domingo, 29 de março de 2015

Casamento e Vida Financeira: A importância do diálogo na relação.

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Falar abertamente com o parceiro sobre finanças é praticamente um tabu. O ideal é conversar desde o início do relacionamento e deixar bem claro o que um espera do outro, para que não haja decepções no futuro. Difícil?

A importância do diálogo ao lidar com o dinheiro

É preciso muito diálogo nesta nova fase. O casal deve conversar sobre os próprios objetivos próprios e aqueles que comuns ao projeto a dois.

Um exemplo: a graduação ou especialização que um dos cônjuges deseja fazer requer planejamento, assim como uma viagem, que é algo coletivo. O que fazer primeiro? Por que? Como viabilizar? Tem que conversar!

E o diálogo deve começar antes mesmo do casamento, pois muitas decisões importantes em relação ao futuro do casal podem ser planejadas e colocadas em práticas com antecedência – na verdade, isso facilita tanta coisa depois.

Aluguel ou casa própria?

Uma das fases de um relacionamento é a importante decisão de alugar ou comprar uma casa. Sempre existe muita pressão para que os noivos comprem a casa em vez de alugá-la. Quem nunca ouviu a famosa frase que diz que “o aluguel é um dinheiro jogado fora”?

O aluguel no início do relacionamento pode ser visto com bons olhos, portanto mude esse paradigma viciado. Neste cenário, o casal tem maior flexibilidade e não fica preso a um financiamento imobiliário. No começo de carreira, é comum surgirem propostas de emprego em outra cidade, por exemplo.

No caso do casal desejar fincar raízes e possuir algum investimento, ele pode aproveitar algumas promoções, mas deve tentar comprar o imóvel pagando à vista ou dando uma entrada realmente grande. Não é interessante entrar no financiamento em períodos em que os juros estão elevados (como agora!).

Quer saber mais detalhes? Então leia o Livro Negro dos Imóveis.

Infidelidade financeira

Um dos graves problemas entre casais é a infidelidade financeira. Você já ouviu falar neste conceito? São pequenas mentiras contadas ao parceiro, relacionadas ao dinheiro, que podem prejudicar o relacionamento.

Esconder dívidas ou compras excessivas pode acarretar grandes problemas, não somente na questão financeira, mas também pessoal, por isso a importância do diálogo, da sinceridade e transparência.

É importante deixar o parceiro conhecer sobre seus desejos e objetivos pessoais e, caso possível, deixá-lo participar destas conquistas, mas sempre com apoio e usando com inteligência os recursos disponíveis (o orçamento é uma ferramenta capaz de ajudar nisso).

Agindo dessa maneira, o relacionamento e a intimidade só têm a crescer, assim como a confiança em poder apoiar o parceiro nos momentos de adversidade e realizações.
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Despesas do casal

As responsabilidades em relação às despesas podem ser divididas, com cada um responsabilizando-se por determinada conta ou unindo os recebimentos para posterior pagamento. Não há uma regra única para isso, devendo o bom senso e o planejamento prevalecerem.

Para o dia a dia, salários e despesas variáveis, cada um pode utilizar sua conta corrente ou abrir uma conta conjunta. O casal deve encontrar a melhor alternativa para gerenciar suas finanças com diálogo.

Essa decisão também deve ser tomada em relação aos investimentos. Utilizar contas individuais ou abrir uma conta conjunta para poupar é uma escolha que varia de família para família; o importante é investir!

Ocorre que muitos casais não gostam de cuidar de investimentos ou alegam que não possuem tempo para isso. É possível automatizar esse processo, tão logo recebam o salário, uma porcentagem desse valor pode ser investida de forma automática. Hoje, praticamente todos os tipos de investimentos possuem essa facilidade.

5 dicas para um casamento saudável

Deixo aqui algumas sugestões para você e sua família viverem dias mais tranquilos com o dinheiro:
  1. Façam um levantamento das receitas;
  2. Utilizem inicialmente uma planilha financeira para anotar as entradas e saídas, estabelecendo um limite de gastos mensais;
  3. Separem 10% dos recebimentos para constituição da reserva de emergência (de 06 a 12 meses os gastos mensais) e para posteriormente direcionar para investimentos;
  4. Definam quais são os objetivos individuais e comuns, separando um valor para realização desses sonhos;
  5. Comemorem as conquistas.

