sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Atitude 74! Cooperativa de Crédito Mútuo CRESAL comemora 30 anos!

Símbolo universal do cooperativismo
Bueno! A ONU escolhei o ano de 2012 para ser o ano internacional do cooperativismo e no nosso meio, elas atuam nos mais diversos ramos da economia, em especial aqui no Estado do Rio Grande do Sul. 

E de acordo com o chasque (reportagem) publicado no jornal Correio do Povo de Porto Alegre (RS), na edição do dia 07 de julho do ano passado, "as cooperativas respondem por 37,2% do Produto Interno Bruto (PIB) e cumprem um papel fundamental no desenvolvimento do país. No Brasil, cerca 33 milhões de brasileiros estão envolvidos com as atividades do sistema em 13 áreas de atuação, sendo que 10 milhões se envolvem diretamente com as 6.586 cooperativas em atuação em todo o território nacional".  

E segundo este mesmo jornal, "No Rio Grande do Sul, o quadro é também alentador. São cerca de 2 milhões de associados, gerando 52 mil empregos diretos e apresentando um faturamento de R$ 27 bilhões por ano. É um setor dinâmico que gera grande parcela de tributos que são recolhidos ao Erário.O cooperativismo, marcado pelo associativismo, mostra-se cada vez mais como um protagonista das economias gaúcha e brasileira. Por conta de sua contribuição, deve ser estimulado e receber a devida atenção do poder público".

E um dos segmentos que mais prosperou no Rio Grande do Sul, além das cooperativas de produção - em especial do ramo do agronegócio, é o cooperativismo de Crédito e Nova Petrópolis leva título de "Capital Nacional do cooperativismo", regulamentado pela lei federal 12.205/2010, e apresenta um roteiro histórico-cultural, que reconstitui os passos do Cooperativismo na região, iniciados em 1902 pelo Padre Theodor Amstad, através da fundação da atual Sicredi Pioneira, a mais antiga cooperativa de crédito da América latina.

E em termos de crédito mútuo, podemos definir que "o seu quadro social é formado por pessoas que exerçam determinada profissão ou atividades comuns, ou estejam vinculadas à determinada entidade e, excepcionalmente, por pessoas jurídicas que, na forma da lei, se conceituem como micro ou pequena empresa que tenham por objeto as mesmas ou correlatas atividades econômicas das pessoas físicas ou, ainda, aquelas sem fins lucrativos, exceto cooperativas de crédito". Esta é uma definição que colhemos no sítio da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo).

E neste segmento cooperativo nós enquadramos a CRESAL. E de acordo com a sua história, "em 20 de dezembro de 1983, formou-se na sede do escritório da Central ASCAR EMATER RS a CRESAL, (Cooperativa de Economia Crédito Mútuo dos Servidores da ASCAR/EMATER/RS Ltda.), com objetivo de solucionar problemas financeiros e creditícios de seus associados. A realização da Assembleia geral Ordinária de Constituição da Cooperativa, deu-se com a assinatura de 61 pioneiros que, com visão de futuro, assinaram a Ata e integralizaram o montante de CR$ 7.012,00 (sete mil e doze cruzeiros), como quotas-capital, para dar inicio à formação do capital social". 

Portanto, o ano de 2013 é o ano do trigésimo aniversário desta pujante cooperativa de crédito mútuo, da qual faço parte deste 1993, onde o produto financeiro principal oferecido ao seus mais de 600 associados sempre foi o Empréstimo a juros módicos, prazos flexíveis, sem burocracia, atendimento personalizado e agilidade na liberação dos cobres (dinheiro/crédito).

Praticamente construí meu rancho (casa) com os valores que a CRESAL me emprestou. Levei dez anos para terminar o meu rancho e não precisei utilizar o Sistema Financeiro da Habitação, onde deveria penhorar o meu nome por até trinta anos e onde, pagaria no mínimo duas vezes o valor venal da casa construída (pronta para morar). Em dez anos, depois de vários e sucessivos empréstimos pagáveis entre 18 e 24 meses, meu rancho estava pago e terminado.

