quinta-feira, 30 de abril de 2015

Atitude 85! Divisor de águas no nosso rancho: abril de 2008!

Com educação financeira mas sem perda
qualidade de vida como diz Gustavo
Cerbasi

Bueno! A certa altura da vida começamos a nos preocupar, pois eu não tinha o hábito de ler chasques (matérias) das páginas de economia dos jornais gaúchos e nem nos sítios sobre o tema na internet. E tudo começou com com uma "janela" no portal Pop. Era o sítio do Dinheirama, do educador financeiro Conrado Navarro.

Começamos a nos preocupar, pois estávamos aos poucos envelhecendo. Eu estava participando de um fundo de pensão, mas a esposa não tinha nada parecido com investimentos para fins de aposentadoria complementar... E muito menos as nossas duas filhas....

Naquela época os grandes bancos cobravam taxas absurdas de administração e de carregamento para os produtos VGBL e PGBL. Mesmo assim fizemos os investimentos iniciais no Bradesco: para mim, para a esposa Marilene e para as crianças - a Bibiane com 16 para 17 anos e a Ana Paula com 12 anos. Ao longo do tempo já aconteceram duas portabilidades: primeiro para a Icatu e depois para a Mapfre, onde os valores da taxa de administração e de carregamento eram menores (bem menores que as do Bradesco).

Comecei a ler e "debulhar" (ler) chasques (textos) nas páginas de finanças pessoais na internet e me empolguei. Participei de eventos de educação financeira da Expomoney. Mas, até hoje não descobri por que este, que era o maior evento de educação financeira da América Latina simplesmente acabou e não veio nenhum evento similar em seu lugar....

Mas se formos fazer uma viagem para o passado recente.... voltando para abril de 2008, diríamos que foi neste mês/ano que damos o pontapé inicial no orçamento doméstico. Tudo anotado em planilhas. Uma para cada integrante da família. Planilha simples com 5 colunas: data, discriminação, coluna entradas de valores, outra de saídas e mais uma de saldos. As colunas da esposa e das filhas migravam com suas entradas, saídas e saldos para a minha e no final do mês, o saldo final deveria corresponder ao meu saldo bancário (sempre com poucos cobres/dinheiro mas sempre no azul), mais as moedas e notas de dinheiro do bolso da bombacha, mais o saldo da minha conta ticket alimentação. Simples assim...

Educação financeira andando junto
com a tradição gaúcha (foto de 2005)
Em 2009, a partir de janeiro, paralelo a estas planilhas, baixamos a planilha DiSOP do contador e educador financeiro Reinaldo Domingues e acrescentei nas planilhas do excel uma sexta coluna onde transcrevi uma espécie de conta contábil, tal qual estão na planilha do Reinaldo Domingues. 

Esta planilha DiSOP classifica em primeiro plano os tipos de receitas. A seguir, os investimentos financeiros (metas) e os investimentos patrimoniais (ativos - imóveis por exemplo). As despesas são classificadas em: residenciais, de instrução, pessoais, com veículos e outras despeas.

Também em 2009 nos divorciamos do cartão de crédito. Estávamos  literalmente casados com ele há 16 anos. Fizemos o cartão pra ajudar o nosso time do coração - o Grêmio (mas com certeza o maior beneficiário não era o meu time e sim a instituição financeira do cartão). Hoje não faríamos mais isso.... mas naquela época quisemos "ajudar o clube". 

Sempre pagamos em dia as faturas mas vez por outra resvalávamos nas compras por impulso com o posterior arrependimento. Mas aí o estouro no bolso da bombacha já estava sacramentado... Depois disso as compras por impulso foram literalmente zeradas. E em vez destas, entraram os parcelamentos periódicos e mensais dos investimentos.... Entravam as receitas via salário e lá eram baixados os valores do saldo bancário para investimentos mensais e o incremento da reserva de emergências, que muitas vezes foi usada nas horas do sufoco.... E isto continua acontecendo até os dias atuais, periodicamente.

Hoje a reserva de emergência está aquém da que é recomendada pelos educadores financeiros. Eles projetam que se deva ter entre três e cinco vezes o salário bruto em reserva de emergência. Atualmente devemos ter em torno de 20% disso, mas já fomos salvos várias vezes por esta....