Fonte! Chasque (matéria) publicada no sítio Resenha Virtual. Abra as porteiras clicando em http://www.resenhavirtual.com.br/blog/casamento-e-vida-financeira/ 

A Tese da revisão do FGTS do Previdenciarista

Tese mais benéfica que a mera substituição da TR
Nos últimos meses ganhou popularidade à tese de revisão do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, que postula que a partir de 1999 a Taxa Referencial que incide sobre as contas de FGTS como índice de correção monetária seja substituída por índice de correção monetária que reflita a inflação a exemplo do INPC e do IPCAE.

Esta tese baseia-se no fato de que as sucessivas alterações na forma de cálculo da TR e a intensa manipulação do Banco Central sobre o cálculo da TR acabaram por fazer com que ela ficasse a abaixo da inflação a partir de 1999, chegando ser de aproximadamente 0,19 % no ano de 2013, enquanto a inflação no mesmo período foi de 5,5627 % segundo o INPC. A tese já vinha sendo discutida nos meios jurídicos e ganhou força com o julgamento das Ações de Inconstitucionalidade nº 4.357 e 4.425, quando o STF decidiu ser inconstitucional a aplicação da TR como índice de correção monetária aos precatórios judicias.

Entretanto, um estudo mais acurado da matéria atinente à correção monetária e aos juros aplicáveis as contas de FGTS levou ao surgimento de uma nova tese de revisão do FGTS que postula que a TR seja aplicada às contas de FGTS como taxa de juros de forma cumulativa com algum índice de correção monetária que reflita a inflação.

Ocorre que a legislação que criou a TR em 1991 acabou por alterar toda sistemática referente aos juros e à correção monetária a serem aplicados nas contas de FGTS, determinando que os saldos das contas de FGTS fossem atualizados por índice de correção monetária e capitalizados, ou seja, com a incidência de juros correspondentes a 3% a.a. somados. Assim, desde 1991 deveriam incidir sobre os saldos das contas de FGTS, cumulativamente, os juros de 3% a.a., a TR e índice de correção monetária como o INPC ou o IPCA.

Porém, houve falhas na técnica legislativa, as quais acabaram por permitir que a Caixa Econômica Federal aplicasse uma interpretação equivocada e prejudicial ao trabalhador,  aplicando apenas o Índice da TR e os juros de 3% a.a., deixando de  aplicar correção monetária às contas de FGTS.
Assim, surge a necessidade de que o trabalhador ingresse com ação buscando que o judiciário declare que a TR deve ser aplicada as contas de FGTS como taxa de juros e que, cumulativamente, deve incidir índice de correção monetária representado pelo INPC, IPCA ou por outro índice que reflita a variação da inflação.

A tese que busca a aplicação cumulativa da TR e do INPC ou da TR e do IPCA desde fevereiro de 1991 foi desenvolvida pela equipe do Previdenciarista.com, com especial menção de autoria à Dra. Elenilse Keller Tesser. Tal tese é bastante promissora, mas por ser relativamente nova ainda não possui decisões favoráveis. Ainda não houve tempo hábil para que o judiciário atente para o correto teor do texto legal e a intenção do legislador ao determinar a incidência de atualização monetária e juros nas contas de FGTS.

Essa nova ação de Revisão do FGTS promete ser mais benéfica ao trabalhador, pois pleiteia que os índices da TR e do INPC ou da TR do IPCA sejam somados partir de fevereiro de 1991, enquanto a outra ação busca apenas que a TR seja substituída pelo INPC ou pelo IPCA partir de 1999.

Importante relatar que a tese de substituição da TR por índice que reflita a inflação não foi desprezada por nossa equipe na criação da nova tese de revisão do FGTS, que apresenta o pedido de substituição da TR como um pedido subsidiário a ser apreciado pelo Judiciário, na hipótese deste decidir que a TR não deve ser aplicada como remuneração de forma cumulativa com índice de correção monetária.