E, como dizem os estatutos, em março do ano seguinte, em Assembleia Geral, as SOBRAS são divididas entre os seus associados. As sobras são distribuídas para:
1 - Remunerar o capital social de cada associado;
2 - Remunerar os associados tomadores de empréstimos;
3 - Remunerar os associados aplicadores.

Isto quer dizer que, uma pequena Cooperativa como a Cresal, pode ser a solução para os seus associados, pois ali tu és "dono", de acordo com a quantidade de cotas-capital que tu tens.

Hoje a Cresal também oferece o produto Aplicação, em duas modalidades: depósito avulso e o depósito programado (mensal), onde o associado tem a opção de aplicar o seu dinheiro que lhe rende juros e correção, com base no CDI. Também tem os empréstimos com taxas diferenciadas para quitar com vantagens o IPTU, IPVA e seguros.

E mais recentemente, tem um plano de convênio médico, via UNIMED, direcionado para filhos de associados, que não são contemplados pelo plano Unimed que a empresa oferece (onde o limitador é a idade: 21 anos ou 24 anos quando for acadêmico universitário).

Além disso criou a Central de Seguros Cresal, onde oferece a preços diferenciados, entre outros, o seguro para veículos, de vida, residencial e a previdência privada

Visite o sítio da CRESAL. Abra as porteiras clicando em www.cresal.coop.br.

Valdemar Engroff - o gaúcho taura

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Letras de Crédito Imobiliário (LCI): atratividade e principais características

Letras de Crédito Imobiliário (LCI): atratividade e principais característicasUma redução na taxa de juros faz com que o setor imobiliário se torne mais atrativo por duas razões: primeiro, porque este se destaca frente à perda de interesse pelos produtos de renda fixa; e em segundo lugar por favorecer os financiamentos imobiliários em decorrência da maior abrangência destes e da maior liquidez dos títulos voltados para o longo prazo.

Letras de crédito imobiliário (LCI)

As LCI’s são títulos de renda fixa lastreados em créditos imobiliários assegurados por hipotecas ou por alienação fiduciária de um bem imóvel, que dão aos seus titulares direitos de crédito pelo valor nominal, juros e correção monetária.

Os bancos comerciais, múltiplos e a Caixa Econômica Federal têm autorização do Banco Central para realizar operações de crédito imobiliário mediante a emissão de letras de crédito imobiliário.

Em outras palavras, as instituições financeiras mencionadas anteriormente fazem uso de parte de suas carteiras de créditos imobiliários como lastro para as aplicações financeiras sugeridas aos seus clientes, sendo que os montantes captados são direcionados para o financiamento de habitações.

Prazos

O prazo de vencimento das LCI’s é restrito ao período das obrigações imobiliárias que foram utilizadas como referência para o lançamento dos títulos. No caso da Caixa Econômica Federal, instituição mais ativa em crédito imobiliário no Brasil, o prazo mínimo é de 2 meses e o máximo de 25 meses.

Tributação

As LCI’s são bastante atrativas no quesito tributação por inúmeras razões: desde 2004, o produto é isento de Imposto de Renda para pessoas físicas e condomínios residenciais e comerciais. Porém, para as pessoas jurídicas a incidência do imposto é a mesma para os produtos de renda fixa, começando com alíquotas de 22,5% para aplicações de até 180 dias e de 15% para investimentos por períodos superiores a 720 dias.

Desvantagem

A Caixa Econômica Federal, por exemplo, exige valor mínimo para aplicação de R$ 50 mil, o que restringe o acesso de pequenos investidores a esse tipo de produto. Dessa forma, apesar de apresentar baixo risco e, portanto, ser atraente para investidores com um perfil mais conservador, apenas investidores maiores conseguem atender ao mínimo exigido para aporte. Assim, é importante consultar os bancos sobre os valores mínimos para investimento.

