sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Imposto recai sobre salários; pouco sobre a renda

O Imposto de Renda é considerado como o mais democrático dos tributos. Evidentemente que ele incide sobre a renda e, quanto mais alta ela for, maior será a tributação. No entanto, no Brasil, que tenta recuperar as contas públicas, a presidente Dilma Rousseff (PT) vetou a correção de 6,5% da tabela do Imposto de Renda para Pessoa Física (IRPF) que havia sido aprovada pelo Congresso. Ora, isso desagradou aos trabalhadores, mas deve ajudar a engordar o caixa do governo nestes primeiros meses do ano. Como ainda não existe uma nova lei para ajustar a tabela, continuam valendo os valores do ano passado e isso pode se prorrogar por alguns meses, colaborando com a arrecadação federal.

Aliás, engordar o caixa é tudo o que o governo quer. O descalabro nas contas oficiais foi a marca nos dois últimos anos, e os candidatos da oposição foram acusados pelo que, exatamente, agora, a reeleita presidente está aplicando. Mas um futuro melhor é nosso para escrevê-lo. Vamos começar este novo capítulo juntos e começar o trabalho agora.

No caso do Imposto de Renda, nos últimos oito anos, a tabela foi corrigida em 4,5%, que é o centro da meta de inflação do Banco Central. Mesmo assim, como o IPCA tem ficado mais perto do teto da meta, de 6,5%, há uma defasagem nos ajustes do IRPF, estimada por especialistas em mais de 60% nos últimos 20 anos. Editada em meados do ano passado, a Medida Provisória 644 corrigia a tabela em 4,5%, mas perdeu validade no fim de agosto. Na ocasião, a Receita Federal estimava que a correção geraria uma perda de arrecadação de R$ 5,3 bilhões em 2015.

Em dezembro, o Congresso aprovou a MP 656, com emenda de última hora que incluiu um reajuste de 6,5% na tabela do IR, o que foi vetado pela presidente. A medida significaria renúncia de R$ 7 bilhões, ou seja, uma diferença de R$ 1,7 bilhão em relação ao que o governo estaria disposto a abrir mão.

O recurso ao bolso do contribuinte foi mais uma vez utilizado por uma equipe de governo para buscar o equilíbrio perdido entre receitas e despesas. Além de não corrigir a tabela do IRPF, o governo recriou a Cide, com mais R$ 0,22 no litro da gasolina e R$ 0,15 no diesel, e aumentou o IOF nas operações de crédito de pessoas físicas, com a alíquota dobrando de 1,5% para 3%.

Também a elevação do PIS/Cofins para 11,25% sobre importados e mais IPI para cosméticos. Houve deterioração da situação fiscal em função de um aumento de gastos, que agora se resolve aumentando impostos.

Não é o ideal, e a outra opção seria diminuir os gastos públicos e encolher a dívida federal, hoje acima de R$ 2 trilhões. Os representantes dos trabalhadores não gostaram nada de ter de arcar com o ônus da nova política fiscal. Após as mudanças nas pensões e benefícios de seguro-desemprego, essa é a segunda decepção que os empregados têm com o governo que tomou posse dia 1 de janeiro. A ideia seria criar um imposto sobre grandes fortunas, como foi feito na França e, agora, proposto pelo presidente Barack Obama. Acontece que quem ganha muito também paga os mesmos 27,5% de IRPF. É preciso uma alíquota maior para grandes fortunas, aí com a justiça fiscal. Então, que venha pelo menos a correção de 4,5% na tabela dos assalariados.


Fonte! Chasque (editorial) da edição do dia 22 de janeiro de 2015 do Jornal do Comércio de Porto Alegre - RS.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

2015 será o ano da renda fixa, diz especialista; conheça algumas opções

SÃO PAULO – Com a taxa básica de juros (Selic) beirando os 12% ao ano e a expectativa de mais altas nos próximos meses, a renda fixa promete ser uma das melhores opções para os investidores em 2015.

