segunda-feira, 17 de junho de 2013

Tesouro volta a render acima de 10% anuais

Depois de um ano, elevação da taxa Selic melhora o desempenho dos títulos públicos vendidos através da internet
 
Depois de um ano, os títulos públicos vendidos via internet - modalidade chamada de Tesouro Direto - voltaram a oferecer ao investidor remuneração acima de 10%. Os ganhos haviam caído  devido à política de corte de juros do governo. É que o desempenho dos papéis acompanha o juro básico, a taxa Selic, que, em outubro de 2012, chegou a 7,25% ao ano, a mínima histórica e que durou até abril deste ano.

Com a retomada dos aumentos da Selic para conter a inflação - os juros subiram gradativamente até os atuais 8% ao ano e há perspectiva de mais elevação nos próximos meses -, os títulos do Tesouro Direto voltaram a render dois dígitos. Entre os papéis prefixados, cuja rentabilidade é definida no momento da compra, a chamada NTN-F (Nota do Tesouro Nacional Série F) com vencimento em 2023 oferecia rendimento de 10,75% ao ano, para quem comprava na última sexta-feira. Esse patamar não era alcançado desde junho de 2012. 

A LTN (Letra do Tesouro Nacional) com vencimento em 2016 pagava juros de 10,29% ao ano aos investidores na última sexta-feira, retomando o nível de abril do ano passado. Os títulos pós-fixados, cujo ganho é corrigido por algum índice (como o IPCA, que mede a inflação oficial), também estão mais atraentes do que há um ano. A NTN-B Principal (Nota do Tesouro Nacional Série B Principal), mais procurada pelos investidores, oferece juros reais (descontada a inflação do período) de 5,3% ao ano no caso do papel com vencimento em 2035.

Na avaliação de especialistas, o nível de rendimento dos títulos públicos não deve subir muito além do atual no curto prazo porque a taxa Selic, embora em tendência de alta, não deve voltar a patamares de anos anteriores, em dois dígitos. Estimativas de economistas consultados na última pesquisa do Banco Central apontam o juro básico em 8,75% ao ano no fim de 2013 até dezembro de 2014. 

“O fato é que a renda fixa não rende mais o que rendia no passado. Nos últimos meses, a maioria dos investimentos de renda fixa perdeu para a inflação. É preciso garimpar por rentabilidade”, diz Aline Rabelo, coordenadora do Investmania, rede social de investidores.

É importante destacar que, no caso do título prefixado, cujo desempenho é estabelecido no momento da aquisição, o investidor que compra o papel agora deixa de aproveitar o cenário de aumento de juros no futuro. O aplicador pode ainda perder dinheiro se vender o papel antes do vencimento. Isso porque, nessa negociação, é feito um desconto definido em razão da Selic do momento. Ou seja, quanto mais alta a Selic, maior será o desconto no preço do título na venda antes do prazo.

 Fonte! Chasque publicado nas páginas do Jornal do Comércio de Porto Alegre, na edição do dia 17 de junho de 2013.

sábado, 8 de junho de 2013

Expo Money reúne especialistas em Florianópolis para debater finanças

A Expo Money, maior evento de educação financeira e de investimentos da América Latina, será realizada em Florianópolis nos dias 26 e 27, no Centrosul. A feira, voltada a pessoas que desejam aprender como cuidar de suas finanças e aumentar seu conhecimento sobre o funcionamento do mercado financeiro e de investimentos, debate também fundo o crédito imobiliário. A feira é aberta ao público e podem participar desde iniciantes em educação financeira, que querem organizar sua vida financeira, até especialistas, que querem explorar ou diversificar sua carteira de investimentos.

Neste ano, o circuito nacional da Expo Money conta com a curadoria da jornalista e comentarista da Globo, Mara Luquet. O principal desafio da curadora é aproximar a nova classe C não só para importância do planejamento financeiro, investimentos e do consumo consciente, mas também despertar o poder do empreendedorismo e do investimento na própria carreira.

