sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Atitude 73! Como está a tua reserva para fins de aposentadoria complementar????

Bueno! Se existe algo que me preocupa é ficar velho e com poucos cobres no bolso da bombacha (com pouco dinheiro) para viver a velhice com dignidade. 


Meus pais. Idosos. Ambos são aposentados com um salário mínimo do INSS.
São do tempo que não se falava em Previdência Complementar e nem em
Educação Financeira. Mas mandaram os seus filhos estudar!
Não consigo admitir que ainda hoje há pessoas que tentam se aposentar antes dos 50 anos de idade e somente via aposentadoria oficial do governo (INSS), pois, de acordo com as regras atuais, o percentual de aumento para quem ganha mais que o salário mínimo quando aposentado, repõe apenas a inflação. E quem é aposentado recebendo apenas um salário mínimo, recebe um percentual de aumento bem maior, onde, uma pessoa que se aposenta por exemplo, percebendo cinco salários mínimos, em poucos anos vai vendo a sua aposentadoria diminuir pra quatro salários..... depois pra três.... pra dois..... percebendo no final da vida um salário mínimo, ou seja, uma miséria.

Cansei de ouvir "ainda é cedo pra pensar nisso", quando alguém se refere em ajuntar os cobres (dinheiro) com fins de ter uma velhice com menos miséria, ou melhor, repetindo, com um pouco mais de dignidade.....

Quando comprei o meu carro, falei com um dos meus amigos, bombachudo como eu, que tinha adquirido um novo veículo, popular, que é o suficiente para poder me locomover e dentro dos padrões da minha família quando se fala em manutenção (combustível, pneus, peças, seguros, IPVA....). Pois ele me disse que um dos seus amigos tinha comprado uma caminhonete turbinada, beirando quase os cem mil reais, comprada em suaves prestações mensais....

Aí perguntei! E este teu amigo tem algum produto que possa ser chamado de previdência privada???? A sua resposta foi imediata: não tem, não sabe que existe e provavelmente nunca terá.... Pois é. Aí falei! E quando este teu amigo envelhecer???? a resposta foi na tampinha: vai morrer pobre, ou pior, vai morrer miserável.....

Mas felizmente, mas ainda a passos de tartaruga, crescem os percentuais de brasileiros que investem em produtos financeiros com fins de aposentadoria complementar.

A revista semanal  Dinheiro, edição 807, de abril deste ano nos traz um chasque (matéria) interessante a respeito, pois começa falando em "pensão, sombra e água fresca", onde começa dizendo que "quem busca tranquilidade na velhice precisa fazer poupança de longo prazo" e pergunta "como fazer isso em tempos de juros em queda?".

O chasque nos trás uma noção dizendo que "no ano passado o setor faturou R$ 70,4 bilhões, um aumento de R$ 31,5% em relação a 2011, sendo o maior aumento de recursos deste 2004". E que "nos últimos 20 anos, o mercado de previdência saiu de R$ 3 bilhões em reservas para R$ 338 bilhões, com uma taxa de crescimento anual entre 20% e 30%.

E em época de juros baixos, o rendimento também será baixo. A solução é o vivente procurar seguradores que cobrem menos taxa de carregamento (1) e taxa de administração (2).

Participo do Fundo de Pensão FAPERS (dos servidores da Ascar Emater/RS) desde os quarenta anos de idade (tenho atualmente 54 anos). Mas sempre me preocupei pois eu tendo um produto de previdência complementar, que é este fundo de pensão, mas estão excluídos a esposa e as filhas, ou seja, elas NÃO PODEM participar diretamente deste fundo para fins de aposentadoria, ou para qualquer outro fim.
Não dispensamos um bom fandango
mas pensamos no futuro sim
(além da aposentadoria do INSS)...
E com a educação financeira despertando na minha cabeça, em 2008, dei uma camperiada pelos sítios dos principais bancos, tanto os públicos, quando os privados e nas taxas onde todas eram muito altas, tanto as de carregamento, quanto as de administração. Naquela época a realidade também era outra, com a taxa SELIC bem mais alta, bem como a inflação.

Optei pelo Bradesco, líder no mercado em VGBL (3) e PGBL (4), com uma taxa de carregamento de 5% e a taxa administrativa anual de 3,5%. Paralelo ao meu Fundo de Pensão, abri uma conta de PGBL para mim e VGBL para a esposa e para as duas filhas, respectivamente.

O dinheiro era aplicado, mesmo com a inflação maior que atualmente e dava a sensação de que os rendimentos líquidos eram menores do que os da poupança. Ficamos um pouco mais de um ano e aplicamos a primeira portabilidade, onde rumamos pra ICATU, onde a taxa de carregamento baixou consideravelmente (2,4%) e a taxa administrativa era bem menor que a do Bradesco (em torno de 1%).

Mas na Expomoney Porto Alegre, em dezembro de 2011, troquei um dedo de prosa com Fabiano Dorneles, que trabalha na Derivés Investimentos (afiliada da XP Investimentos). Ele me propôs levar todos os meus pequenos investimentos, que estavam na Corretora Gradual, para a XP Investimentos, que investe muito em educação financeira. Assim foi feito e não demorou muito, fizemos a portabilidade, onde saímos da Icatu e rumamos de mala e cuia com os nossos pequenos investimentos para fins de aposentadoria para a MAPFRE (uma parceira da XP), que NÃO COBRA TAXA DE CARREGAMENTO e uma taxa pequena referente à administração (1%).
Filhas: educação financeira e previdência
privada desde cedo... Como tem que ser.
Concluímos então que, quando mais cedo se começa a investir, menor pode ser a parcela mensal deste investimento. O contrário também é verdadeiro. Quando mais o vivente espera, mais vai precisar tirar do bolso da bombacha mensalmente para fazer o seu investimento com fins de aposentadoria complementar.