A última foi no domingo de carnaval. Fui buscar de carro a esposa no centro de Porto Alegre. Imagina uma cidade deserta. E como diz o humorista gaúcho Paulinho Mixaria "e murtiprica". Fomos literalmente atropelado por uma moto, em manobra proibida, numa grande avenida (não tinha outro veículo transitando) e esta destruiu toda a lateral direita do meu veículo, desde o farol, passando pelo para-lama dianteiro e as duas portas (inutilizada a porta da frente e arranhada a porta de trás). 

Sorte que tínhamos adiantado o pagamento do seguro, que começou a vigorar no dia 13 de fevereiro. Pagamos no dia 11 mas o vencimento era até o dia 20. E o sinistro foi dia 15.... 

A seguradora foi acionada e o veículo foi para os reparos. Sem o seguro os reparos arrebentariam com certeza com a nossa reserva de emergência. A franquia (vinda desta reserva de emergências) nos custou R$ 1.042,00.

Temos como regra no nosso rancho, na nossa casa, na nossa vida:

1 - O parcelamento radicalmente não existe, salvo exceções onde estão excluídas todas as instituições financeiras. Exemplo recente foi o financiamento do veículo novo, onde o agente financeiro éramos nós mesmos. Baixamos o valor das aplicações e fomos nos devolvendo, desde julho de 2013 até o início de abril deste ano, quando liquidamos tudo (dívida totalmente paga). Leia o chasque (postagem) a respeito. Abra as porteiras clicando em: http://obolsodabombacha.blogspot.com.br/2013/08/atitude-72-comprei-um-carro-parcelado-e.html 

2 - A manutenção, mesmo que de forma precária, da reserva de emergências é necessária;

3 - Sem o cartão de crédito, acabaram as compras de tralhas que só enchiam as varandas, as prateleiras e traziam arrependimento e o estouro no bolso da bombacha posteriormente;

4 - Já citamos em outra oportunidade.... começamos tarde (eu e a esposa) com investimentos para fins de aposentadoria. Continuamos investindo para não ter somente o benefício do INSS, mais conhecido como "Isso Nunca Será Suficiente".... e quem se aposentar somente com esta fonte de renda, logo logo saberá que esta renda nunca será suficiente. Mas aí chirú (meu amigo), poderá ser tarde demais!

Recomendo a página que citamos no início deste chasque (Dinheirama). Abra as porteiras clicando em www.dinheirama.com. Abra as porteiras dos demais sítios recomendados no O Bolso da Bombacha. 

Baita abraço

Valdemar Engroff

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Governo Sartori vai propor alterações para aposentadorias de futuros servidores

Objetivo é evitar a aposentadoria precoce
Foto: Caco Konzen / Especial


Entre as medidas de correção das finanças estaduais preparadas pelo governo José Ivo Sartori, está a alteração das regras previdenciárias dos servidores públicos. O objetivo é evitar a aposentadoria precoce. A informação foi revelada pelo vice-governador José Paulo Cairoli na tarde desta terça-feira, em Lajeado, na penúltima etapa da Caravana da Transparência do Palácio Piratini.

A proposta de alteração nas regras deverá valer somente para futuros servidores, sem mexer nos direitos dos atuais funcionários.

— Temos hoje um crescimento maior de servidores inativos do que de ativos. Isso já vem de 25 anos. Se nada for feito, como vai ficar? O nosso compromisso é plantar uma semente de mudança. Os resultados disso só vão aparecer lá na frente. Mas isso é evidente, vamos trabalhar para isso (mudar regras de aposentadoria). Muitas coisas poderão ser feitas de forma semelhante às mudanças já feitas pelo governo federal — disse Cairoli. 

Ele ainda garantiu que o projeto de lei deverá ser enviado em breve à Assembleia Legislativa.
— Estamos formatando, mas é neste semestre que se pretende fazer — afirmou. 

Na apresentação que fez sobre a crise financeira em um auditório com 200 pessoas — entre líderes políticos, comunitários e empresariais do Vale do Taquari —, o secretário da Fazenda, Giovani Feltes, destacou que 46,6% dos servidores que constam na folha de pagamento estão na ativa. Os 53,4% restantes estão aposentados. Ele ainda informou que, somente em 2014, o déficit da previdência foi de R$ 7,2 bilhões — dinheiro que o Estado precisou aportar para garantir os pagamentos dos salários. 

A pauta promete ser polêmica. No Rio Grande do Sul, professores e policiais contam com as chamadas aposentadorias especiais, que permitem a progressão à inatividade de forma considerada precoce, muitos em torno de 50 anos de idade. 