As palestras e exposições tratarão de temas desde como funciona a aposentadoria de craques de futebol até planejamento financeiro, empreendedorismo e franquias. Os interessados em participar da Expo Money podem se inscrever no site do evento.

Organizado pela Geo Eventos, o circuito foi criado em outubro de 2003, em São Paulo, e atualmente percorre 13 cidades brasileiras:
Curitiba (PR),
Fortaleza (CE),
Salvador (BA),
Ribeirão Preto (SP),
Recife (PE),
Florianópolis (SC),
Brasília (DF), Goiânia (GO),
São Paulo (SP),
Belo Horizonte (MG),
Vitória (ES),
Rio de Janeiro (RJ) e
Porto Alegre (RS).

Fonte! Chasque publicado no síio Portal Lajeado. Abra as porteiras: http://www.portallageano.com.br/noticias/7278/expo-money-reune-especialistas-em-florianopolis-para-debater-financas.

Gaúcho tenta reaver meio milhão perdido com Madoff

Investidor que perdeu R$ 500 mil no esquema financeiro ganhou na primeira instância da Justiça direito a indenização e a receber seu dinheiro

Um engenheiro gaúcho que perdeu R$ 500 mil no escândalo bilionário da pirâmide financeira montada por um figurão de Wall Street está mais perto de ter seu dinheiro de volta. A Justiça estadual condenou o Itaú Unibanco a devolver ao cliente todo o valor aplicado nos Estados Unidos em fundos geridos por Bernard Madoff, além de pagar R$ 30 mil por danos morais.

O esquema, que ruiu no cambaleante mercado financeiro no final de 2008, é considerado uma das maiores fraudes da história. Ao todo, foram mais de 3 milhões de investidores prejudicados ao redor do mundo, em um golpe que chega a impressionante cifra de US$ 63 bilhões. Sete meses depois, o megainvestidor americano foi condenado a 150 anos de prisão por 11 crimes, entre os quais fraude, lavagem de dinheiro e perjúrio.

Bernie, como era conhecido entre os amigos, aproveitou-se de sua reputação para construir um esquema ilícito que mistura negócios e laços sociais. As pessoas se sentiam orgulhosas por estarem na lista de clientes do corretor.

Não à toa, enquanto o mundo estava em meio a uma das piores crises financeiras, o fundo de investimento gerido por Madoff rendia de 10% a 12% ao ano. O segredo do sucesso consistia em remunerar os clientes mais antigos com o dinheiro dos novos investidores, sem produzir rendimentos reais – clássico esquema de pirâmide.

No entendimento da Justiça, o banco deve ressarcir as perdas porque estimulou o investidor a aplicar os recursos em tais fundos, garantindo que tinham rígido controle de riscos e maior rentabilidade. Em um dos e-mails trocados na época, funcionários da instituição qualificam Madoff como "papa" dos investimentos.

– Não se trata de um grande investidor. Pelo contrário, era a poupança de alguém que trabalhou a vida inteira e que não conhecia o mercado financeiro. Confiava na qualificação dos funcionários do banco, que deveriam ter percebido que o rendimento era muito alto para um investimento sem risco – afirma Fernando Hackmann Rodrigues, advogado do engenheiro.

Engenheiro buscava mais segurança

Foi justamente a vontade de não correr riscos que levou o investidor gaúcho a ser vítima de uma das maiores fraudes financeiras da história. Com medo da instabilidade econômica brasileira, aceitou a recomendação de funcionários de seu banco para mandar parte dos investimentos ao Exterior.
Quando viu na televisão a denúncia de pirâmide financeira nos EUA, nem imaginou que estaria na lista de lesados. A surpresa foi grande quando, um dia depois, recebeu a ligação de um funcionário do banco afirmando que o investimento dificilmente seria recuperado. Abalado, demorou algumas semanas até criar coragem para contar à família.