E não faz muito tempo, me foi dito, de forma genérica que "para obter uma renda de 1.000,00 de aposentadoria complementar, são necessários em torno de R$ 300.000,00 de capital". Conclui-se neste chasque (nesta expressão) entre aspas, por que se recomenda a começar com a poupança para fins de aposentadoria desde piá.

Mas o Humberto Veiga nos trás uma tabela bem mais completa em relação ao capital necessário para fins de aposentadoria complementar. Ele nos demonstra de acordo com o tempo estipulado de vida na velhice, como segue:

A - Para um capital acumulado de de R$ 300.000,00, o vivente terá uma renda mensal de R$ 2.963,72 para viver dez anos; R$ 1.768,79 para viver 20 anos e R$ 1.390,15 para viver 30 anos;

B - Da mesma forma, com um capital de R$ 500.000,00, terás uma renda mensal de R$ 4.939,54 (vivendo dez anos); R$ 2.947,99 (vivendo vinte anos) e R$ 2.316,91 (vivendo trinta anos);

C - E com um capital de R$ 700.000,00, terás uma renda mensal complementar de R$ 6.915,32 (para viver dez anos); R$ 4.127,18 (vivendo vinte anos) e R$ 3.243,68 (vivendo trinta anos).

Esta é uma projeção feita no início de 2012, por próprio Humberto Veiga, para um ganho real além da inflação, de 4% ao ano. Mas esta projeção pode se tornar maleável e pode variar de acordo com a conjuntura econômica ao longo do tempo. Diria que esta projeção pode ser "volátil", ou seja, variar bastante.... Mas uma coisa é certa: nunca conte somente com estes dois senhores - o senhor SUS e o senhor INSS, para quando tu realmente abrires as porteiras da tua velhice, pois aí, tu vais ter que contar com a sorte e com a boa vontade dos teus filhos (e até dos genros/noras), para poderes viver com dignidade.

Pra terminar, buscamos as definições de:

(1) - Taxa de Carregamento - esta taxa tem como objetivo "arcar com os custos da administradora do fundo de previdência" e é sobre as contribuições que o vivente faz nestes planos de previdência. Se a taxa é de 5%, isto quer dizer que numa contribuição de R$ 100,00, R$ 5,00 são descontados na hora ficando como investimento para render, os R$ 95,00 restantes.

(2) - Taxa Administrativa - é o que o administrador do plano previdenciário cobra "pelo seu trabalho" para administrar os recursos que tu aplicas e se dá pelo montante total aplicado e é ao longo de um período determinado. Geralmente é anual e o percentual é aplicado, independente da performance do plano (rendimentos).

(3) - VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) - este produto é direcionado para o vivente que não tem renda tributável. Ou melhor, é recomendada para aqueles que prestam contas perante o Leão do Imposto de Renda de forma simplificada. No resgate, a tributação é somente sobre os rendimentos, ou seja, o capital aplicado é isento desta tributação.

(4) - PGBL (Plano gerador de benefício livre) - este produto tem como característica principal a dedução de até 12% do total das contribuições no período, da renda total tributável do imposto de renda. Isto quer dizer que é recomendado pra quem faz a declaração de renda de forma completa. Outra diferença é que a tributação, nos resgates é sobre o capital total aplicado mais os rendimentos.

Baita abraço

Valdemar Engroff - o gaúcho taura 

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Você gasta ou investe? Confira 8 dicas!

Saiba diferenciar quando um bem ou serviço que você adquiriu foi apenas uma despesa do cotidiano ou um investimento que pode gerar retorno ao seu patrimônio

Thinkstock/Getty Images
Considerado um bom investimento,
imóvel pode ser mau negócio
em certos casos

Ao pagar por um bem ou serviço, você gastou ou investiu? Muita gente confunde essas duas formas de lidar com o dinheiro, mas como diferenciá-las? Despesa é o dinheiro que você tira do bolso e não obtém retorno algum. Já o investimento é como plantar e colher: ele proporciona um resultado concreto. Pode ser palpável, como aumentar sua riqueza, ou subjetivo, como trazer crescimento profissional.

Um imóvel, um carro ou uma viagem podem ser uma mera despesa ou transformar-se em um investimento valioso. Vai depender do uso que se faz deles e do momento do mercado, que é extremamente volátil, explica a consultora de finanças pessoais Suyen Miranda. “Não adianta comprar dez sacos de alface por R$ 0,10 se você não puder consumir todos. Mas se você doá-los para uma creche, onde a demanda é grande, certamente terá feito bom uso de sua compra”, exemplifica.

Para os itens de consumo preferidos do brasileiro, a lógica é a mesma. Confira oito produtos ou serviços que costumamos adquirir e saiba em que casos eles podem dar retorno ou ser lembrados apenas como mais uma dívida a pagar:

CARRO

Gasto – Considerado um bom investimento no passado, hoje o automóvel popular perde 10% de seu valor por ano. “É um bem de consumo que agrega qualidade de vida, mas não é para ganhar dinheiro”, acredita o educador financeiro e presidente da consultoria DSOP Educação Financeira, Reinaldo Domingos. Se for somente para satisfação pessoal e não gerar rendimento, afirma a consultora Suyen, o carro tem mais perfil de despesa, ao requerer recursos financeiros para manutenção e outros gastos.

Investimento – “Ele pode ser considerado um investimento se for ferramenta de trabalho, algo que viabilize visitar clientes, e parte fundamental para viabilizar um negócio próprio”, observa a especialista. Ganhar dinheiro com a venda de carros é somente para especialistas ou vendedores com experiência neste mercado.
 