Você já conhecia as LCI’s? Tem alguma dúvida específica sobre este tipo de investimento? Use o espaço de comentários e vamos, aos poucos e em novos artigos, contribuir com mais explicações.

Obrigado e até a próxima.

Foto real estate concept, Shutterstock.

Fonte! Este é um chasque (postagem) de Artur Salles Lisboa de Oliveira, publicado no sítio DINHEIRAMA, no dia 16 de setembro de 2013. Abra as porteiras clicando em: http://dinheirama.com/blog/2013/09/16/letras-credito-imobiliario-lci-atratividade-principais-caracteristicas/.

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Opinião! Não perco nenhum comentário de Mauro Halfeld na Rádio CBN, às 18h05min e dois produtos financeiros que ele cita muito é a LCI, abordada no chasque acima e a LCA (Letra de Crédito do Agronegócio, que é um título emitido por instituições financeiras públicas e privadas, vinculado a direitos creditórios originários do agronegócio.

Baita abraço

Valdemar Engroff

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Alimentos tradicionais dos gaúchos elevam a inflação e Porto Alegre tem maior alta no país nos últimos 12 meses

Erva-mate, churrasco e pratos locais influenciaram a variação de 6,48% no IPC no período de setembro de 2012 até agosto de 2013
Erva-mate foi um dos produtos que registrou forte aumento: 51,53% em 12 meses
Foto: Fernando Gomes / Agencia RBS
Quem for se banquetear à moda gaúcha, neste setembro de louvores à Revolução Farroupilha, pode ir preparando a guaiaca. Tomar chimarrão, assar uma costela de ovelha, degustar a salada de batata-inglesa e até preparar o arroz de china pobre (com linguiça picada) está pesando mais no bolso.

A elevação dos preços nesses itens contribuiu para um recorde indesejável: é de Porto Alegre a maior inflação no país, com 6,48% no Índice de Preços ao Consumidor (IPC), nos últimos 12 meses. Em alusão às celebrações farroupilhas, a Fundação Getulio Vargas (FGV) calculou uma espécie de inflação gaudéria. De setembro de 2012 até agosto, a erva-mate subiu 51,53%. Carnes para o churrasco também aumentaram acima da média, especialmente o corte preferido, a costela: de cordeiro (14,94%), de suíno (13,69%) e bovina (9,03%).

Até pratos baratos da culinária gaúcha, como o arroz com linguiça, foi inflacionado. A FGV registrou que o cereal acumulou alta de 17,01% em 12 meses. Trunfo das cozinheiras que recebem visitas inesperadas e numerosas, a linguiça somou 25,99%.

André Braz, do Instituto Brasileiro de Economia, da FGV, esclarece os motivos para Porto Alegre ostentar a maior inflação entre oito cidades pesquisadas. O item alimentação foi o que mais pesou, com 11,17% de variação.

– Depende das características regionais, do hábito de consumo das pessoas – diz o economista.
Braz exemplifica que a erva-mate está na cesta do porto-alegrense, mas não interfere no custo de vida de outras capitais. Lembra que Salvador já teve a maior inflação por conta de um aumento temporário no preço da farinha de mandioca, apreciada na dieta de nordestinos.

O coordenador do escritório da FGV no Estado, Marcio Fernando Mendes da Silva, aponta outros fatores que podem influenciar na composição dos preços. Um deles é o tempo. Geadas, inundações e estiagens – recorrentes no Estado – provocam quebra de safras e diminuição nos rebanhos.
Produtos que hoje assustam a dona de casa, amanhã podem ser fartos na mesa. O tomate, por exemplo, já pressionou a inflação. Em 12 meses, porém, acumula queda de 44,53%.