– O que mais me incomoda é que perdi tudo mesmo fazendo tudo certo e estando em dia com a Receita Federal e com o Banco Central.

E nunca fui informado de que havia esse risco – conta o engenheiro.

Depois do ocorrido, garante que investir no Exterior "nunca mais".

Contraponto

O que diz o Itaú Unibanco
O banco afirma que não comenta processos que ainda não transitaram em julgado, mas vai recorrer da decisão da Justiça.

O esquema que ruiu

Pirâmides financeiras como as de Madoff não são novidade. Chamadas de esquema Ponzi, em alusão ao italiano Carlo Ponzi, que ganhou fortunas prometendo dinheiro rápido a pequenos empresários entre 1918 e 1920, já causaram prejuízos ao redor do mundo.

Nos EUA, a empresa de Madoff prometia rendimentos de 10% a 12% ao ano.
Em vez de investir as aplicações, Madoff usava o dinheiro dos novos investidores para pagar os rendimentos dos mais antigos. Enquanto houvesse gente entrando, o esquema funcionava. Nem mesmo a crise havia lhe atingido: seus investimentos cresceram 5,6% até novembro de 2008, enquanto o valor das empresas nas quais supostamente investia tinha encolhido 37,7%.
Com a intensificação da crise financeira, o número de saques aumentou e Madoff ficou sem dinheiro para cobri-los. A fraude causou prejuízo de US$ 63 bilhões.

De Porto Alegre a Manhattan

Como o investidor gaúcho se tornou vítima de um golpe a 8,2 mil quilômetros de distância
Em 2008, o aplicador abre uma conta no banco Itaú em Miami, por meio de uma agência aqui no Brasil.

Com orientações de especialistas do banco, fez aplicações nos fundos de Madoff, sob a garantia de que seriam os melhores do mercado, com rígido controle de riscos e com maior rentabilidade.
A notícia de que o fundo se tratava de uma pirâmide chega aos jornais.

O investidor gaúcho, que perdeu cerca de R$ 500 mil com a fraude, procura a Justiça alegando que o banco deveria ressarcir o prejuízo.

No final de maio deste ano, a Justiça condena – em primeira instância – o banco Itaú a devolver ao investidor todo o valor aplicado em fundos geridos por Madoff e pagar indenização de R$ 30 mil por danos morais.

O glamour de Bernie

Tal como o rei Midas, na mitologia grega, tudo que Bernard Madoff tocava se transformava em riqueza. Enquanto empresas sofriam com o colapso do sistema imobiliário, o naufrágio da indústria automobilística e o mergulho na recessão nos EUA, seu fundo crescia de forma constante e sólida.
Aplicar no fundo de Bernie, como era chamado pelos amigos, era um sinal de prestígio. A credibilidade do corretor, que já havia sido presidente da Nasdaq, a bolsa das empresas de tecnologia, foi o suficiente para atrair milhares de clientes em busca de ganhos altos em tempos de crise.
Na delegacia de polícia, para onde foi levado logo após a descoberta do golpe, Madoff admitiu ter montado um gigantesco esquema tipo pirâmide.

O que torna o golpe único é o calibre dos investidores enganados. Bancos globais enterraram mais de US$ 30 bilhões num esquema que deveria ter despertado suspeitas.

Como se precaver

Investigue antes de investirA informação é a primeira linha de defesa contra golpes financeiros. A formação do investidor é uma atividade permanente. Procure conhecer o mercado antes de investir, não apenas quando decide investir.

Desconfie de promessas de retornos altos com baixo risco
Rentabilidade e risco costumam andar de mãos dadas. Se é bom demais para ser verdade, provavelmente não o é.

Baseie sua decisão em questões objetivasGolpistas são normalmente pessoas simpáticas e que estão habituadas a mentir, por isso, tenha um espírito crítico.