JOIAS (OURO E PEDRAS)         
 
Gasto – Joias de valor fascinam, mas sua revenda dificilmente é bom negócio. Quando avaliadas para o leilão de penhores da Caixa Econômica, seu valor é calculado pelo peso do objeto, e não pelo trabalho artístico ou pelas pedras incrustadas. E assim como outros bens, a joia ou pedra preciosa passa a valer menos no momento em que é comprada. Diamantes podem perder 50% do valor ao sair da loja.
 
Investimento – Investir em joias só é vantajoso se a peça tiver um forte valor agregado. Se for antiga ou tiver um cunho histórico, pode ser valiosa dentro de um mercado muito segmentado, explica Suyen. “Mas é preciso encontrar um bom comprador para a peça e que esteja disposto a pagar por ela”. Diferente das joias, os títulos de mercado lastreados em ouro são considerados um investimento, já que ganham ou perdem valor em pouco tempo. Neste caso, você nem vê a cor do ouro. Apenas detém um papel atrelado à valorização do metal.
 
OBRA DE ARTE
 
Gasto – Assim como as joias, ao comprar o trabalho de um artista, não se deve pensar em gerar aumento de capital. A menos que você seja um especialista, a compra deve ser feita apenas pelo interesse em adquirir a obra. “Se você não entende nada de arte, caia fora”, recomenda Domingos.
 
Investimento – Há profissionais que enriqueceram vendendo obras de arte, mas eles são a absoluta minoria e, geralmente, profundos conhecedores de seu trabalho. Eles costumam atuar em mercados específicos, como antiguidades, e atuam em círculos fechados de compradores, além de conseguir estimar o valor de uma peça e sua liquidez (facilidade em vendê-la). Fora estes casos, é um mau negócio.
 
ROUPAS E ACESSÓRIOS         
 
                                                              Thinkstock/Getty Images
Vestuário como ferramenta de marketing pessoal é investimento
 
Gasto – Lotou o guarda-roupa com dezenas de peças que você nem usou? Tem tantos pares de sapatos que você nem se lembra em usar metade deles? Ou para cada festa de casamento que você vai, compra um vestido novo e o descarta? Nenhum desses foi um bom investimento. “Em caso de festas, é sempre melhor alugar”, recomenda o consultor do Dsop.

Investimento – Comprar um belo terno para trabalhar ou para uma entrevista de emprego é, certamente, uma boa aposta financeira, segundo Domingos. Roupa e acessórios só são investimentos se agregarem valor a sua imagem. Do contrário, são itens de consumo base do cotidiano. “Só é investimento se a peça adquirida servir como um marketing pessoal”, acredita a consultora Suyen.
 
VIAGEM
 
Gasto – Difícil definir os gastos com viagem como um dinheiro mal gasto, a menos que o passeio seja forçado ou por alguma obrigação. É daqueles itens que quase sempre geram satisfação, mais associada a experiências do que a bens materiais. “Viagens aumentam a cultura e a bagagem pessoal, mas não o patrimônio material”, explica Suyen.
 
Investimento – Se for uma viagem de negócios, aí sim ela contribui para o enriquecimento material, aponta Domingos. Viajar para fazer um curso também pode gerar bons frutos. Mas o maior benefício é a realização pessoal e o acesso a cultura e conhecimento.
 
CURSOS
 
Gasto – De MBAs a workshops, os cursos oferecidos no mercado podem tanto atender a uma necessidade de atualização profissional quanto ao ímpeto de ocupar-se com algo prazeroso. “É apenas um gasto aquele curso de artesanato em que você se distrai, mas fora dali nunca pintou um pano de prato”, exemplifica a consultora Suyen. Adquirir conhecimento para não aplicá-lo é uma despesa sem retorno.
 
Investimento – Cursar uma especialização ou mesmo um intensivo de férias que sirva como complemento para sua profissão é um ótimo investimento, explica o presidente do Dsop. “Se é para alavancar um negócio ou melhorar seu cargo na empresa, é um dinheiro muito bem aplicado”. Nem sempre um curso que agrega conhecimento, no entanto, trará um benefício direto na carreira. “Cultura bem usada nunca é despesa”, acredita Suyen.
 
LAZER
 
Gasto – Atividades associadas ao tempo livre, geralmente, se enquadram nas despesas comuns do cotidiano. Mas para que seja um dinheiro bem gasto, é essencial fazer disso um prazer. “Jantar fora todos os dias torna-se um hábito, mas se for uma vez por semana, é laser”, diz Domingos.

Investimento – Se você é um crítico gastronômico, comer em restaurantes será mais que um momento de prazer, mas uma ferramenta de trabalho. O mesmo pode ocorrer para quem trabalha com música e vai ao show de um ídolo. Visitas a parques, museus ou ir ao cinema podem ser investimentos, desde que agreguem algum valor, mesmo de forma indireta.
 
IMÓVEIS
 
Gasto – Em muitos casos, um imóvel gera mais despesa do que rendimentos. Suyen cita uma casa de praia que fora de temporada nem sempre é fácil de alugar. “Ele precisa de limpeza, manutenção e recolhimento de impostos sem gerar necessariamente lucro”, diz. Sem contar a necessidade de reforma. Se comprar um imóvel para alugar, deve-se avaliar antes a procura e demanda na região. Mas se a casa é aproveitada pelos proprietários com frequência, gera menos despesa.
 
