quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Governo reafirma compromisso de reajustar tabela do IR em 2015

Decisão foi implementada por MP, que perdeu a validade no fim de agosto. 
Mantega disse que enviaria ao Congresso, o que ainda não aconteceu.

O Ministério da Fazenda reafirmou nesta segunda-feira (23) o compromisso de reajustar a tabela do Imposto de Renda em 4,5% em 2015 - medida que foi anunciada, antes das eleições presidenciais, por Dilma Rousseff.

A Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República divulgou a mesma posição: "O governo não abre mão da correção da tabela, mas não definiu o formato e quando vai enviar ao Congresso".

Sem a correção da tabela do Imposto de Renda, o trabalhador pode pagar mais imposto. O reajuste da tabela em 4,5% para 2015 estava em vigor até 29 de agosto deste ano, por meio da medida provisória 644, que foi enviada ao Congresso por ocasião do Dia do Trabalho. Entretanto, ela perdeu validade porque não foi votada pelo Legislativo.

No início de setembro, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, se comprometeu a enviar um novo dispositivo ao Congresso Nacional para reajustar a tabela do IR no próximo ano. Entretanto, até o momento, isso ainda não aconteceu.

"Vamos resolver isso com alguma nova lei. Isso vamos verificar. Não vamos deixar sem essa revisão da tabela. Ainda não tem uma definição como vamos encaminhar isso", disse o ministro da Fazenda no início de setembro.

Apesar de questionado, o Ministério da Fazenda não informou nesta segunda-feira (23) porque a medida não foi enviada ao Legislativo e nem quando isso acontecerá. A previsão é de que o Congresso Nacional entre em recesso no dia 23 de dezembro.

A tabela do Imposto de Renda é corrigida anualmente em 4,5% desde 2007. O percentual de 4,5% é o que o governo estabelece como meta para a inflação anual.

Representantes dos trabalhadores, porém, têm pedido nos últimos anos uma correção maior da tabela, alegando que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), utilizado como referência no sistema de metas de inflação, tem ficado acima da meta central.

Levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) a pedido do G1, e divulgado no início deste ano, aponta que a tabela do IR acumula defasagem de 61,42%, considerando o período de 1996 a 2013.

Para chegar ao percentual de 61,42%, o estudo confrontou as correções feitas pelo governo na tabela do IR para pessoas físicas ao longo dos últimos 18 anos (89,96%) com a variação da inflação oficial do país, medida pelo IPCA. Considerando apenas os últimos dez anos, a defasagem na tabela de cálculo do IR é de 15,69%.

Fonte! Chasque (reportagem) publicado no sítio do G1, por Alexandre Martello, no dia 24 de novembro de 2014. Abra as porteiras: http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2014/11/fazenda-reafirma-compromisso-de-reajustar-tabela-do-ir-em-2015.html


domingo, 16 de novembro de 2014

Terceira idade: seis em cada dez pessoas não têm dinheiro guardado

Terceira idade e o dinheiro

Seis em cada dez consumidores com mais de 60 anos não têm qualquer reserva de dinheiro e muito menos investimentos. A pesquisa é do portal Meu Bolso Feliz.

A situação é ainda mais comum entre os entrevistados com baixa escolaridade e aqueles das Classes D e E.


O dado não surpreende, mas leva à reflexão. A juventude deveria ser a época em que as pessoas engordam o cofrinho para chegarem à terceira idade tranquilas, com segurança e podendo aproveitar essa fase tão especial da vida.

Só que o que vemos por aí são aposentados não tendo dinheiro para comprar nem o básico do mês. Quando há alguma emergência, principalmente de saúde, acabam tendo que recorrer a empréstimos com juros altíssimos sem a menor esperança de conseguir pagar.

Não importa a classe social. É preciso que parte da renda do mês seja guardada. Quanto mais cedo a pessoa começa, menos precisa guardar para ter uma quantia adequada quando se aposentar.
Foto: Fernando_Ramos / Agencia RBS.
                               Foto: Fernando_Ramos / Agencia RBS.

Mais alguns dados:

- Somente quatro em cada dez pessoas com mais de 60 anos sabem calcular os juros de empréstimos.

- 40% dos entrevistados fazem o controle do dinheiro “de cabeça” e outros 14% admitem não manter controle algum sobre as próprias finanças.


- Um terço das pessoas na terceira idade já tiveram o nome incluído em cadastros de inadimplente. A causa mais comum é ter ajudado parentes amigos. Isso é super arriscado!


Fonte! Chasque (postagem) publicado no sítio Acerto de Contas, por Giane Guerra, em 28 de outubro de 2014. Abra as porteiras: http://wp.clicrbs.com.br/acertodecontas/2014/10/28/terceira-idade-seis-em-cada-dez-pessoas-nao-tem-dinheiro-guardado/?topo=52,1,1,,171,e171

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Nota do O Bolso da Bombacha! 

Sem aposentadoria complementar, que é a capitalização para este fim ao longo da tua vida, terás uma velhice miserável, pois, com o aumento da renda, aumenta a expectativa de vida, fazendo com que a tendência do valor da aposentadoria oficial diminua....

É se capitalizar ou entrar pra miserabilidade.... O vivente escolhe.... pois não tem mágica com o dinheiro....

Valdemar Engroff

sábado, 15 de novembro de 2014

Fundos Imobiliários são Renda Variável. Por isso compre agora

Você nunca irá encontrar uma pessoa bem sucedida declarando que o segredo de seu sucesso foi ter investido na caderneta de poupança. O mais comum será o sucesso empresarial, ou seja, empreendedores que fundaram e construíram grandes negócios. Mas isso é de fato para poucos.