A discussão sobre a possibilidade aplicação da TR como índice de correção monetária já chegou ao STJ, que recebeu o Recurso Especial 1381683, o qual será julgado sob a sistemática dos recursos repetitivos, de forma que a decisão deste Recurso será aplicável a todos os processos que versem sobre a mesma matéria. Para evitar decisões divergentes em 26/02/2014, o STJ proferiu decisão no Recurso Especial 1381683 que determinou a suspensão de todos os processos que versem sobre aplicação da TR como correção monetária às contas de FGTS.

Por esse motivo, está suspenso atualmente o andamento de todas as ações que visam revisão da forma de atualização das contas de FGTS. Porém, mesmo diante da suspensão dos processos as ações devem continuar sendo ajuizadas o mais rápido possível, pois a partir do momento em que ingressa com a ação passam a incidir também os juros moratórios.

Ótima semana a todos, em especial aos assinantes, pois são eles que viabilizam a continuidade do trabalho do Previdenciarista.com!

Fonte! Chasque (coluna) de Átila Abella, publicado no sítio Previdenciarista. Abra as porteiras clicando em https://previdenciarista.com/colunistas/a-tese-de-revisao-do-fgts-do-previdenciarista/

Fonte do Retrato: http://www.verdinha.com.br/

sábado, 28 de março de 2015

Gerdau deve alterar a governança

Nova proposta apresentada nesta quinta-feira marca mais uma etapa no processo de sucessão familiar da companhia

Jorge Gerdau deixa a administração e assume o conselho consultivo
Jorge Gerdau deixa a administração e
assume o conselho consultivo
Crédito: Gilmar Luis / JC


Gerdau e Metalúrgica Gerdau anunciaram, nesta quinta-feira, sua proposta de nova estrutura de governança corporativa, que propõem às respectivas assembleias gerais, com uma nova composição dos seus conselhos de administração. A proposta marca mais uma etapa no processo de sucessão da família Gerdau Johannpeter na governança dos negócios, ressaltam as companhias. André B. Gerdau Johannpeter, conselheiro e diretor-presidente da Gerdau, e Claudio Gerdau Johannpeter, conselheiro e vice-presidente executivo, passarão a acumular também a copresidência dos conselhos de administração da Gerdau e da Metalúrgica Gerdau.

O atual presidente dos conselhos de administração de ambas as empresas, Jorge Gerdau Johannpeter, e os vice-presidentes Germano, Klaus e Frederico Gerdau Johannpeter deixarão de integrar os conselhos de administração e passarão a fazer parte do conselho consultivo, a ser criado. "Esse novo órgão, a ser presidido por Jorge, com Germano, Klaus e Frederico, visa a dar continuidade ao compartilhamento da experiência de estratégia e gestão acumulada por eles ao longo das últimas décadas", informam as empresas em fato relevante.

Além disso, segundo as companhias, a proposta aos acionistas está fundamentada em um processo conduzido de forma organizada e estruturada, a exemplo da sucessão realizada no Comitê Executivo Gerdau, ocorrida em 2007. "Além disso, é importante ressaltar que a Gerdau realizou quatro sucessões de gerações ao longo de sua história de 114 anos, demonstrando a solidez de seu processo de governança e gestão."

Com as propostas, o conselhos de administração da Gerdau será integrado por: André B. Gerdau Johannpeter e Claudio Gerdau Johannpeter (copresidentes) e pelos conselheiros Richard C. Gerdau Johannpeter, Affonso Celso Pastore, Expedito Luz e Oscar de Paula Bernardes.

Já a proposta para o conselho da Metalúrgica Gerdau é André B. Gerdau Johannpeter e Claudio Gerdau Johannpeter (copresidentes) e pelos conselheiros Guilherme C. Gerdau Johannpeter, Richard C. Gerdau Johannpeter, Affonso Celso Pastore, Expedito Luz e Oscar de Paula Bernardes. As assembleias de acionistas da Metalúrgica Gerdau e Gerdau serão realizadas, respectivamente, em 28 e 29 de abril deste ano.


Fonte! Este chasque (reportagem) está publicado nas páginas do Jornal do Comércio de Porto Alegre / RS, edição do dia 27 de março de 2015, por Gilmar Luis.

domingo, 8 de março de 2015

Atitude 84! A multiplicação dos centenários nesta terra que chamamos de mundo...