Investimento – Para fazer a compra de um imóvel uma oportunidade, é preciso ter conhecimento deste mercado. Para Domingos, já passou a fase de supervalorização dos preços vista nos últimos quatro anos e as chances de lucrar caíram. “Ganhar dinheiro com isso também requer especialidade”, avalia. É mais um negócio para profissionais do ramo imobiliário, que conhecem a demanda de determinadas regiões e a liquidez do ativo. Para Suyen, na maioria dos casos o imóvel é considerado um investimento.

Fonte! Este é um chasque de Tais Laporta - iG São Paulo, publicado no dia 16 de agosto de 2013. Abra as porteiras clicando em http://economia.ig.com.br/financas/meubolso/2013-08-16/voce-gasta-ou-investe-confira-8-dicas.html

Chasque às mães!

Carta às Mães

Meu nome é Agnes Arato e sou uma das mães que fazem parte do coletivo Infância Livre de Consumismo. Se você pensar no grupo gestor das ações deste coletivo, sou uma das 20. Se pensar no grupo que acompanha, compartilha, debate e pensa parecido, sou um dos quase nove mil pais e mães que fazem o coletivo Infância Livre de Consumismo.
 
Quero pedir licença aos pais para falar às mães – isso porque historicamente e estatisticamente são as mães que tocam a vida prática da prole. São as mães que parem os filhos, que amamentam, e são principalmente elas que cuidam das crianças na primeira infância. Aqui em casa, embora eu me esforce e cobre muito o contrário, ainda é assim.

Quero falar com você, mãe, para que a gente se entenda. Não estamos contra você. Estamos com você!

Nossa briga não é com você, mãe, que eventualmente fornece comida industrializada para seu filho ou que não amamentou exclusivamente até os seis meses (seja por qual motivo for), ou com qualquer outra mãe, pai ou família.

A nossa briga é com o mercado que não nos avisa que alguns alimentos industrializados, em uma única porção, contêm 75% do sódio que poderíamos ingerir em todo o dia, e que isso pode causar inúmeras doenças em nossas famílias. A nossa briga é com o “comunicador” que mantém no ar um programa infantil que, a cada cinco minutos, para tudo o que está fazendo – brincadeiras, desenhos – para vender mais um produto licenciado a nossos filhos. A nossa briga é com os anunciantes que colocam desenho animado e música infantil em propaganda de produtos para adultos, provocando e reforçando a criança como tomadora de decisões de compra de toda a família. A nossa briga é com o fabricante que coloca um brinquedinho em seu lanchinho pouco saudável, deixando para nós, mães, a tarefa inglória de explicar e barganhar com a criança que quer aquilo de qualquer jeito, pois “todo mundo tem”.

A nossa briga é com o pediatra que, ao invés de nos ensinar a estimular a produção de leite, recomenda uma fórmula industrializada logo de início, e não avisa que o nosso próprio leite, além de gratuito, fornece uma proteção a nossos filhos que nenhum outro leite fornecerá. A nossa briga é com a imprensa que, ao invés de apresentar mais soluções para a falta de tempo na hora de ir para a cozinha, indica a papinha industrializada como única saída (saudável?) para o dilema.

Nossa briga não é com você, mãe. Não queremos culpá-la. Mas também não estamos aqui para aliviar. Queremos que você sente conosco, reflita, debata, participe. Afinal, para criar nossos filhos em um mundo onde seja mais importante o “ser” do que o “ter” é preciso que cada um de nós se mobilize. Ao invés de nos acomodarmos em nossa pretensa impotência diante da força de grandes corporações ou conglomerados de comunicação, se cada um de nós der sua pequena contribuição, podemos, sim, mudar hábitos e pensamentos que pareciam imutáveis. Penso sempre na metáfora do formigueiro e da formiga. A formiga, sozinha, não movimenta nada. Mas do que um formigueiro é capaz?

Abraços a todos!

Fonte! Este é um chasque (postagem) de Agnes Arato, publicado no sítio Infância Livre de Consumismo, em 21 de setembro de 2013. Abra as porteiras clicando em  http://infancialivredeconsumismo.com/index.php/carta-as-maes/.

Caminhos para consumir mais e gastar menos

Os problemas financeiros das famílias podem ser evitados com ajustes no estilo de vida
 
O sofrimento do brasileiro com suas contas a pagar já pode ser considerado um traço cultural. Independentemente de estarmos numa crise ou num bom momento econômico, os indicadores sempre mostram o endividamento como parte da vida da população. Vale lembrar que o endividamento não significa simplesmente ter prestações a pagar, mas sim ter dívidas fugindo ao controle, com uso frequente de empréstimos pessoais, cheque especial e crédito rotativo no cartão – conhecido como crédito de má qualidade. Pior do que dever é pagar caro pelo aluguel do dinheiro.
 
A raiz do problema está em nossa precária capacidade de planejamento. Falha o planejamento familiar, ao engessar demais seu orçamento com prestações a perder de vista, não deixando margem para imprevistos ou aumento nos preços. Se os orçamentos contassem com menos gastos fixos e mais gastos variáveis, mais opções as famílias teriam para cortar gastos quando outros aumentam. O excesso de inflexibilidade orçamentária impõe às famílias o uso dos empréstimos que cobram juros elevados. Pagando mais juros, comprime-se mais ainda o orçamento, consome-se menos, e a situação se agrava. É o fenômeno conhecido como “efeito bola de neve”, resultante dos juros sobre juros e sobre dívidas que não param de crescer.

Também por dificuldades em planejar, muitas famílias ignoram os custos resultantes da melhoria de vida que acontece ao consumirmos mais. Ao planejar a compra de um automóvel, somos estimulados a colocar na ponta do lápis os gastos com seguro, IPVA, combustível e manutenções básicas. Mas raramente se estima o custo de aproveitar o veículo nos fins de semana – quem tem quer aproveitar com passeios e viagens – e também uma provisão para multas e reparos de pequenos acidentes, que deveriam ser esperados por motoristas de primeira viagem. Lembre que automóvel, moradia, celular e muitos eletrodomésticos ainda são novidades que surgem pela primeira vez na história da maioria das famílias brasileiras.