O diretor da Easynvest, Amerson Magalhães, destaca que os títulos pós-fixados, especialmente as LFT (Letras Financeiras do Tesouro), as LCI (Letras de Crédito Imobiliário) e LCA (Letras de Crédito do Agronegócio) e o CDB (Certificado de Depósito Bancário) estão entre as modalidades mais vantajosas.

LFT protege das esperadas altas da taxa de juros

"Comprar uma LFT pode ser um bom negócio para o pequeno investidor, pois protege das futuras altas da Selic que são esperadas em 2015", afirma.

De acordo com o Boletim Focus divulgado na última segunda-feira (5), o mercado acredita que a taxa básica de juros termine o ano em 12,50%, o que indica uma alta de 0,75 ponto percentual ao longo do ano.

O valor mínimo para aplicação na LFT é de 10% de um título, que na última quinta-feira (8) custava R$ 6.554. Isso quer dizer que com R$ 655 já é possível aplicar nas LFT por meio do programa Tesouro Direto.

Para quem tem ao menos R$ 5.000, LCI e LCA são isentas de IR

Para quem tem pelo menos R$ 5.000 para investir, Magalhães indica as LCI e LCA, que são isentas de Imposto de Renda e possuem garantia do FGC (Fundo Garantidor de Créditos) para aplicações de até R$ 250 mil --o que permite ao investidor buscar por bancos médios e que pagam uma taxa melhor.

"A remuneração pode ultrapassar o CDI, o que representa uma rentabilidade muito superior àquela oferecida pela caderneta de poupança", diz.

CDB vale a pena se pagar mais de 100% do CDI

Já o CDB vale a pena se a instituição financeira oferecer uma remuneração acima de 100% do CDI, já que a aplicação sofre incidência de IR.

Por isso, Magalhães diz que é preciso garimpar os títulos que pagam uma taxa mais atrativa.
"Ao optar por uma corretora, o leque de opções para o investidor é significativamente ampliado, pois a corretora distribui títulos de várias instituições. Já os bancos, em sua grande maioria, oferecem títulos emitidos exclusivamente por eles", explica o executivo.
O CDB também possui garantia do FGC.

Investidor deve aplicar em diferentes instituições

O diretor do Easynvest aconselha, ainda, que o investidor compre títulos de instituições financeiras diferentes, para reduzir o risco de crédito e aproveitar a garantia do FGC.

"A diversificação dos investimentos em várias instituições é a melhor forma para o investidor aproveitar plenamente a garantia oferecida pelo FGC, além de simplificar a busca pelas melhores taxas", afirma.

Cuidado com a Bolsa

Para os investidores mais arrojados e que se interessam pelo mercado acionário, Magalhães sugere alguns cuidados.

Ele destaca que o primeiro semestre de 2015 ainda está envolto em muitas expectativas em relação aos ajustes macroeconômicos que serão feitos pela nova equipe econômica do governo Dilma, o que pode trazer instabilidade ao mercado.

"Se as mudanças forem promissoras, como a Bolsa sempre antecipa os acontecimentos podem surgir boas oportunidades para compra. Para quem não quer se arriscar muito, mas deseja se manter posicionado em ações, os ETFs, Fundos de Índices negociados pela Bovespa, devem ser considerados", diz.

Fonte! Chasque (reportagem) publicada no dia 09 de janeiro no sítio Uol Economia. Abra as porteiras clicando em: http://economia.uol.com.br/noticias/infomoney/2015/01/09/2015-sera-o-ano-da-renda-fixa-diz-especialista.htm

Retrato! Arquivo pessoal do O Bolso da Bombacha 

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Benefícios do INSS acima do salário mínimo têm reajuste de 6,23%

Foto: Porthus Junior / Agencia RBS.
Foto: Porthus Junior / Agência RBS.
Aposentados, pensionistas e segurados do INSS que ganham acima do salário mínimo terão reajuste de 6,23%. O índice foi publicado em portaria interministerial no Diário Oficial da União desta segunda-feira.