Bueno! Nada como um mate feito a preceito, para dar uma acolherada nas ideias, e pensar na vida, no futuro, na velhice (e de preferência, com muitos cobres no bolso da bombacha. Quero dizer, com muito dinheiro).
Anna Engroff  Krein (Tia do meu pai).
 Fez parte dos 8.000 centenários. 
Morreu aos 103 anos....


Dia 15 de julho do ano de 2014 o comentário de Bel Pesce, na Rádio CBN me chamou atenção, onde, "há 30 anos atrás o mundo teve 8.000 centenários.... hoje temos 2.500.000....".

E no dia 13 de novembro deste mesmo ano, nesta mesma emissora, o jornalista Etevaldo Siqueira comentou que "os primeiros humanos considerados imortais devem surgir em 2050". 

Mas o mais preocupante de tudo isso, é que as pessoas envelhecem mais, pois basta ver o número de centenários que temos hoje e o que tivemos três décadas atrás e a imortalidade prevista a partir de 2050....

Sou do tempo que não existia luz elétrica no campo e as pessoas morriam de apendicite e as demais morriam muito cedo. Chegando aos 50 anos de idade "era lucro"... É claro, também sou do tempo que não se usava pesticidas na agricultura. Se usava somente a enxada, ferramenta usada para capinar as ervas daninhas que acompanhavam a plantação nas lavouras. A mão de obra temporária no campo era abundante. Hoje a enxada está aposentada. A mão de obra temporária do campo não existe mais para matar o inço nas lavouras. É utilizado veneno antes de fazer a semeadora e parte do veneno é carregado pros córregos, pros rios e lá, na captação da água que para o tratamento e abastecimento da população das cidades, onde parte deste veneno vai sair na torneira do teu rancho (casa) e que tu vais usar pro teu chimarrão, pra fazer a tua boia campeira (comida), pra tomar banho e pra beber....

A tecnologia e a ciência avançaram. Em especial na medicina, pois as pessoas estão envelhecendo mais e mais dinheiro o vivente vai precisar para encarar esta longa velhice. Mais cobres (dinheiro) vai precisar para encarar o aparecimento de doenças, com destaque ao Alzheimer e ao Parkinson, que aparecem, geralmente após os 65 anos de vida da gauchada (das pessoas).

Meus pais, casados há 57 anos. Ele com 81 anos
e com Alzheimer.... Doença que desponta entre
 os idosos
Mas o que mais preocupa é a falta de educação financeira da população do nosso país e na grande maioria dos países emergentes desta terra que chamamos de mundo, pois as pessoas não se preparam com reservas financeiras, que deveriam complementar a aposentadoria oficial e preferem investir em passivos (bens patrimoniais que não geram lucros e sim despesas certas), como a tradicional casa na praia para ser usufruída em dois meses (de um total de doze) e em vez de comprar um carro popular ou médio, compram uma "nave" em suaves parcelas a perder de vista, fora a compra de artigos supérfluos que vão encher as prateleiras e armários de suas varandas....

Enquanto as pessoas pensam desta maneira, há educadores financeiros, como o Gustavo Cerbasi, que pensam diferente. Ele recomenda que se estude muito bem, pra ver se vale a pena (ou não) pagar aluguel em vez de comprar um casa financiada para ser paga em décadas.... Sugiro que o vivente abra esta porteira, que é um simulador do próprio Gustavo. Basta clicar em

Troquei um dedo de prosa no ano passado com um ex colega de trabalho, que se aposentou no ano de 2.000. Em 14 anos a aposentadoria dele (oficial do INSS), que iniciou com sete salários mínimos, está em três salários mínimos, onde ele perdeu mais da metade do seu benefício. Claro, isso se explica pois o índice de aumento do salário mínimo é maior do que os que ganham mais do que isso na aposentadoria.... e a tendência é chegar no fim da vida ganhando..... um salário mínimo oficial e só.... E como não há mágica, na medida que as pessoas envelhecem mais e vivem mais, o custo da máquina pública para manter estes aposentados, vai aumentando..... e vai ter que ser readequada, onde fatalmente aparecerão cortes e inibidores, como o atual fator previdenciário e as novas regras emitidas pelo atual governo via medida provisória. Abra as porteiras clicando em http://obolsodabombacha.blogspot.com.br/2015/03/atencao-ja-estao-valendo-as-novas.html .