O Brasil vive um boom de consumidores de primeira viagem. Assim como os compradores de veículos não têm histórico familiar para estimar os gastos com viagens e multas, compradores de smartphones ignoram o provável gasto com aplicativos, assim como quem compra computadores não planeja a compra de softwares e planos de uso de internet. As decisões de consumo baseadas no conceito de “dá para pagar a prestação” resultam em gastos inesperados, com os serviços acessórios às grandes compras. E é justamente nos serviços que a inflação vem destruindo o poder de compra dos brasileiros.

Surge aí outro tipo de falta de planejamento: a falta de incentivos e investimentos na expansão e no ganho de escala dos serviços, para acompanhar o consumo. Ao adotar a política reativa à pressão do lobby da indústria manufatureira, o governo estimula a compra de imóveis, automóveis e eletrodomésticos, mas a pulverização da indústria de serviços tira dela a força necessária para pressionar o governo a estimular investimentos no seu setor. Com a demanda maior do que a oferta, acontece a alta nos preços.

A inflação nos serviços deve ser combatida com educação para o empreendedorismo e estímulo à concorrência. Os problemas financeiros das famílias podem ser evitados com escolhas de consumo mais sustentáveis e ajustes no estilo de vida. A primeira e mais importante iniciativa que cada brasileiro deveria adotar é a redução no consumo dos gastos maiores e inflexíveis, principalmente moradia, automóvel e tecnologia. Trata-se aqui não de eliminar gastos, mas de reduzir o padrão de itens que tornam inviáveis o consumo dos demais.

Com uma moradia caprichada e sem verba para o resto, seu consumo se limita à moradia. Com uma moradia 10% ou 15% mais barata, você pode incluir lazer, cultura e qualidade de vida em sua cesta de consumo. Em outras palavras, um estilo de vida um pouco mais simples é extremamente recompensador, quando nele encontramos uma variedade maior de opções de consumo e maior tranquilidade para lidar com imprevistos e aumento de preços.

Não é uma mudança simples de adotar, pois envolve abrir mão do status, da parcela aparente do consumo. Nossa cultura latina valoriza principalmente o que as pes­soas ostentam. Quem aparenta ser bem-sucedido, mesmo que com problemas financeiros, ainda é mais valorizado pela sociedade do que aqueles que, para se manter em equilíbrio, abrem mão de ostentar as grifes da moda. Precisamos, na verdade, dar mais atenção a nossa voz interior e ouvir menos a bajulação de uma sociedade que só valoriza a aparência. Trata-se da clássica reflexão sobre trocar o ter pelo ser. 

Fonte! Este é um chasque de Gustavo Cerbasi, publicado no portal da Revista Época, no dia 02 de julho de 2013. Abra as porteiras clicando em http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/gustavo-cerbasi/noticia/2013/07/caminhos-para-bconsumir-mais-e-gastar-menosb.html.

Fonte do retrato! Sítio Facebook Gustavo Cerbasi (oficial): https://www.facebook.com/GustavoCerbasiOficial?fref=ts

sábado, 17 de agosto de 2013

Atitude 72! Comprei um carro. Parcelado e com juro alto!

Bueno! Se existe um sítio que diariamente visito e tomo o meu mate é o HORA DE MUDAR, construído e mantido por uma gaúcha de Lagoa Vermelha (RS), mas radicada nos pagos do Estado do Paraná -  a Ziula Sbroglio. Abra as porteiras e dê uma camperiada clicando em....: www.ziulasbroglio.blogspot.com.br.  

Ela publicou o chasque "Sobre sapatos, bolsas e outras compras desnecessárias", que tu também deverias ler.... A minha resposta tu podes ler abaixo:

"Bom Dia gaúcha!

Meu carrinho estava judiado. Já estava na capa da gaita, pois estava com ele há 9 anos e ele já tinha rodado nas minhas mãos 215 mil km e começou a dar manutenção pesada (pesada no bolso da bombacha).

Em março fui dar uma camperiada em Porto Alegre com a intenção de dar o meu velho Mille de entrada na compra de um zerinho. Pois eles não estavam pagando nada... Uma concessionária me ofereceu 5 mil, a outra 4 mil e a terceira não quis ele na troca.....

Esperei e no final de junho fui pra Canoas, na concessionária Fiat desta cidade. Abri pra eles que eu queria 10 mil pelo meu Mille, na compra de um Novo Uno zerinho..... E esta foi a avaliação do meu usado, que, pela tabela Fipe, por ter o chassis remarcado, avalia o carro apenas em 80% da tabela e por esta tabela, dá uns 10.500,00....

Peguei pelo meu velho Mille 10 mil e paguei mais 23.300,00 pelo Novo Uno.....

Até aqui tudo certo, mas, já disse aqui em outras oportunidades, que eu não parcelo nada, nem programa de TV, nada..... Como levo tudo pra planilha excel, eu programo tudo, compro quando dá, faço as minhas pequenas aplicações no início de cada mês (pra mim, pra esposa e as duas filhas), levo de rédea curta todas as despesas do meu rancho, não entro no vermelho nunca e não tenho dívidas.

E vou te dizer mais. Não vou a shopping pra ver vitrines. Cancelei o meu cartão de crédito depois de estar "casado" com ele por 16 anos e não sinto falta dele.... muito menos sinto saudades.....