Não tenha receio de fazer perguntas
Golpistas costumam questionar sua inteligência para compreender a proposta de investimento, na esperança de que você se cale.

Tenha certeza de que entendeu os riscosAs características do investimento devem estar claras antes de aplicar.

Decida com calma
Desconfie de oportunidades apresentadas como imperdíveis que exigem, por qualquer motivo, uma decisão imediata. Se você não consegue explicar as principais características do investimento escolhido, é porque não o entendeu.

Fonte! Página eletrônica do jornal Zero Hora, publicado no dia 06 de junho. Chasque de Cadu Caldas. Abra as porteiras: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/economia/noticia/2013/06/gaucho-tenta-reaver-meio-milhao-perdido-com-madoff-4162557.html

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Falta cuidado ao separar o lixo

Muitos materiais que não deveriam estar no lixo seco ajudam a reduzir a produção e os ganhos dos operários da reciclagem

Falta cuidado ao separar o lixo Mauro Vieira/Agencia RBS
Materiais valiosos para quem trabalha em unidades de reciclagem, como
Simone dos Santos, são plásticos e sacos de lixo, já que o alumínio
fica no caminho Foto: Mauro Vieira / Agencia RBS
Mulher de carpinteiro e mãe de dois filhos, Simone Cardoso dos Santos, 52 anos, encontrou uma fonte de renda na triagem do lixo seco há cerca de seis anos. Além de ratos e baratas, que se escondem em montanhas de plásticos, papéis, vidros e metais, e dos cachorros, galinhas e marrecos que vivem em meio aos 32 trabalhadores da Associação de Reciclagem Rubem Berta, o maior problema está dentro dos sacos do lixo.

— Uma colega nossa espetou o dedo em uma seringa na semana passada e teve de passar por uma bateria de exames — conta Simone, que todos os dias caminha quatro horas — duas para ir, duas para voltar — entre sua casa e a usina.

Além de expor as trabalhadoras a riscos — enquanto as mulheres põem a mão na massa, os homens se incumbem da tarefa de carregar os sacos e cestos de material já selecionado —, a inclusão de itens que não podem ser reciclados em meio ao material da coleta seletiva reduz a produção da unidade. Entre os materiais que não deveriam ser colocados no lixo seco mas aparecem com frequência estão fraldas e papel higiênico usados, restos de alimentos, sacolas com fezes de cachorro e até animais mortos.

Nas usinas, plásticos são maior fonte de ganhos

Por seis horas de trabalho diário, com direito a meia de intervalo, Simone recebe de R$ 350 a R$ 550, dependendo do mês. Às 15h58min, quando a sirene anuncia o fim da hora do lanche, feito em uma velha mesa de escritório, no meio da usina e envolto no odor característico, Simone e as colegas levantam e saem resmungando para o garimpo do lixo.

— Não temos vacina contra gripe, nem ganho fixo, nem vale-transporte. Esqueceram de nós — reclama a chefe de Simone, a coordenadora da unidade, Tânia Maria dos Santos Marchesan.
A unidade recebe R$ 2,5 mil como ajuda de custo da prefeitura. Só que gastos com água, telefone e principalmente com a energia que movimenta as prensas superam o valor oferecido pela prefeitura.

— Aqui a gente paga para trabalhar. E vive de centavos — diz Simone.

Diariamente, entre dois e 10 caminhões chegam à unidade do Rubem Berta. Como maior parte do alumínio fica pelo caminho, os maiores ganhos vêm de outros materiais.

— Muita gente cata latas na rua. Então, para nós, os mais valiosos são plásticos e sacos de lixo — diz Simone.

Bons exemplos pelo mundo

Exemplos de esforços para transformar o lixo em algo produtivo estão por todos os cantos do planeta. Em Oslo, na Noruega, a queima de lixo doméstico, industrial e hospitalar permite fornecer aquecimento para metade da cidade, incluindo todas as instituições de ensino.