No meu caso, antes de 2008, sem educação financeira, sem orçamento doméstico no rancho (em casa, na família), os fandangos gaúchos (bailes) eram frequentados todos os sábados. Os jantares no CTG Amaranto Pereira (sociedade tradicionalista) eram frequentados em todas as sextas-feiras. O cartão de crédito dava um falso status, pois carregava a bandeira da instituição financeira e a do meu time (o Grêmio). Ganhavam a instituição financeira e o meu time..... e eu pagava, pois bastava um dia de atraso e lá eu pagava um "caminhão de juros". 

A primeira coisa que fiz foi cancelar o dito cujo cartão, depois de um duradouro "casamento" de mais de 15 anos. Aí fui considerado pela instituição financeira "um ótimo pagador, um bom cliente e outros adjetivos ditos louváveis" me foram dados, na tentativa de me demover da ideia do cancelamento. A partir de 2008, não parcelo nada. Nada mesmo. Compro somente o que for necessário e se tiver dinheiro no bolso da bombacha.

Existem as exceções. Estou "parcelando os investimentos" da previdência privada (minha, da esposa e das duas filhas). E o carro comprei "fiado" (parcelado), onde EU sou o agente financeiro e emprestei pra mim mesmo, onde cada R$ 1.000,00 devolvidos (a mim mesmo), R$ 200,00 são juros.

A única coisa que eu lamento, em meu nome e no nome da esposa, é que começamos tarde a nos preparar para a velhice. Começamos depois dos quarenta e cinco anos de idade. Mas como certa feita, em palestra proferida em Porto Alegre, o educador financeiro Gustavo Cerbasi foi categórico: "nunca é tarde para começar", não desistimos. Melhor para as nossas filhas, pois a gente começou com previdência complementar delas, uma com doze anos de idade e a outra com dezessete.... Elas tem mais chances de chegar na independência financeira. Eu e a esposa teremos no máximo uma situação financeira intermediária, pois, segundo o consultor financeiro Augusto Sabóia, em palestra em Porto Alegre, certa feita comentou que, "para termos uma aposentadoria complementar de R$ 1.000,00 (além da aposentadoria oficial do INSS), vamos precisar em torno de R$ 300.000,00 de capital (dinheiro aplicado no mercado financeiro e rendendo para se manter e nos manter até o final da vida).

Alpargata sinônimo de frugalidade
Já finalizando este chasque (texto), quero lhes informar que ontem fui às compras. Fui no bolicho (loja) dos meus amigos Ricardo Machado e Libra Severo). Comprei um par de alpargatas.

Alpargatas? Sim. Pra mim, a alpargata é um tradicional calçado usado pelos tradicionalistas gaúchos, que combina bem com a bombacha. Além disso, é muito barato e é o símbolo que adotei como o da frugalidade. Tenho um chasque a respeito, que, lendo tu vais entender. Toma um mate e abra as porteiras clicando em  http://obolsodabombacha.blogspot.com.br/2014/08/atitude-83-um-simples-par-de-alpargatas.html

Também sugiro aos leitores deste modesto sítio, que abram as porteiras do comentário (acima citado) de Etevaldo Siqueira proferido no ano passado na Rádio CBN, clicando em  http://cbn.globoradio.globo.com/comentaristas/ethevaldo-siqueira/2014/11/03/PRIMEIROS-HUMANOS-CONSIDERADOS-IMORTAIS-DEVEM-COMECAR-A-SURGIR-EM-2050.htm

Escute também o áudio do comentário de Bel Pesce. Abra as porteiras do sítio da Rádio CBN clicando em http://cbn.globoradio.globo.com/comentaristas/bel-pesce/2014/07/15/TEMOS-TEMPO-PARA-MUITA-COISA.htm

Saudações Tradicionalistas

Valdemar Engroff

sábado, 7 de março de 2015

Atenção! Já estão valendo as novas regras da Previência Social

"Segurados, já estão valendo as novas regras para auxílio-doença e pensão por morte.

As mudanças estão na Medida Provisória nº 664/2014, que tramita no Congresso Nacional. Veja um breve resumo e confira as perguntas mais frequentes.
 