Se consegui comprar um carrinho novo à vista, foi graças a Educação Financeira que comecei a buscar em 2008, ou seja, há cinco anos atrás. E olha, eu busquei aos 50 anos (com um atraso de no mínimo 25 anos). As minhas filhas terão mais sorte, pois estão adquirindo conhecimentos de consumo e investimentos desde os 11 e 18 anos respectivamente....

Em relação a tua resposta no Facebook, creio que tenhas aberta a porteira de uma pessoa que estava com os olhos vendados. E esta é a tua missão e de todos que tem um sítio que propaga no linguajar fácil a educação financeira pelos quatro cantos desta terra chamada mundo....

Baita e cinchado abraço do tamanho do Rio Grande"

...........................

Bueno! Até aqui a história é uma.... O meu carrinho foi comprado à vista..... Mas..... mas teve um empréstimo para esta compra sim.... 

Pois olha..... a primeira pergunta que me foi feita na concessionária pelo vendedor foi: em quantas vezes o senhor quer pagar????? Antes de ele me falar nos juros e nas condições da concessionária, me antecipei que seria à vista.

Depois do negócio concretizado por um bom preço, fui às compras no departamento dos acessórios, onde, a vendedora se antecipou dizendo que "a gente faz parcelado a partir de seis meses e a parcela mínima é de R$ 100,00....". Fui taxativo dizendo: vou pagar à vista e com um bom desconto....

Ah.... o empréstimo....

Muitas pessoas estão com o bolso da bombacha só nos panos (sem dinheiro) e completamente endividadas, pois:
1 - Não tem educação financeira
2 - São Imediatistas
3 - Não tem e não mantém um orçamentos doméstico diário e mensal atualizado
4 - Não investem nada e tentam manter falso status
5 - E tem dívidas....., que geram stress, problemas no trabalho, problemas familiares, inclusive separações.....

Por isso o caos no trânsito das grandes cidades é culpa dos "muitos carnês ambulantes que provocam os congestionamentos". 

Na compra do carro tive várias opções de empréstimos, mas uma a uma foram sendo descartadas, tais como financiamento direto no meu banco para esta finalidade; consórcio; empréstimo consignado e da própria concessionária..... Não fui atrás destes, por isso não sei quanto seria o juro que deveria pagar por estes tipos de financiamento. 

Sobraram dois:

1 - Sou associado de uma cooperativa de crédito mútuo, cujos associados são os servidores da empresa onde trabalho (em torno de 600 associados). Diria que seria uma mini Sicredi, devidamente fiscalizada pelo Banco Central, que me cobraria um juro bem menor que as outras modalidades acima citadas.... e no mês de março de cada ano, distribui as sobras, muitas oriundas dos juros destes empréstimos que concede aos seus associados.

2 - Mesmo que eu tenha dito antes que "não parcelo nada", optei por financiar da seguinte maneira: peguei emprestado R$ 20.000,00, onde a cada R$ 800,00 emprestados, devolvo R$ 1.000,00. Portanto estou pagando um juro alto, diria que é um juro estratosférico, com uma projeção de pagar este valor e os juros na casa de R$ 1.000,00 mensais, pagando então em 25 parcelas. 

Bueno! Deves achar um absurdo esta proposta, certo? Vou te dizer que não, pois eu não programei a compra do carro com investimentos específicos para tal..... Então provoquei um "rombo" na minha reserva de emergência (que vou repor) e pegue o valor acima citado emprestado DOS MEUS PRÓPRIOS INVESTIMENTOS, baixados via Devivés Investimentos (uma afiliada da corretora XP Investimentos), da Bovespa, em produtos como Fundos Imobiliários e de ações.

Me sinto feliz em dizer aos quatro ventos que banco nenhum vai ter dinheiro meu oriundo de juros. Me sinto feliz também dizendo que vou pagar um juro alto pelo negócio que fiz..... mas eu merece receber de mim mesmo um juro destes..... A minha velhice vai agradecer lá no futuro, não tão distante assim....

E assim vou praticando a educação financeira, que eu não tive dos meus pais, mas que foram heróis por me mandar estudar, numa época onde todos os meus amigos ficaram sem estudar e continuaram na roça (e continuam pobres e muitos são ou continuam reféns dos bancos). Continuo praticando esta educação financeira, que me fascina desde 2008, lendo, escrevendo aqui neste modesto sítio e repassado via chasques (postagens) publicados aqui.

É uma pena que esta educação financeira não ultrapassou as paredes adentrando nas salas de aula, pelo menos do ensino médio, para as crianças e os adolescentes. Mas ainda bem que temos sítios como os da Ziula, o Dinheirama, do Renato Folador, Quero Ficar Rico, bem com todos os que estão logo ali do lado direito da tela do teu computador.

Baita abraço e volte sempre pra tomar um mate.
 
Crédito do retrato! Sítio Facebook da Fiat Automóveis Brasil. Abra as porteiras clicando em https://www.facebook.com/fiatbr?hc_location=timeline.

Valdemar Engroff - o gaúcho taura 

Endividada, nova classe média volta aos ônibus!

            
Quem aproveitou aproveitou. Quem esperou muito ou teve problemas em compatibilizar férias com passeios pelo Brasil e exterior, agora amarga o dólar a R$ 2,30, menos voos e crise na aviação civil atingindo as duas maiores empresas do setor pelo custo do combustível e pelo valor do dólar. Contribuindo para a nebulosidade que impede mais decolagens e aterrissagens, a economia brasileira vê ser projetado para baixo o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Então, se a economia não decola, as pessoas também não. O ritmo lento da atividade econômica é apontado por analistas como o grande fator para a queda no número de passageiros nos aeroportos no primeiro semestre. O desempenho cambaleante da economia levou as pessoas a voar menos, tanto a turismo como a negócios. O nível recorde de endividamento das famílias também comprometeu a renda destinada a produtos e serviços que não são considerados essenciais.