Este percentual é o fechamento de 2014 do INPC, índice de inflação calculado pelo IBGE e que considera famílias com renda menor. A inflação oficial do País é medida pelo IPCA, que fechou o ano em 6,41%.

Uma aposentadoria de R$ 1,5 mil, por exemplo, terá um adicional de R$ 93,45, passando a R$ 1.593,45. Quem ganha o salário mínimo, passou a receber R$ 788,00, que teve um reajuste maior.
O reajuste vale a partir de primeiro de janeiro. O teto do benefício passou para R$ 4.663,75.

Fator de reajuste:
foto blog
Tabela de contribuição:
tabela inss

Fonte! Chasque (postagem) de Giane Guerra, publicado no sítio Acerto de Contas no dia 12 de janeiro de 2014. Abra as porteiras: http://wp.clicrbs.com.br/acertodecontas/2015/01/12/beneficios-do-inss-acima-do-salario-minimo-tem-reajuste-de-623/?topo=52,1,1,,171,77

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Cuias menores para diminuir preço amargo da erva-mate


Consumo no Estado caiu 20% em 2014, justamente no momento em que produtores gaúchos voltaram a investir na cultura

 No Mercado Público da Capital, banca teve queda de 40% na 
venda de erva-mate em 2014 Foto: Diego Vara / Agencia RBS

O preço mais amargo do chimarrão há pouco mais de um ano fez os gaúchos mudarem seus hábitos na hora de apreciar a bebida-símbolo do Rio Grande do Sul. O tradicional topete de erva-mate praticamente desapareceu das cuias, que também diminuíram de tamanho.

A alteração no comportamento reduziu em 20% o consumo no Estado em 2014, segundo o Sindicato das Indústrias de Erva-Mate do Estado (Sindimate), justamente quando os produtores dobraram o rendimento por hectare ao investir em adubação e manejo de ervais praticamente abandonados.

A escassez de matéria-prima em 2013, reflexo do baixo valor pago aos produtores por muitos anos e  dos poucos investimentos na cultura, fez o preço da erva-mate aumentar em mais de 200% para os consumidores. No campo, os agricultores viram a arroba da folha (equivalente a 15 quilos) passar de R$ 8 para R$ 32 naquele período. Com o quilo do produto custando mais de R$ 15 no varejo, os consumidores adaptaram seus hábitos.

– O gaúcho não deixou de tomar chimarrão, só reduziu a quantidade de erva na cuia – diz o presidente da Associação Gaúcha dos Supermercados (Agas), Antonio Longo, confirmando a redução no uso do produto no último ano.

Cuias menores e erva na altura da borda fizeram cair em mais de 1,5 milhão de quilos o consumo mensal no Estado – estimado em 8 milhões de quilos pelo Sindimate. No Brasil, o consumo mensal é de cerca de  15 milhões  de quilos de erva-mate.

A baixa refletiu diretamente no preço pago ao produtor, que caiu para menos de R$ 15 por arroba nos últimos meses. Essa redução, porém, não chegou na mesma proporção aos supermercados, diz a Agas. A explicação, segundo o presidente do Sindimate, Gilberto Heck, é a defasagem gerada pela alta de 400% da matéria-prima, que não foi repassada integralmente ao consumidor. O quilo da erva varia hoje entre R$ 7 e R$ 15, conforme o Instituto Brasileiro da Erva-Mate (Ibramate).
– Tivemos um desequilíbrio momentâneo, e o cenário se estabilizou. Oferta e consumo estão equiparados, com preços justos para o mercado – analisa Gilberto Heck,  presidente do Sindimate.

Porongo menor

No Rancho Gaúcho, banca 16 do Mercado Público de Porto Alegre, as vendas de erva-mate tiveram redução de 40% em 2014.

– Recentemente, o preço baixou alguns centavos, mas não o suficiente para a retomada no consumo – diz Roberson Groff, gerente da banca, que percebeu aumento nas vendas de cuias menores.