Nos Estados Unidos, a cidade de Nova York tornou obrigatória a reciclagem de objetos de plástico rígido. Com a medida, a prefeitura pretende economizar anualmente US$ 600 mil, com a reciclagem de 50 mil toneladas adicionais de embalagens de xampu, brinquedos e cabides adicionais.

Assim como o poder público, empresas também lucram com o reaproveitamento de materiais. Anualmente, a General Motors fatura em termos globais cerca de US$ 1 bilhão com o reuso ou a reciclagem de itens que em outros tempos iriam parar no lixo.

No Rio Grande do Sul, a Oi e a Descarte Certo anunciaram em abril investimento de R$ 2 milhões em uma unidade de manufatura reversa — que começa com o resíduo para chegar ao produto. A empresa de reciclagem e gerenciamento de resíduos eletrônicos, estabelecida em Novo Hamburgo há cinco anos, terá sua capacidade ampliada em quatro vezes, atingindo 1,8 mil toneladas/ano.

O preço dos recicláveis (R$ por quilo)
Alumínio _ 2,10
PET branco _ 1,65
Garrafa água mineral 1 litro _ 1,30
PET verde _ 1,20
Plástico leitoso branco _ 1,10
Plástico leitoso colorido _ 0,75
Saco branco (filme) _ 0,70
Vidro de azeite _ 0,70
Papelão marrom _ 0,35
Saco de lixo colorido _ 0,20
Papel jornal _ 0,18
Longa vida _ 0,16
Latas (enlatados) _ 0,12
Vidros (garrafas inteiras) _ 0,10 a 0,20
Papel misto _ 0,09
Vidro (geral) _ 0,06
Vidro (cacos) _ 0,05

Fonte! Chasque publicado no dia 01 de junho de 2013, na página eletrônica do jornal Zero Hora de Porto Alegre (RS). Abra as porteiras: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/economia/noticia/2013/06/falta-cuidado-ao-separar-o-lixo-4157062.html.

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Observação!

Certa feita transformei minha indignação em um chasque (postagem), pois, no Centro Histórico de Porto Alegre (próximo à Usina do Gazômetro), vi aos borbotões, lixo reciclável (latas, vidros, garrafas pet, ntre outros), misturado com lixo de cozinha e de banheiro (lixo que vai pro aterro sanitário).

Se tu quiseres dar uma camperiada, basta abrir as porteiras clicando em http://obolsodabombacha.blogspot.com.br/2011/03/atitude-43-porto-alegre-e-o-caos-do.html

Baita abraço

Valdemar Engroff - o gaúcho taura.

Fumante custa US$ 6 mil mais para empregador


Foto: Júlio Cordeiro / Agencia RBS.

Um funcionário fumante custa, em média, US$ 6 mil a mais para a empresa por ano. O estudo foi feito nos Estados Unidos pela Universidade de Ohio e será divulgado hoje.

Os custos variam entre US$ 2.885 e mais de US$ 10.125. Os maiores são com intervalos para fumar, que representam deixar de ganhar, em média, US$ 3.077 por funcionário fumante ao ano. Em relação a despesas com saúde, somam US$ 2.056.

Algumas empresas norte-americanas já adotaram medidas, acrescenta o estudo. Uma delas é impor aos fumantes uma cota extra para o seguro de saúde. Mas algumas companhias estão se recusando a contratá-los ou afastam funcionários que não param de fumar após um determinado período.

Atualmente, os fumantes representam um quinto da população adulta nos Estados Unidos. Estima-se que o tabagismo provoque 443 mil mortes ao ano no país.

Fonte! Chasque publicado no sítio Acerto de Contas, por Giane Guerra, no dia 04 de junho de 2013. Abra as porteiras: http://wp.clicrbs.com.br/acertodecontas/2013/06/04/fumante-custa-us-6-mil-mais-para-empregador/?topo=52,1,1,,171,e171.