Pensão por morte – Desde o dia 1º março, o tempo mínimo de contribuição para acesso à pensão por morte passou a ser de dois anos, exceto em casos de acidente de trabalho e doença profissional ou do trabalho. Em relação ao valor, está estabelecida uma cota fixa correspondente a 50% do benefício, acrescida de mais 10% por dependente do segurado (cônjuge, filho ou outro). Ou seja, os beneficiários farão jus a, no mínimo, 60% do valor.

* importante lembrar que ninguém receberá menos do que um salário mínimo, que corresponde ao piso previdenciário.

O benefício continuará vitalício para cônjuges com 44 anos de idade ou mais. Para cônjuges com idade inferior a 44 anos, o tempo de duração da pensão será escalonado de acordo com a expectativa de sobrevida, projetada pelo IBGE. Há exceção para cônjuges inválidos, que terão direito à pensão vitalícia.

Desde 14 de janeiro já estão sendo exigidos dois anos de casamento ou união estável para gerar a pensão por morte. Nesse ponto, há exceção em casos de acidentes de trabalho após o casamento ou quando o cônjuge/companheiro for incapaz/inválido.

Também já está em vigor a exclusão do direito à pensão para os de¬pendentes condenados pela prática de crime doloso que tenha resultado na morte do segurado.

Auxílio-doença – também desde 1º de março, o cálculo do benefício não pode exce¬der à média das últimas 12 contribui¬ções. E a empresa terá de pagar até 30 dias de afastamento. Pela nova regra, o trabalhador só necessitará ser atendido pela perícia médica do INSS a partir do 31º dia.

A MP 664 prevê ainda a realização de convênios, sob a super¬visão do INSS, com empresas que possuem serviço médico, órgãos e entidades públicas. 

Acesse o resumo das medidas no link: http://blog.previdencia.gov.br/?p=11361

As perguntas frequentes podem ser vistas aqui: http://blog.previdencia.gov.br/wp-content/uploads/2015/02/publica%C3%A7%C3%A3o.pdf"
Segurados, já estão valendo as novas regras para auxílio-doença e pensão por morte.

As mudanças estão na Medida Provisória nº 664/2014, que tramita no Congresso Nacional. Veja um breve resumo e confira as perguntas mais frequentes.

Pensão por morte – Desde o dia 1º março, o tempo mínimo de contribuição para acesso à pensão por morte passou a ser de dois anos, exceto em casos de acidente de trabalho e doença profissional ou do trabalho. Em relação ao valor, está estabelecida uma cota fixa correspondente a 50% do benefício, acrescida de mais 10% por dependente do segurado (cônjuge, filho ou outro). Ou seja, os beneficiários farão jus a, no mínimo, 60% do valor.

* importante lembrar que ninguém receberá menos do que um salário mínimo, que corresponde ao piso previdenciário.

O benefício continuará vitalício para cônjuges com 44 anos de idade ou mais. Para cônjuges com idade inferior a 44 anos, o tempo de duração da pensão será escalonado de acordo com a expectativa de sobrevida, projetada pelo IBGE. Há exceção para cônjuges inválidos, que terão direito à pensão vitalícia.

Desde 14 de janeiro já estão sendo exigidos dois anos de casamento ou união estável para gerar a pensão por morte. Nesse ponto, há exceção em casos de acidentes de trabalho após o casamento ou quando o cônjuge/companheiro for incapaz/inválido.

Também já está em vigor a exclusão do direito à pensão para os de¬pendentes condenados pela prática de crime doloso que tenha resultado na morte do segurado.

Auxílio-doença – também desde 1º de março, o cálculo do benefício não pode exce¬der à média das últimas 12 contribui¬ções. E a empresa terá de pagar até 30 dias de afastamento. Pela nova regra, o trabalhador só necessitará ser atendido pela perícia médica do INSS a partir do 31º dia.

A MP 664 prevê ainda a realização de convênios, sob a super¬visão do INSS, com empresas que possuem serviço médico, órgãos e entidades públicas. 