As pessoas estão em dúvida entre realizar uma visita utilizando o avião como meio de transporte ou comprar um novo eletrodoméstico. Não há mais renda para que as duas possibilidades sejam feitas enquanto não voltar o equilíbrio financeiro pessoal e a economia nacional retomar um crescimento não apenas maior como constante. A classe média emergente aproveitou a bonança e voou pela primeira vez. Entretanto, sentiu o baque do aumento dos reajustes dos preços das passagens.

No ano passado, o PIB expandiu quase 1%, e as companhias aéreas tiveram crescimento de 6%. Com o desempenho atual da economia, é de se esperar que o transporte aéreo não cresça quase nada. As empresas aéreas estão trabalhando para enxugar ao máximo - incluindo-se aí demissões - os custos e equalizar os choques. A margem de lucro ficou estreita depois da redução agressiva das passagens para atrair a classe média. Agora, as empresas não conseguem subir o preço das passagens da forma como gostariam. Para não perder mais clientes, tentam reduzir os custos operacionais, com uma adaptação exigida pelo momento, que ainda não impactou planos de longo prazo, como compra de novas aeronaves.

De Porto Alegre a Brasília, via ônibus, são 36 horas, em média. De avião, sem escalas, apenas 2h30min, uma diferença espetacular, além do conforto e de um quase não cansaço. Porém, uma ida e volta de Porto Alegre a Brasília de ônibus dá uma economia de algo como R$ 1.100,00, que pesa, positivamente, no bolso da nova classe média. Pela primeira vez nos últimos 10 anos, os embarques e desembarques em voos domésticos caíram no primeiro semestre na comparação com o mesmo período do ano anterior. De 2003 a 2012, a média de crescimento desses passageiros nos aeroportos brasileiros era de 12,6%. Neste ano, houve não só interrupção dessa expansão, que atingiu taxas superiores a 20%, como queda, de 0,12%. O fluxo de viajantes rodoviários aumentou no primeiro trimestre de 2013 em comparação com o mesmo período do ano passado, suspendendo uma tendência de queda de sete anos, segundo dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A redução das passagens de avião fisgou a classe média emergente e atingiu consideravelmente o setor rodoviário, pois a concorrência é de mais de 60% nos roteiros interestaduais. Mas a realidade chegou.

Fonte! Este Chasque é o editorial que foi publidado nas páginas do Jornal do Comércio de Porto Alegre / RS, na edição do dia 16 de agosto de 2013.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

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Parabéns meu filho, bem vindo ao clube dos endividados.

 Como ensinar seu filho a se endividar


parabens filhoRodrigo, 23 anos, recém-formado em administração de empresas, recebeu notícia que encheu de orgulho seus pais: fora efetivado na empresa multinacional em que trabalha. Seu salário de estagiário de R$800,00, agora seria de R$1.400,00, sem contar os benefícios.

O jovem estava radiante, os pais espalhavam a notícia entre vizinhos e familiares, pois, era uma conquista e tanto do caçula. Tão jovem, já com um emprego estável e com possibilidades de construir uma bela carreira dentro da empresa.

Certo dia, a mãe de Rodrigo, apresenta a seguinte sugestão para seu rebento: por que não, agora que “ganha bem”, comprar um carro só para ele? A argumentação da mãe é que ele possa começar conquistar “suas coisinhas”, mesmo que aos poucos, mas que “seja só dele”. Na concepção da genitora, isso significaria prover maior senso de responsabilidade ao filho, para que ele conquiste sua noção de independência.

Aceita a sugestão da mãe, e apoiado sem restrições pelo pai, Rodrigo parte em busca de seu carro próprio. Logo na primeira concessionária que visita, já é dissuadido da intenção inicial de comprar um carro usado e mais barato. A retórica do vendedor, aliado ao cheirinho do carro novo e sua percepção de que quanto mais belo fosse o veículo, mais coroaria sua nova posição de empregado efetivo de uma multinacional, o levaram a subir em demasia suas pretensões. Agora já estava procurando um carro zero, “completinho”.

Depois de algumas pesquisas e acreditando que o vendedor fez um bom negócio “só para ele”, Rodrigo financia seu primeiro carro, com ajuda do pai no pagamento da entrada do financiamento. Ao receber o carro, o pai já havia marcado um churrasco com toda família, para que assim, o caçula pudesse mostrar para toda a família sua nova aquisição. No dia do evento, os familiares encheram o jovem de abraços e elogios. “Meus parabéns pela conquista” (estavam a falar do carro, não do novo status no emprego) era o que mais se ouvia. Nessa noite, Rodrigo quase que não dormiu, pois de uma hora para outra, estava com um salário maior e um carro novo.

Porém, toda essa alegria acabou quando o jovem se deparou com uma realidade nada interessante: os gastos do carro. Precisaria agora pagar seguro (um dos mais caros, pois o carro era bastante visado pelos ladrões e sua idade não colaborava com descontos da seguradora), IPVA, gasolina, a própria parcela do financiamento etc etc etc. Antes do carro, na época em que era estagiário, conseguia atender à maioria de suas demandas de consumo com apenas R$800,00. Agora, mesmo ganhando mais, o carro acaba por consumir quase que a totalidade de seu salário. Resultado: o jovem acaba sempre por pedir aos amigos uma ajuda para o dinheiro do combustível quando saem aos finais de semana, e não irá tardar o dia em que começará a reclamar do baixo salário que recebe.