Observação!

Louvável o chasque trazido por Giane Guerra. É o custo que representa para uma empresa que emprega fumantes.

Agora, imaginem os custos que este vício representa para o próprio viciado e seus familiares? Cito apenas três e paro por aí:

1 - Sua saúde é prejudicada em cada tragada;
2 - Em cada tragada, são sugados alguns centavos dos seus ganhos;
3 - É um dinheiro que o viciado queima, que bem poderia ser canalizado e transformado em números em alguma aplicação financeira. Basta ver quanto custa uma carteira de cigarros e se o viciado queima uma carteira diária, serão trinta maços/mês ou ainda 365 maços/ano. Basta fazer as contas....

Baita abraço

Valdemar Engroff - o gaúcho taura

Os sete pecados do investidor

Foto: Porthus Junior / Agencia RBS.
O Investmania elencou os sete pecados capitais do investidor. São armadilhas que podem levar a decisões equivocadas e, por consequência, prejuízos nas finanças. 

LUXÚRIA: apego demasiado ao presente e aos prazeres da vida. “A visão de curto prazo reduz as opções de diversificação da carteira e, consequentemente, a rentabilidade que o investidor poderia obter se escolhesse produtos com prazos mais longos”, alerta Aline Rabelo, coordenadora do Investmania;

GULA: desejar que a rentabilidade cresça de forma exorbitante, independentemente do cenário econômico. “O investidor brasileiro deve compreender que todos os investimentos, sejam títulos do governo, ações ou fundos, são suscetíveis ao vai e vem do mercado e às influências do que acontece no cenário externo”;

AVAREZA: apego exagerado ao dinheiro. “O apego demasiado vem do conservadorismo e pode acarretar uma aversão ao risco, necessário para a conquista de uma rentabilidade mais competitiva na atualidade”, observa a executiva;

IRA: o sentimento de ira pode surgir de perdas passadas. Segundo Aline, este sentimento é muito comum em pessoas que já investiram em ações, por exemplo, não mensuraram adequadamente os riscos e acumularam prejuízos irreversíveis. “Quem nunca ouviu de um amigo ou alguém próximo algum depoimento negativo sobre o mercado de renda variável? Mas não se deixe influenciar, conhecendo profundamente os fundamentos das empresas nas quais se pretende investir, é possível mitigar riscos”;

SOBERBA: ”meu investimento é o melhor, e pronto!”. O investidor consciente e assertivo é aquele que está aberto às novas possibilidades que o mercado oferece. Por que não comprar títulos públicos ou ETFs? Relativamente novos no Brasil, estes produtos podem ser boas opções até para quem tem objetivos atrelados à aposentadoria;

VAIDADE: investir em determinado ativo para conquistar a admiração do outro. Para Aline, o investidor não deve seguir as escolhas alheias ou modismos. “Monte a sua carteira respeitando o seu perfil, seu apetite por riscos e objetivo”;

PREGUIÇA: negligência no momento de escolher o seu investimento. Quem quer investir bem, não pode ter preguiça de buscar informação. Basta procurar fontes e canais confiáveis e a internet pode ajudar.

Fonte! Chasque publicado no sítio Acerto de Contas, no dia 03 de junho de 2013, por Giane Guerra. Abra as porteiras: http://wp.clicrbs.com.br/acertodecontas/2013/06/03/sete-pecados-capitais-do-investidor/?topo=52,1,1,,171,e171

A classe média espremida e nervosa

No Brasil de hoje, milhões de famílias da classe média tradicional, que viviam com uma folga relativa até pouco tempo atrás, têm de refazer as contas e mudar os hábitos para manter o orçamento sob controle. Fazem parte desse contingente os assalariados e os empresários de pequeno e médio porte relativamente bem-sucedidos, com um patrimônio conquistado quase sempre com o próprio esforço, além dos profissionais em ascensão na carreira. Em sua maioria, eles têm diploma universitário, nível cultural elevado e estão acostumados a frequentar restaurantes, bares, cinemas e shows. Sempre que possível, viajam para fora do País com a família ou com os amigos.