Acesse o resumo das medidas no link: http://blog.previdencia.gov.br/?p=11361

As perguntas frequentes podem ser vistas aqui: http://blog.previdencia.gov.br/…/02/publica%C3%A7%C3%A3o.pdf

Fonte! Chasque (matéria) publicado no sítio oficial da Previdência Social no Facebook. Abra as porteiras clicando em  https://www.facebook.com/ministeriodaprevidenciasocial?fref=nf

O que muda na vida do brasileiro com o dólar a R$ 3


Moeda americana atingiu maior valor dos últimos 11 anos nesta semana e isso deve impactar, principalmente, em aumento de preços de produtos
O que muda na vida do brasileiro com o dólar a R$ 3 Ricardo duarte/Agencia RBS
Viagens a Rivera para fazer compras, por exemplo, terão de ser calculadas para 
ver se vale a pena.Foto: Ricardo duarte / Agencia RBS

A disparada da principal moeda do mundo pode parecer algo distante, mas tem impacto no dia a dia. Da escolha do destino nas próximas férias ao vinho do final de semana, os hábitos diários devem ser afetados — se é que já não estão.

Adiar a viagem para o Exterior ou mudar para um destino nacional, pagar mais caro pelo perfume importado ou trocar para uma marca brasileira, ir até a fronteira fazer compras ou investir em produtos de prateleiras mais próximas. Essas são algumas escolhas que passam a fazer parte da rotina diariamente com a subida veloz do dólar — que chegou ao valor mais alto em 11 anos.

Veja como o dólar impacta em produtos tradicionais no Estado

— A gente esperava o dólar a R$ 3 no fim do ano, não em março. Essa guinada antecipa o ano difícil que todos devemos enfrentar — comenta o economista-chefe da Pezco Microanalysis, João Ricardo Costa Filho.

Assim como Costa Filho, a gestora da Zenith Asset Management Débora Morsch concorda que a alta do dólar pode ser ruim em muitos aspectos, mas que a moeda chegou no patar "que deveria".

— Um hotel três estrelas e meia-boca no Nordeste estava custando o mesmo para o brasileiro se hospedar em um cinco estrelas em Cancun. Por isso, a opção mais comum era o Exterior. Agora, essas coisas devem se ajustar, assim como todo o mercado — analisou Débora.

Juro básico vai a 12,75% ao ano, maior taxa desde janeiro de 2009

Com base no que os especialistas disseram, ZH listou o que a guinada do dólar está provocando na vida dos brasileiros.

Viagens internacionais
Como o real supervalorizou nos últimos 11 anos, passou a ficar em conta (ou até mais barato) viajar para fora do que para destinos internos. Com a recuperação do dólar, a tendência é de que os brasileiros adiem uma possível ida aos Estados Unidos ou a Europa.

Aumento de preços
Quando a moeda americana fica mais valorizada, a inflação tende a subir. Essa inflação, que começa afetando os produtos internacionais importados, acaba também contaminando os itens que, teoricamente, não são cotados em dólar. Isso acontece porque muitos dos produtos são comercializados na moeda americana para exportação e, se eles são vendidos lá fora por um preço maior, o comerciante brasileiro acabará aumentando o preço por aqui, para não ter desvantagem na venda.

Além disso, muitos produtos nacionais utilizam componentes importados. Com efeito bola de neve, a alta do câmbio tende a empurrar todos os preços para cima, estando ou não diretamente ligados à exportação.

— Mesmo a empresa que exporta e está lucrando mais, tem os custos aumentados pelo mau momento da economia interna. Com isso, o ganho real fica nulo e o empresário não consegue reduzir o preço do produto — explica Costa Filho.

Leia outras reportagens da seção ZH Explica

Poder de compra
Tanto para quem viaja, quanto para quem importa, está mais caro consumir produtos importados. A conta é simples: o salário em reais continua o mesmo, mas o câmbio para a moeda americana está aumentando o valor em moeda brasileira. Assim, está mais caro comprar dólar e comprar em dólar. Para o turista, também há o preço das passagens aéreas, que são quantificadas em moeda americana.

— Nós, que estamos acostumados a ir a Rivera comprar vinho, whisky e perfume, vamos ter de calcular para ver se vale à pena a viagem. Tem que ver se a diferença entre os preços de lá, que são em dólar e, por isso, estão mais caros, não supera o preço da viagem, ainda mais com a alta da gasolina — recomenda a economista Débora.