No discurso de abertura da caravana, o governador José Ivo Sartori disse que a situação das finanças públicas é grave e pediu união para o enfrentamento da situação. Ele, contudo, não detalhou as medidas que deverão ser enviadas pelo governo à Assembleia. 

— Quanto à realidade financeira, é bom que sejamos bem francos. É grave a situação e, com certeza, vai levar muito tempo para resolver. Estamos aqui para compartilhar a realidade. Não gostamos de vender ilusões. Não vamos deixar o Estado inerte, não vamos ficar apenas nos lamentando — garantiu Sartori. 

Ele ainda afirmou que "está sendo feito um esforço diário para manter os salários dos servidores em dia", mas não confirmou que o pagamento de abril poderá ocorrer normalmente, sem o expediente do parcelamento. Sartori se retirou da reunião após a sua fala devido a uma viagem ao Mato Grosso do Sul, onde participará, entre hoje e amanhã, da reunião do Codesul. 

Com uma linguagem didática, utilizando termos populares para traduzir complexos temas financeiros, Feltes foi aplaudido ao final da explanação e, depois, cumprimentado pessoalmente por uma dezena de pessoas. Feltes admitiu que o objetivo é ganhar o apoio da população para a aprovação de projetos de reestruturação financeira.

Fonte! Chasque (reportagem) de Carlos Rollsing, publicado no sítio oficial do jornal Zero Hora, no dia 14 de abril de 2015. Abra as porteiras clicando em   http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2015/04/governo-sartori-vai-propor-alteracoes-para-aposentadorias-de-futuros-servidores-4739902.html?utm_source=social&utm_medium=clicrbs&utm_campaign=facebook

domingo, 26 de abril de 2015

Juro do cheque especial chega a 220%

Em 12 meses, o rotativo teve a taxa elevada em 27,1 pontos percentuais

Diante do atual ciclo de alta dos juros implementado pelo Banco Central, o crédito aos consumidores e empresas tem ficado cada vez mais caro. Em março, a taxa média do cheque especial atingiu 220,4% ao ano, o maior nível em quase 20 anos - em dezembro de 1995, o nível chegou a 242,23% ao ano. Essa tendência de alta, segundo dados do BC, está em praticamente todas as modalidades de crédito e, com isso, a taxa média das operações com recursos livres bateu recorde, atingiu 40,6% ao ano no mês passado.

As linhas mais caras foram as que mais subiram. O cheque especial, que perde apenas para o rotativo do cartão de crédito nesse ranking das maiores taxas, apresentou elevação de 6,2 pontos porcentuais apenas no mês; no trimestre, a alta foi de 19,4 pontos porcentuais. No acumulado de 12 meses, os juros do cheque especial subiram 61 pontos.

O rotativo do cartão de crédito ficou com taxa de 342,2% ao ano em março e mais uma vez ficou como a modalidade com encargos mais pesados. Um mês antes, em fevereiro, os juros dessa opção eram 7,6 pontos porcentuais menores, estavam em 334,6% ao ano. Em 12 meses, o rotativo teve a taxa elevada em 27,1 pontos porcentuais. Para Tulio Maciel, chefe do Departamento Econômico do BC, esse movimento de alta das taxas ocorre em um cenário de inadimplência em baixa. Para as famílias, o nível de calote entre fevereiro e março apresentou uma ligeira elevação ao passar de 5,3% para 5,4% - essa taxa corresponde apenas às operações com crédito livre. As empresas ficaram com o nível de inadimplência estável em 3,5% entre um mês e outro.

Maciel observou que os consumidores, diante da alta das taxas, têm migrado de linhas mais caras para outras mais baratas. "Para pessoa física, houve aumento importante das operações de crédito consignado, principalmente para aposentados", relatou. "O crédito consignado representa um terço do crédito para os consumidores, com uma elevação acima da média para pessoa física." Crescimento Os dados divulgados nesta sexta-feira, 24, pelo BC mostram também que o estoque de operações de crédito do sistema financeiro subiu 1,2% em março ante fevereiro e chegou a R$ 3,060 trilhões. Embora a economia esteja praticamente estagnada, a tomada de financiamentos no País continua em expansão moderada, a um ritmo de 11,2% em 12 meses até o mês passado.