Enquanto o preço da erva não cair, a tendência é de que a procura por cuias pequenas persista. Produtor de 10 hectares de porongo em Santa Maria, Edemilson Guimarães Xavier, 35 anos, cultivou a planta em carreiras mais próximas e controlou o adubo nesta safra para garantir a produção de plantas menores.

– O mercado não quer mais cuias graúdas, com capacidade para 300 gramas de erva. As de 100 gramas são as que mais se vende hoje – confirma Xavier, morador do distrito de Arroio do Só, um dos principais polos de produção de porongo e cuias no Estado.

Plantados em setembro do ano passado, os porongos começarão a ser colhidos em março para, então, serem transformados em cuias.  Se depender da baixa de preço e dos consumidores, tendem a ser cada vez menores.



Adubação e manejo permitem dobrar o rendimento de ervais
Deixados de lado por anos, devido ao baixo retorno da cultura, os ervais gaúchos foram recuperados recentemente com adubação, manejo do solo e podas. Os investimentos em tecnologia fizeram com que a produtividade média do Estado saltasse de 400 arrobas por hectare, em 2013, para mais de 800 arrobas por hectare no ano passado, conforme dados da Emater.

Com 20 hectares plantados em Ilópolis, no Vale do Taquari, o produtor Cleber Gabiatti, 32 anos, começou a investir nos ervais em 2013, quando o preço da arroba chegou a quadruplicar. Desde então, passou a corrigir o solo com calcário, usar adubação verde (nabo, aveia e ervilhaca) e aperfeiçoar o sistema de poda. O resultado: a produtividade média saltou de mil arrobas para 1,8 mil arrobas por hectare.

– Procuramos assistência técnica, para melhorar a nossa produção, tanto em qualidade quanto em rendimento – conta Gabiatti, que trabalha ao lado da mulher Viviane Durigon e dos pais Dário e Neiva Gabiatti.

 
Em Ilópolis, Cleber Gabiatti fez a produtividade nos 
ervais crescer de 1 mil para 1,8 mil arrobas por
hectare (Foto: Lidiane Mallmann, especial

Ao mudar o sistema de poda, por exemplo, a família conseguiu fazer brotar mais galhos por planta. A produção é vendida para a ervateira Ximango, de Ilópolis, com a qual mantém parceria há anos. Mesmo com o preço quase pela metade em relação há um ano, em torno de R$ 15, os Gabiatti pretendem seguir investindo nos ervais.

– Hoje pode estar ruim, e amanhã bom. Temos de estar preparados – avalia Cleber.
Ao todo, 13 mil produtores rurais cultivam erva-mate no Estado.
Melhoramento genético é desafio
Com mais de 30 mil hectares de erva-mate plantados, além de outros 7 mil hectares que deverão estar prontos para colher em cinco anos, o Estado não tem variedade da planta registrada e identificada. O quadro pode mudar com convênio firmado no fim de dezembro entre Ibramate e Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). O trabalho pretende catalogar e fazer o georreferenciamento das árvores superiores nativas que ainda são remanescentes das florestas, habitam as matas ou estão em lavouras.

– Este será o início de um grande programa de melhoramento genético da erva-mate – destaca o diretor-executivo do Ibramate, Roberto Magnos Ferron.

Com ervais uniformes, controle de polinização e alta produtividade, Machadinho poderá ser o primeiro município gaúcho a registrar uma cultivar da planta, pois já está com pedido encaminhado. Com inscrição e identificação, os produtores de mudas poderão gerar sementes de origem conhecida.

– A planta erva-mate é perene, propícia para receber investimento em manejo e genética – destaca Ilvandro Barreto de Melo, assistente técnico regional da Emater.

Os produtores que investirem em tecnologia, segundo Melo, terão mercado garantido, independentemente de oscilações. Ele também acrescenta que a orientação da Emater aos produtores é para que não busquem aumentar a área plantada, mas sim invistam nos ervais já cultivados para expandir o rendimento por hectare.