Segundo a Fundação Getulio Vargas, a classe média tradicional, também chamada classe A/B, é uma massa formada por 21,5 milhões de pessoas, o equivalente a 11,2% da população brasileira. Embora sua importância econômica esteja diminuindo nos últimos anos, com a ascensão das faixas de menor renda, a classe média tradicional ainda representa cerca de um quarto do consumo nacional, de acordo com a Nielsen, uma empresa de pesquisa e análise de mercado – uma fatia estimada em cerca de R$ 800 bilhões por ano, equivalente a 35 vezes o custo do Bolsa Família para o governo em 2013.

A classe A/B responde por 86% das matrículas em escolas particulares, 78% das viagens e 74% dos gastos com lazer e cultura do País. “O desenvolvimento nos últimos 10 anos não contemplou a classe média tradicional”, diz o economista Waldir Quadros, professor da Universidade de Campinas. Estudioso da classe média brasileira, ele alerta que “a classe média está espremida, nervosa.”


Fonte! Chasque publicado na edição do dia 04 de junho de 2013, do Jornal do Comércio de Porto Alegre (RS), na coluna Espaço Vital, por Marco A. Birnfeld.

Chasque Bizarro 21! A interdição do pai de Sílvio Santos

Audiência em Mogi das Cruzes (SP). Chega o interditando, um sujeito velho e magro, com uma barba branca cobrindo o pescoço. Visando a averiguar a sanidade mental dele, o juiz começa a perguntar o de praxe. E o homem sentado à sua frente passa a responder tudo direitinho: nome, idade, residência, detalhes sobre a família, compras no supermercado, futebol etc. Sabia até os nomes do prefeito da cidade e do presidente da República.

O contexto faz com que o juiz pare um pouco e comece a se perguntar: qual problema nesse camarada, meu Deus? O homem parece completamente normal!

O magistrado dá uma olhada mais detida no processo. O laudo pericial refere que o interditando já passara 20 anos num manicômio judiciário. “Esquizofrenia paranoide”, apontava lá. O magistrado então respira fundo e continua:

- Seu Manuel, estou vendo aqui que o senhor esteve recolhido durante um tempo, não foi?

- Foi. Vinte anos!

- O que aconteceu, senhor Manuel?

- É que armaram para mim, doutor. O delegado tentou me matar porque eu era o dono da delegacia.

- O senhor era o quê?

- Dono da delegacia. Eu tinha um boteco e mais quatro delegacias, inclusive uma em Guarulhos. E tem mais uma coisa.

- O quê?

O velho então inclina o corpo na direção do juiz e, em tom de segredo, completa convictamente:

- Não fala para ninguém, mas eu sou o pai do Sílvio Santos. Conhece? O do programa de televisão.

- Tá bom, seu Manuel. Conheço seu filho, sim – responde o juiz, controlando a vontade de rir.

Como o magistrado já estava satisfeito àquela altura, apenas pergunta se o digitador da audiência inserira no termo os absurdos ditos pelo interditando. Em seguida, agradece ao seu Manuel pela presença e dispensa a todos. Eis que o velho, já saindo da sala acompanhado da filha, vira-se e diz:

- Eu tinha esquecido de lhe dizer também que sou dono do Banco Itaú!

O Romance Forense de hoje é uma adaptação feita a partir de texto de autoria do juiz (RN) Rosivaldo Toscano dos Santos Júnior (www.rosivaldotoscano.com).


Fonte! Chasque publicado nas páginas do Jornal do Comércio de Porto Alegre (RS), edição do dia 04 de junho de 2013, na coluna Espaço Vital, por Marco A. Birnfeld.