Segundo Maciel, as operações de crédito em março mostraram um aumento maior do que o registrado em fevereiro e janeiro em função de uma sazonalidade do ciclo econômico. "O dinamismo da economia brasileira tem esse padrão crescente nos primeiros meses do ano e o crédito acompanha essa evolução", afirmou. "A nossa previsão para a expansão do crédito noano segue em 11%." Maciel chamou atenção para o crescimento em 12 meses no crédito livre para pessoa jurídica, que chegou a 5,1% em março.

Em dezembro do ano passado, essa expansão era de 3,8%. "O primeiro trimestre de 2015 foi melhor no crédito para as empresas do que os três primeiros meses do ano passado. Em parte, isso decorre da evolução do câmbio", avaliou. Segundo ele, houve crescimento expressivo no financiamento às exportações e nos repasses externos, com altas de 2,8% e 13,8% em março, respectivamente.Ele destacou que a carteira do BNDES para empresas, que representa quase três quartos do total do crédito direcionado para pessoas jurídicas, teve crescimento de 2,2% em março e de 16,3% em 12 meses. Esse movimento, explicou, foi influenciado pela variação do dólar.


Fonte! Chasque (matéria) publicado no sítio oficial do jornal Correio do Povo de Porto Alegre (RS) no dia 24 de abril de 2015. Abram as porteiras clicando em

Créditos do retrato: www.tribunainternet.com.br

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Observação! Na minha opinião, o estorvo no meu bolso da bombacha se chamava cartão de crédito. 

Certa feita me perguntei: para que "estou casado com este cartão"? Parece casamento com separação de bens, pois veja:

1 - Os juros são estratosféricos quando pago no dia seguinte ao do vencimento. Pontos e dinheiro para a instituição financeira do cartão;

2 - Todo estorvo procura uma oportunidade. Quantas compras supérfluas minhas foram feitas com arrependimento posterior? Te respondo: inúmeras, várias. Se arrependimento matasse....;

3 - Com a chegada da educação financeira no minha família em 2008, providenciei o divórcio de um casamento que estava durando e estava bom (mas apenas para a instituição financeira) por longos 16 anos.....

4 - Em separação amigável, começou a sobrar mais dinheiro para investir e zerei as compras impulsionadas pelo dito cartão. Te digo que não faz falta no meu bolso da bombacha....

Valdemar Engroff 

quarta-feira, 15 de abril de 2015

O e-mail de um aposentado: vida boa na melhor idade!


Créditos: www.noticias.band.uol.com.br
Oi, filho! Hoje acordei um pouquinho mais tarde. O despertador do meu smartphone (R$ 2 mil) tocou no horário de sempre, mas… estava friozinho lá fora, e a cama tão quentinha! Delícia este colchão anatômico que compramos mês passado (R$ 2,5 mil). A janela anti-ruídos do nosso quarto (R$ 1,8 mil) deixa o ambiente tão silencioso! E aquele ar-condicionado que mandamos instalar
(R$ 4 mil)? Uma beleza, a temperatura fica sempre nos 24 graus, bem como eu e sua mãe gostamos. Aliás, ela já tinha levantado, estava na cozinha “esmagando gelatinas” (ela adora isso… risos!) no tablet novo (R$ 1,5 mil).

Topas? Ela me propôs fazermos o desjejum na padaria, depois da nossa caminhada no parque. Antes, comemos só uns damascos secos, de lamber os beiços (R$ 70/kilo)! Bem, depois de cinco voltas (isso dá quase 10km!), fomos à padaria para “aquele” café da manhã (R$ 45,00/kg). Saindo de lá fui para minha massagem (R$ 120/sessão): aquela japonesa… vou te contar… mãos de anjo! Sua mãe foi fazer as unhas naquele salão que pinta florzinhas tão delicadas (R$ 66). Quando passei para pegá-la e vi aquela coisa meiga, lembrei-me do nosso primeiro buquê: passei na floricultura e dei-lhe outro igualzinho (R$ 45)!

Dolce far niente. Fomos almoçar na cantina perto de casa: que polpetta deliciosa (R$ 53,00/prato)! Depois fomos à creche que a gente ajuda, levar uns casacos de frio que compramos para as crianças (R$ 30/cada). Tão fofinhos… lembramos de você pequenino! Ainda deu tempo de pegar um cineminha (R$ 25/bilhete). Sua mãe quase brigou comigo por causa da pipoca amanteigada (R$ 12/copo), mas acabou me liberando com um beijo na bochecha: “Tudo pra ver meu garotão feliz!”. Amo quando ela diz isso.