Ao todo, existem 230 indústrias ervateiras no Estado, com destaque aos polos do Alto Taquari e de Machadinho.

Uruguai também reduz o consumo

Além da alta no preço, suspeita da presença de metais 
como chumbo e cádmio em erva-mate produzida no Brasil 
pesou na queda da procura pelo produto 
 (Foto: Arivaldo Chaves, BD, 8/9/2004)

Maior comprador da erva-mate do Brasil – cerca de 40% da produção nacional – o Uruguai também reduziu o consumo após a escalada de preços do produto no mercado brasileiro. No país onde cada habitante consome em média 11 quilos por ano, dois quilos a mais do que a média gaúcha, a importação do Brasil caiu 25% em 2014, conforme o Sindicato das Indústrias de Erva-Mate do Estado (Sindimate).

O Uruguai não tem clima e solo apropriados para fazer o cultivo da planta, apesar de ser o campeão entre países que consomem mate, por isso é dependente da matéria-prima produzida no Brasil, na Argentina e no Paraguai. No ano passado, quando o preço da erva dobrou nas indústrias brasileiras, o presidente Pepe Mujica chegou a declarar que o aumento representava uma "catástrofe à população uruguaia".

Além da alta de preço, ajudou a reduzir o consumo do produto brasileiro no mercado vizinho a denúncia do Ministério da Saúde Pública do Uruguai da presença acima da quantidade permitida de metais como chumbo e cádmio em erva-mate brasileira. A informação motivou a abertura de inquérito do Ministério Público do Rio Grande do Sul para apurar o caso.

– A baixa no consumo brasileiro e uruguaio fez sobrar erva nas indústrias – reconhece o presidente do Sindimate, Gilberto Luiz Heck, acrescentando que o surgimento de novas ervateiras no Alto Taquari ajudou a aumentar o excedente.

Para o dirigente, o setor precisa reduzir a dependência do mercado gaúcho e uruguaio e buscar oportunidades para ampliar os negócios em outros Estados e no Exterior. Para expandir o consumo, a Caravana Mate Brasil irá divulgar o produto em todo o país.

– Os benefícios da erva-mate para a saúde ainda são desconhecidos de boa parte da população brasileira – destaca Roberto Magnos Ferron, diretor-executivo do Ibramate.
Ao todo, 95% da erva-mate consumida pelos uruguaios é de origem brasileira. O preço da erva-mate no Uruguai é inferior ao do Brasil, mesmo que o produto seja importado daqui. O quilo chegou a custar US$ 3(cerca de R$ 8 o quilo, na cotação atual) entre 2013 e 2014.

Chá-mate pode alavancar mercado

Para ampliar o mercado de erva-mate no Brasil, a indústria aposta em produtos que usam extrato da planta como matéria-prima (cerveja, cosméticos e chá-mate).

Só a Leão Junior SA, fabricante da bebida Matte Leão, consome mais de 2 milhões de quilos de erva por mês _ de um total de cerca de 15 milhões de quilos. Desde que foi comprada pela Coca-Cola Brasil, em 2007, a empresa vem ampliando a distribuição no país.

– Se a Coca-Cola levar o produto ao mundo todo, faltará matéria-prima. É uma empresa chave para alavancar o setor – diz Gilberto Heck, presidente do Sindimate.

Para produção da bebida, a folha da erva-mate é tostada, resultando em chá-mate concentrado. Hoje, o consumo de erva no país chega a 400 gramas per capita, puxado, principalmente, pelo chimarrão.

 Fonte! Chasque (reportagem) de Joana Colussi, publicado no sítio do Clic RBS (Campo e Lavoura) no dia 06 de janeiro de 2015. Abra as porteiras clicando em http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/campo-e-lavoura/noticia/2015/01/cuias-menores-para-diminuir-preco-amargo-da-erva-mate-4675823.html