Destinos nacionais
Se por um lado está mais difícil ir para o Exterior, deve ficar mais em conta viajar pelo Brasil. Isso porque, com a desvalorização do real, hotéis e pacotes de turismo tendem ficar mais baratos quando comparados com o valor convertido para dólar.

— Quem ia para Cancun, pode muito bem repensar a escolha para uma praia do Nordeste. Antes, uma viagem para os dois lugares podia custar a mesma coisa, mas, agora, com certeza o Nordeste vai sair mais em conta — comenta Débora.

Produtos nacionais
Em um cenário em que ir aos freeshops não é mais vantajoso, pode não ser a melhor escolha continuar consumindo vinho estrangeiro ou marcas de cosméticos importadas. Encontrar produtos tão bons quanto os importados pode ser uma boa opção.

Turistas estrangeiros
Com a desvalorização do real, pode aumentar o desembarque de turistas estrangeiros, que consumem e injetam dinheiro na economia brasileira.

Fonte! Chasque (matéria) publicado no sítio oficial do Clic RBS, no dia 05 de março de 2015, por Vanessa Kannenberg. Abra as porteiras clicando em http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2015/03/o-que-muda-na-vida-do-brasileiro-com-o-dolar-a-r-3-4712505.html

Escola estimula o empreendedorismo em São Roque de Minas

No interior de Minas Gerais, estudantes aprendem tudo sobre negócios abrindo suas próprias cooperativas

Uma escola que ensina as disciplinas tradicionais, mas com um foco diferente, que valorize conceitos como ética, cooperativismo e solidariedade. Esta escola existe e não fica em nenhuma capital internacional super desenvolvida. É na cidade do interior mineiro São Roque de Minas que funciona, há 15 anos, o Instituto Ellos de Educação (iniciais para ética, liderança, liberdade, organização e solidariedade).
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A ideia do Ellos surgiu a partir da vontade de um grupo de pais em oferecer um modelo não tradicional de ensino aos seus filhos. A intenção era criar uma alternativa ao êxodo rural, fazendo com que cada vez menos pessoas saíssem da cidade à procura de melhores empregos. São Roque de Minas viu a necessidade de uma rede de profissionais mais capacitados e estimulados que abrissem seus próprios negócios na cidade. Foi então que o Ellos foi criado da parceria entre o Cooperativa Educacional e a cooperativa de crédito Sicoob Saromcredi, buscando sempre instigar uma visão empreendedora nos alunos.

Dentre as atividades que estimulam esse perfil empreendedor do estudante, foi criada a Feira dos Jovens Empreendedores que logo se transformou em Semana do Empreendedor dado o sucesso da ideia. O evento é realizado anualmente e atrai empresários, além de toda a comunidade de São Roque. Quem participa pode comprar produtos, fazer cursos de capacitação e oficinas sobre empreendedorismo oferecidos pelo Sebrae Minas Gerais.

O Ellos está na ativa desde 1990 e hoje conta com 130 alunos entre três e dezessete anos de idade. E foi na parceria com o Sebrae MG que o background de negócios ganhou mais consistência e abriu novas possibilidades aos alunos. Estudantes de 10 anos, por exemplo, têm aula de educação e empreendedorismo com lições de motivação, liderança e marketing pessoal, além de aprender como funciona uma cooperativa.

A metodologia de ensino adotada pelo Instituto Ellos serve de modelo para outras instituições de ensino de São Roque de Minas e de municípios vizinhos. Por essa razão, o Sebrae MG e o Sicoob Saromcredi, com o apoio da prefeitura, câmara municipal e de uma empresa privada da cidade, implementaram o projeto Cultura Empreendedora nas Instituições de Ensino em seis escolas públicas de São Roque de Minas e chegaram a capacitar 150 professores.

Uma ideia que merece ser compartilhada e replicada em várias cidades do Brasil.

Fonte! Chasque (matéria) publicado no sítio Cidade Empreendedora, de São Roque de Minas (MG). Abra as porteiras clicando em  http://cidadeempreendedora.org.br/atitude/escola-estimula-o-empreendedorismo-em-sao-roque-de-minas/