O futuro, meu filho! Ah, o futuro! É lá (é aqui!) que está a melhor idade, pode acreditar no teu velho! Então se cuida, para chegar onde a gente chegou! Beijo grande do teu pai! (Fui! Estou animadíssimo para ver o show do Mc Cartney! Sua mãe está usando aquele vestido preto de veludo com os sapatos dourados de salto que dei a ela no nosso último aniversário de casamento: ela está uma gatona!).

Realidade. Em pesquisa recente com aposentados brasileiros, 38% afirmaram que teriam começado a poupar mais cedo; 47% teriam gastado bem menos do que o fizeram; 25% teriam priorizado a aposentadoria em vez de outras coisas; e 26% teriam quitado suas dívidas mais cedo. É… o futuro…

Fonte! Este chasque é a coluna semanal "Na Ponta do Lápis", de Marcos Silvestre, publicado no Jornal Metro de Porto Alegre (RS), do dia 09 de abril de 2015.

Silvestre é Economista com MBA em Finanças (USP), orientador de famílias e educador em empresas, é colunista da BANDNEWS FM e fundador da SOBREDinheiro. Diretor do site
www.oplanodavirada.com.br, da EKNOWMIX Consultores Integrados e da TECHIS SA.

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Gauchada do Rio Grande e desta terra em redor que chamamos de mundo.... Por meio deste chasque dá pra perceber que não é tão difícil entrar para uma realidade destas, pois a mesmice é o contrário, ou seja, problemas financeiras na vida dos aposentados.... então arregacem as mangas na juventude e se preparem para poder ir em muitos e muitos fandangos (bailes gaúchos em galpões de Centros de Tradições Gaúchas) na terceira idade.... e muito mais.... 

Baita abraço

Valdemar Engroff

domingo, 12 de abril de 2015

Maioria dos brasileiros não se prepara para a aposentadoria

Homem preocupado
Homem preocupado diante de pilha de moedas: SPC Brasil aponta que
 57% não se preocupam com a perda de renda nessa fase da vida
São Paulo - Levantamento feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e o portal Meu Bolso Feliz indica que 57% dos brasileiros não se preparam para a aposentadoria.
Se forem considerados apenas os entrevistados que têm 50 anos ou mais, esse porcentual atinge 59%.

Entre os que não planejam uma reserva financeira para o futuro, 17% afirmam que irão depender apenas da renda do INSS15% gostariam de se preparar, mas não sabem como; 14% não pensam no assunto; e 10% dizem não ter dinheiro suficiente para realizar contribuições ao INSS ou poupar.

O levantamento do SPC Brasil foi feito com 662 pessoas das 26 capitais brasileiras e de Brasília na primeira quinzena de dezembro de 2014. Os questionários da pesquisa foram enviados pela internet e a margem de erro é de 3,7 pontos porcentuais.

Consultores financeiros recomendam que o brasileiro não dependa da aposentadoria concedida pelo governo caso planeje ter uma vida confortável no futuro.

Com o aumento da expectativa de vida da população no país, o valor da aposentadoria por tempo de contribuição é reduzido. Isso acontece por conta do chamado fator previdenciário, utilizado para o cálculo do benefício concedido pelo INSS (veja 8 verdades que você deve encarar sobre a aposentadoria).

Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti os números são preocupantes. “Muitos brasileiros têm de encarar uma grande redução na renda nessa fase da vida, enquanto os planos de saúde e gastos médicos não param de crescer. É necessário se prevenir” (veja como evitar surpresas com o plano de saúde na aposentadoria).

Poupança lidera investimentos
Já entre os 43% dos entrevistados pela SPC Brasil que dizem tomar providências com o objetivo de ter uma renda adicional no futuro, 25% deixam o dinheiro aplicado na poupança e em outros tipos de investimentos, 14% na previdência privada e 4% em imóveis.

Marcela Kawauti, economista-chefe da SPC Brasil, alerta que deixar o dinheiro aplicado na caderneta é um grande erro. Em um cenário de inflação alta, o rendimento da aplicação financeira é baixo e insuficiente para compensar o aumento dos preços.