Fonte! Chasque de Nilson Mariano, publicado na página eletrônica do Jornal Zero Hora de Porto Aelgre (RS). Abra as porteiras clicando em http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/economia/noticia/2013/09/alimentos-tradicionais-dos-gauchos-elevam-a-inflacao-e-porto-alegre-tem-maior-alta-no-pais-nos-ultimos-12-meses-4272825.html.

domingo, 8 de setembro de 2013

A defasagem da tabela do Imposto de Renda!


Defasagem no IR em 62%. Estimativa de auditores mostra que pessoas com renda em faixa menor são as mais prejudicadas
 

Brasília — A defasagem entre a tabela do Imposto de Renda (IR) e a inflaçãopode chegar a 62% até o final do ano, segundo e stimativas do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco Nacional). Aavaliação é que a diferença, neste momento, está em torno de 60%, mas a inflação, que ficou próxima de zero em julho, deverá voltar a subir. O Sindifisco Nacional está apoiando uma campanha para mobilizar e informar a população sobre a necessidade de correção da tabela. A campanha Imposto Justo foi lançada em maio e pretende convencer os congressistas a reduzir as injustiças fiscais provocadas pela não correção. Os interessados em participar devem preencher o formulário no site www.sindifisconacional.org.br/impostojusto.

Em 2013, a correção da tabela, estabelecida pelo governo, ficará em 4,5%, o centro da meta de inflação estabelecida no Índice  de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o indicador oficial do país. Entretanto, a projeção de analistas de instituições financeiras para a inflação medida também pelo IPCA está em 5,75%, segundo apurou pesquisa do Banco Central (BC).  

“Era para ser 4,5%, mas, como a inflação está acima disso, estimo que em torno de 6,5% ou seis e qualquer coisa, aquilo que era 60% irá para 61% ou 62%”, avaliou Álvaro Luchiezi, gerente de estudos técnicos do Sindifisco Nacional. Se isso for confirmado, os contribuintes continuarão a pagar mais impostos, principalmente a maioria dos trabalhadores assalariados. 

A tabela do IR já vinha sendo corrigida em 4,5% desde 2007, e a previsão era acabar com a utilização desse índice em 2010. Porém, no início de 2011, por meio da medida provisória 528, o governo resolveu aplicar o mesmo percentual até 2014. De acordo com o secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, no momento, esse é o percentual que está valendo, e não existe previsão de mudança. “A tabela já está corrigida para o próximo ano. No momento, não temos nenhum estudo para isso. Fica nos 4,5% como previsto. Por enquanto, não temos nenhuma demanda sobre simulações.”

A  proposta do Sindifisco Nacional é que a correção da tabela do IR seja atrelada à evolução da renda. “O objetivo é entrar com projeto de lei, assinado por alguns parlamentares, que trate da correção gradativa da tabela, que não seja atrelada a qualquer índice inflacionário, mas sim ao rendimento médio do trabalhador”, defendeu o presidente da entidade, Pedro Delarue.

Isentos viraram contribuintes Conforme o presidente do Sindifisco Nacional, Pedro Delarue, para dimensionar o prejuízo dos assalariados com a não correção da tabela do Imposto de Renda, o contribuinte que em 1996 ganhava nove salários mínimos era isento do Imposto de Renda. Agora, quem ganha 2,5 salários é obrigado a pagar, e várias pessoas que eram isentas, por causa da renda baixa, foram paulatinamente ingressando na condição de contribuinte.


Em contrapartida, Delarue defende o fim da isenção da cobrança de Imposto de Renda na distribuição de lucros e dividendos para pessoas jurídicas.

“É uma questão de justiça fiscal. Nós defendemos que seja um rendimento tributado”.

O peso maior do imposto, diz, seria para quem ganha acima de R$ 240 mil por ano. 
 
Fonte! Chasque publicado nas páginas do jornal Correio do Povo de Porto Alegre (RS), na edição do dia 19 de agosto de 2013.