulos com vencimentos acima de 10 anos. As vendas de títulos com prazo entre 5 e 10 anos representaram 25% e as com prazo entre 1 e 5 anos, 28% do total", informou a instituição.

Em fevereiro, de acordo com o governo, 4.042 novos participantes se cadastraram no Tesouro Direto. O número total de investidores cadastrados ao fim do mês atingiu 338.327, o que representa aumento de 17,8% nos últimos doze meses, diz o Tesouro Nacional.

Cobrança do Imposto de Renda
No Tesouro Direto, assim como no caso dos fundos de investimento, há cobrança do Imposto de Renda. A aliquota do IR é regressiva em ambos os casos. Ou seja, quanto mais tempo os recursos ficam aplicados, menor será o IR pago pelo investidor.

Para aplicações de até seis meses, a alíquota do IR é de 22,5%, caindo para 20% entre seis meses e um ano. Se o prazo da aplicação superar um ano, mas ela for retirada antes de completar o segundo ano, o IR fica em 17,5%. Acima de dois anos de prazo, a alíquota é de 15%.

Fonte! Chasque publicado no dia 15 de março de 2013 no sítio do G1. Abra as porteiras: http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2013/03/apos-recorde-vendas-do-tesouro-direto-caem-63-em-fevereiro.html

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