Segundo ela, outros investimentos em renda fixa, considerados mais conservadores, são práticos, permitem a retirada do dinheiro a qualquer momento e dão retornos maiores do que o da caderneta. "Atualmente as melhores opções são títulos públicos, CDBs e fundos de renda fixa".

Para quem já tem fundos de previdência privada, Marcela recomenda negociar taxas de carregamento e administração, que incidem sobre a aplicação. “Caso sejam altas, o investimento pode não compensar”.

Como planejar
Quanto mais cedo o consumidor pensar na aposentadoria, será mais fácil poupar, diz a economista-chefe do SPC Brasil. "Com mais tempo para aplicar o dinheiro, as parcelas mensais necessárias para obter uma boa renda durante o período de inatividade serão menores”.

Para quem já está perto de se aposentar e não se preparou para essa fase da vida, é prudente continuar a ter uma renda adicional durante a aposentadoria, ainda que o ritmo de trabalho possa ser reduzido, diz Marcela. "Apenas com o benefício do INSS, será mais difícil para o consumidor encarar gastos adicionais caso ele não busque outra fonte de renda”.

Fonte! Chasque (matéria) publicado no sítio do Portal Exame, em 06 de abril de 2015, por Marília Almeida. Abra as porteiras clicando em http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/maioria-dos-brasileiros-nao-se-prepara-para-a-aposentadoria

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Bueno! Não faça como eu.... comece cedo, quando entrares no mercado de trabalho. Eu comecei tarde (mas nunca é tarde) aos 40 anos de idade.... Estou correndo atrás para acumular alguma coisa para fins de aposentadoria complementar.... E vou conseguir, com racionalidade e disciplina...

Faça como nós fizemos com as filhas: investimentos para elas para fins de aposentadoria aos 12 e 17 anos respectivamente.... Começamos a nossa virada em 2008, como planejamento e orçamento doméstico e administração da nossa família como se fosse uma empresa....

Valdemar Engroff

Casa de repouso ou morar com familiares? Como tomar esta difícil decisão

O aposentado Ismael já se prepara para a fase da vida em que não terá mais
autonomia; a psicóloga Simone  Manzaro explica a importância
da família neste processo
No auge de seus 60 anos, o aposentado Ismael Ferreira Campos (na foto com sua irmã) é independente, faz suas atividades diárias, vive com a mulher e dois filhos. Porém, o medo de perder a autonomia com o avanço da idade, já faz parte de suas preocupações. “Sempre corri atrás de tudo para ter uma aposentadoria plena, mas sei que vai chegar o momento em que eu não terei mais condições de seguir minha rotinha normalmente. Tenho medo de me sentir um inútil, de ver minha jornada chegando ao fim, por isso, eu e minha mulher já decidimos que quando estivermos muito velhinhos, ficaremos ao lado dos filhos. A família tem que ser unida até o final”, opina Ismael.

 
Diferente de muitos jovens que almejam sair de casa para morar sozinho, quem está na terceira idade, como o aposentado Ismael, convive com o sentimento de que em algum momento não será mais possível manter a mesma vida de antes. “Grande parte dos idosos tem uma grande resistência em sair do seu próprio lar, é nele que moram suas lembranças, seus bens materiais, a rotina é estabelecida de acordo com sua vontade e é no lar que eles têm liberdade para fazer o que desejam. Ir morar com o filho ou em uma casa de repouso são grandes dilemas. Neste processo necessita-se considerar muitas questões, principalmente do respeito ao idoso como pessoa”, elucida a  psicóloga Simone  Manzaro.
 
Segundo o especialista, primeiramente devemos analisar quem é esse idoso. É um idoso independente? Dependente? Precisa de cuidados específicos de saúde e acompanhamento? Ou precisa apenas estar perto da família? “O mais importante é que o idoso participe dessa decisão, é um direito dele e precisa ser respeitado, salvo apenas em casos em que o idoso já perdeu sua autonomia (quando não decide por si próprio)”, explica.
 
Sinais que devem ser considerados
 
As razões para os idosos deixarem de morar sozinhos são muitas. A primeira é que na terceira idade é muito comum os acidentes domésticos. Para se ter uma ideia, a lesão acidental é a sexta maior causa de mortalidade entre pessoas de 75 anos. Outro motivo é que nessa faixa etária é um período em que a pessoa está mais propícia a ser acometida pela depressão - principalmente entre aqueles que perderam entes ou amigos queridos e que não costumam ter uma vida muito ativa. 
 