MORAL DA HISTÓRIA: por falta de Educação Financeira de Rodrigo e família, mal sabia o jovem que aqueles “meus parabéns” recebidos no churrasco, significava um rito de passagem para uma vida baseada no Ciclo do Fracasso Financeiro.

DICA DE LEITURA: Como investir no futuro de seus filhos

Fonte! Chasque Publicado no sítio Blog do Professor Elisson de Andrade. Abra as porteiras clicando em http://profelisson.com.br/2012/02/28/parabens-meu-filho-bem-vindo-ao-clube-dos-endividados/.

sábado, 10 de agosto de 2013

Erva-Mate está até 100% mais cara e não deve baixar de preço



O mate amargo dos gaúchos está mais caro. Mesmo que desde o início do mês esteja valendo a redução de ICMS aplicada pelo governo do Estado para insumos, como a Erva-Mate, o chimarrão não escapou de subir de preço. De acordo com a Emater/RS, a arroba da erva atingiu pela segunda vez o preço mais alto já registrado, de cerca de US$ 5. Nas prateleiras dos supermercados o produto varia desde R$ 4,59 até R$ 11,90 o quilo e não deve baixar muito disso. Algumas marcas reajustaram em 100% o preço.

O engenheiro agrônomo da Emater/RS, Ilvandro Barreto de Melo, explica que a expectativa era de que o preço baixasse no início da safra, por volta do mês de maio, o que não ocorreu. Segundo ele,  esta colheita será cerca de 25% menor do que a média de 272 mil toneladas produzidas por ano de Erva-Mate.

A explicação dele é que este ano se corta a erva plantada em 2011 e 2012. Neste período, no entanto, a estiagem prejudicou a lavoura e o reflexo está na redução do volume e alta dos preços percebidos agora. Melo destaca outro fator, de que o valor do quilo da erva estava abaixo da média nos últimos anos, devido a um aumento grande no plantio, e o consumidor acabou se acostumando. Conforme ele, a alta vem sendo percebida há oito meses, desde o período da entressafra.

Fonte! Sítio Acerto de Contas, por Renata Colombo, publidado no dia 08 de agosto de 2013. Abra as porteiras: http://wp.clicrbs.com.br/acertodecontas/2013/08/08/erva-mate-esta-ate-100-mais-cara-e-nao-deve-baixar-de-preco/?topo=52,1,1,,171,e171

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Nota! Sinto isso no bolso da bombacha toda a vez que vou no bolicho pra me abastecer com o produto. E não adianta comprar erva-mate mais barata, pois corre-se o risco de levar um produto de qualidade inferior....

Valdemar Engroff - o gaúcho taura.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Receita abre nesta quinta-feira consulta ao terceiro lote de restituições do IRPF 2013!

A consulta ao terceiro lote do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física do exercício de 2013 (ano calendário 2012) estará disponível para consulta a partir das 9 horas do dia 8 de agosto, quinta-feira. Poderão ser consultados também os lotes residuais referentes a 2012 (ano calendário 2011), 2011 (ano calendário 2010), 2010 (ano calendário de 2009), 2009 (ano calendário de 2008) e 2008 (ano calendário de 2007).

No dia 15 de agosto de 2013, serão creditadas restituições para 1.139.810 contribuintes, totalizando o valor de R$ 1,4 bilhão. Desse total, R$ 208.461.417,41 se refere ao quantitativo de 58.374 contribuintes de que trata o Art. 69-A da Lei nº 9.784/99, sendo 51.147 contribuintes idosos e 7.227 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou com moléstia grave.

Para o exercício de 2013, serão creditadas restituições para um total de 1.099.976 contribuintes, totalizando R$ 1.280.732.729,24, já acrescidos da taxa selic de 2,93% (maio de 2013 a agosto de 2013). Para o exercício de 2012, serão creditadas restituições para um total de 24.264 contribuintes, totalizando R$69.596.124,88, já acrescidos da taxa selic de 10,18% (maio de 2012 a agosto de 2013).

Quanto ao lote residual do exercício de 2011, serão creditadas restituições para um total de 7.853  contribuintes, totalizando R$ 36.034.238,20, já acrescidos da taxa selic de 20,93% (maio de 2011 a agosto de 2013). Com relação ao lote residual do exercício de 2010, serão creditadas restituições para um total de 4.347 contribuintes, totalizando R$7.780.208,69, já atualizados pela taxa selic de 31,08% (maio de 2010 a agosto de 2013).

Com relação ao lote residual do exercício de 2009, serão creditadas restituições para um total de 2.534 contribuintes, totalizando R$ 5.004.327,30 já atualizados pela taxa selic de 39,54% (maio de 2009 a agosto de 2013). Referente ao lote residual de 2008, serão creditadas restituições para um total de 836 contribuintes, totalizando de R$ 852.371,69, já atualizados pela taxa selic de 51,61% (maio de 2008 a agosto de 2013).

Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na Internet (http://www.receita.fazenda.gov.br), ou ligar para o Receitafone 146. A Receita disponibiliza, ainda, aplicativo para tablets e smarthphones que facilita consulta a declarações de IR e situação cadastral no CPF. Esse aplicativo possui funcionalidades destinadas às pessoas físicas. Com ele será possível consultar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre liberação das restituições das declarações do IRPF e a situação cadastral de uma inscrição no CPF.

A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la por meio da Internet, mediante o Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF.

A Receita informa, também, que, caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do BB ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais) e 0800-729-0001 (demais localidades) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.

Fonte! Chasque publicado no dia 06 de agosto de 2013, no sítio da Receita Federal. Abra as porteiras: http://www.receita.fazenda.gov.br/AutomaticoSRFsinot/2013/08/06/2013_08_06_18_13_39_52092811.html