Uma característica comum, em todos os milionários e bilionários, é possuir imóveis. Desde sua casa própria, até o investimento imobiliário. 

Ao constatar isso, naturalmente concluímos que só se faz negócios imobiliários com muito dinheiro, dedicação e esforço. Porém, após o advento e popularização dos fundos de investimentos imobiliários (FII), este ativo, presente no portfólio de qualquer milionário, ficou acessível a qualquer um. Cotas de fundos altamente rentáveis são vendidas a R$100,00 ou R$200,00. Só não aproveita quem ignora o fato.

Outras questões e preocupações surgem, principalmente para aqueles que já conhecem os FII e investiram nos últimos dois ou três anos, como a recente desvalorização das cotas. E é justamente aí que se diferencia o homem comum daqueles que sabem formar fortunas.

O homem comum investe sem muito conhecimento e, via de regra, acompanhando o desempenho de um passado recente, e tomando isto como verdade a ser e reproduzida no futuro próximo. Trocando em miúdos, acredita que a rentabilidade passada é garantia de rentabilidade futura, seja ela positiva ou negativa. A consequência desta crença é especialmente desastrosa em investimentos de renda variável pois, o pequeno investidor irá comprar na alta e vender na baixa. O oposto do que deveria fazer.

Concluindo quero te dar uma dica, uma dica de quem passou alguns dias estudando os FII disponíveis e as novas capitalizações que estão ocorrendo neste momento. Vi ótimas oportunidades, pechinchas imobiliárias formadas com a recente queda da bolsa, que geram renda mensalmente da ordem de 1% ao mês ou, outro FII, com benchmark de IGPM + 6% ao ano. Deste em particular, posso dizer que tomei gosto especial pois tem perspectiva de elevação de renda e proteção de capital, por conta do natural aumento inflacionário e atualização dos aluguéis. 

Fale com seu agente ou especialista em investimentos mas não espere o preço baixo passar, OK?

Fonte! Chasque (postagem) de Mauro Calil, publicado no sítio Portal Exame no dia 13 de novembro de 2014. Abra as porteiras clicando em http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/etiqueta-financeira/2014/11/13/fundos-imobiliarios-sao-renda-variavel-por-isso-compre-agora/

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Onde guardar o dinheiro?

Foto: Porthus Junior / Agencia RBS.
Foto: Porthus Junior / Agência RBS.
Com as oscilações do mercado e incertezas políticas ainda, qual o melhor investimento? Pier Mattei, sócio da Monte Bravo Investimentos responde:

Mattei – O momento para se investir em renda fixa não poderia ser melhor. Tivemos novo aumento da taxa de juros e as projeções seguem sendo de novos aumentos. Isso torna ainda mais atrativos investimentos conservadores em renda fixa.

Acerto de Conta$ – Onde para aplicar R$ 1 mil?

Mattei – Para quem está começando a juntar dinheiro e pensa no longo prazo é a previdência privada. Para quem pretende resgatar no curto prazo, a sugestão é procurar um fundo de renda fixa, mas a taxa de administração tem que ser menor que 1% ao ano. Se não consegui, a saída é a poupança mesmo.

Acerto – E R$ 10 mil?

Mattei – É possível aplicar em fundo de renda fixa (novamente importante atentar a taxa de administração), CDB e títulos públicos ou privados. São excelentes alternativas para se proteger da inflação. Dependendo do banco, o investidor já pode pedir as chamadas letras (LCI/LCA) que têm a mesma segurança da poupança, mas rendem mais.

Acerto – E, para terminar, onde colocar R$ 100 mil?

Mattei – Para quem já possui uma reserva maior acumulada, diversificar se torna mais fácil ainda. Sugerimos muito ter pelo menos uma parcela em LCI/LCA ou Letra de Câmbio e outra em títulos públicos ou privados. Preferência por debêntures incentivadas pela isenção de Imposto de Renda caso o aplicador seja pessoa física. Caso o investidor aceite algum tipo de risco, o mercado oferece fundos multimercados capazes de diversificar e entregar resultados acima até das tradicionais aplicações de renda fixa. Incluem ações.

Fonte! Chasque (postagem) de Giane Guerra, publicado no sei sítio "Acerto de Contas", no dia 11 de novembro de 2014. Abra as porteiras clicando em: http://wp.clicrbs.com.br/acertodecontas/2014/11/11/onde-guardar-o-dinheiro/?topo=52,1,1,,171,e171

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Primeira previdência privada

Deve sair ainda neste mês a publicação pela Escola Nacional de Seguros do Rio de Janeiro (Funenseg) do inédito estudo sobre a história da primeira previdência privada do Brasil, objeto da dissertação de mestrado acadêmico do bem-sucedido criador e durante duas décadas diretor-geral da Luterprev de Porto Alegre, Éverson Oppermann. Seu título e subtítulo resumem o conteúdo: Itinerários da Primeira Previdência Privada do Brasil – De uma iniciativa eclesial (1864) à consolidação de uma entidade aberta de previdência complementar sem fins lucrativos (1993). 

A pesquisa será livro-texto da Escola Nacional de Seguros, sua apresentação e prefácio são dos vice-presidentes da Confederação Nacional de Seguros, Paulo Marraccini, vice-presidente da Allianz, e Pedro Bulcão, presidente da seguradora Sinaf.

Fonte! Chasque de Afonso Ritter, publicado em sua coluna "Observador", no Jornal do Comércio de Porto Alegre, na edição do dia 10 de novembro de 2014.