“O idoso deve deixar de morar sozinho quando ele mesmo e a família perceberem que sua capacidade funcional está comprometida, existindo dificuldades em cuidar de si, de realizar as atividades de vida diária (AVD´s) e/ou quando apresentar alguma patologia que necessite de cuidados específicos e acompanhamento diário”, exemplifica Simone.
 
Casa de familiares ou casa de repouso?
 
Se a capacidade cognitiva do idoso estiver preservada e ele for independente, é interessante deixar que ele decida se quer ir ou não. A especialista também salienta que deve-se considerar fatores de ordem econômica, estrutural e relacional, “alguém da família pode cuidar desse idoso? A família tem condições financeiras de pagar por alguém que cuide? A família tem um bom relacionamento com esse idoso. O idoso deseja ficar com a família? Tudo isso deve ser falado e debatido claramente”, aconselha.
 
Se a opção for por uma casa de repouso, esta deve ser muito bem pesquisada e analisada, “precisamos saber sobre todos os detalhes, desde banhos diários, quartos arejados a tratamentos dados pelos profissionais do lugar e, principalmente, qual a frequência de visitas que a família fará”, comenta a psicóloga, ressaltando que as visitas são a parte mais importante nestes casos, “a família tem que estar presente para que o idoso não sinta que foi apenas ‘deixado’ ali, pois, em vez de produzir bem estar será uma experiência totalmente negativa, o que poderá acarretar em um processo de depressão por abandono”.
 
Adaptação
 
Independente da escolha feita, o processo de mudança pode gerar um quadro de depressão, afinal o idoso mudará completamente sua rotina, seus hábitos e terá que adaptar-se a uma nova condição de vida, o que para ele, depois de muitos anos vivendo em uma mesma casa, acaba sendo angustiante.
 
“A família é a base, é ela quem deve estar presente neste momento, estimulando o idoso, incentivando, tudo para que ele se sinta útil na nova fase, chamá-lo para participar das conversas, de estar em família”, finaliza a especialista.
 
Fonte! Chasque (postagem) publicado no sítio Portal Plena, por Mariana Parizotto. Abra as porteiras clicando em http://www.portalplena.com/vamos-discutir/457-casa-de-repouso-ou-morar-com-familiares-como-tomar-esta-dificil-decisão
 
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Observação!
 
Meu pai passa dos 80 anos e foi acometido pelo Alzheimer e a solução em comum acordo na família foi pela opção de coloca-lo numa casa de repouso, devidamente pesquisada por nós (os filhos), pois lá tem:
- Médico
- Enfermeiros
- Cuidadores
- Fisioterapeuta
- Nutricionista
 
E todos são profissionais em suas áreas e recebem para exercer a sua atividade. O lar fica na área rural de Estância Velha (RS), cercada (dos quatro lados) por mato e para chegar é por estrada de chão batido. Ou seja, no meio da natureza...
 
O doente de Alzheimer (o pai) não quer ficar, pois um dos sintomas desta doença é o doente querer voltar para sua casa. Isto quer dizer, ele quer voltar lá pra casa onde ele nasceu.... no caso, no atual município de Salvador das Missões (RS).
 
A diferença que nós vimos entre um lar e cuidar em casa, é que no lar tem todos os profissionais acima citados e o bom atendimento, enquanto que em casa o esgotamento físico e mental dos familiares se soma ao stress do dia-a-dia para cuidar do idoso e o mais importante é que não somos profissionais e nunca vamos atender o nosso idoso a contento (diferente do tratamento que o lar de repouso nos oferece).
 
Participo de um grupo no Facebook: Alzheimer - Diário de Cuidadores -  https://www.facebook.com/groups/alzheimer.diario/. Ali são relatados, além de dicas dos seus administradores e dos seus participantes, relatos comoventes de pessoas que tem seus idosos com esta triste doença e a grande maioria feita por pessoas que cuidam dos seus em casa..... Mas como sempre digo, cada família é uma família e cada família tem a sua história e a opção de cuidar em casa ou colocar o idoso numa lar de repouso é de cada família.
 
A nossa opção foi de colocar o pai no lar e manter a mãe em casa.....
 
O lar em questão é Lar Olhar para o Vale. Dê uma camperiada no seu sítio no Facebook: https://www.facebook.com/pages/Lar-Olhar-para-o-Vale/649214238459605?fref=ts
 
Baita abraço
 
Valdemar Engroff