terça-feira, 15 de março de 2011

Previdência aberta, todos nós ainda teremos uma!

A discussão sobre os valores pagos nas aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) não tem fim. Acima de um salário-mínimo, elas são achatadas ano após ano, enquanto o salário-mínimo, merecidamente, aliás, é elevado. Ora, mesmo que todos os jovens de agora, profissionais liberais, donas de casa, empregados domésticos e microcomerciantes contribuam para a Previdência Social, é prudente fazer um plano de previdência privada. Ajuizadamente, milhares estão fazendo isso. Ou por conta própria ou através de pais e, mais ainda, de avós, preocupados com seus netos. Dessa forma, não surpreende saber que o mercado de previdência aberta fechou o ano de 2010 com R$ 230 bilhões em ativos, um crescimento de 26% em comparação a 2009. Com isso, o setor atingiu a participação recorde de 7% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo a Brasilprev, empresa de previdência do Banco do Brasil. O crescimento da renda abre espaço para as pessoas pouparem e pensarem melhor o futuro. Os planos de previdência privada aberta tiveram arrecadação de R$ 39,3 bilhões de janeiro a novembro do ano passado, crescimento de 18,4% na comparação com o mesmo período de 2009, segundo a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi).

A participação do setor no PIB era de apenas 3,4% em 2004. Mesmo com o atual crescimento de dois dígitos desse mercado, ainda há espaço para expansão maior nos próximos anos, principalmente nas classes C e D. A Brasilprev projeta que o setor vá chegar a R$ 1 trilhão em ativos em 2018. Além dos fundos tradicionais, novos produtos devem ganhar espaço. Entre eles os fundos para crianças e os que aplicam em diversos ativos. Essas carteiras mais arriscadas, chamadas de fundos compostos, representam 26% dos ativos de previdência do mercado - o restante está aplicado em fundos apenas de renda fixa. A expectativa é de que esse percentual aumente cada vez mais, pois o investidor quer aplicações mais rentáveis, que não fiquem apenas na renda fixa. Em 2008, a fatia dos fundos compostos era de 8%.

Para buscar o investidor interessado em aplicações mais arriscadas, a Brasilprev lançou um produto chamado de ciclo de vida. São fundos que dosam a aplicação em renda fixa e variável conforme a idade do participante. Quando a pessoa é mais nova, a carteira aplica mais em ações. À medida que vai ficando mais velha, a fatia de renda fixa aumenta. A Brasilprev passou por uma reestruturação societária. A gestora americana Principal passou a deter 25% do capital total. O BB aumentou sua fatia de 49% para 75%. Aposentadorias e pensões unificadas para servidores públicos e empregados privados são uma tendência mundial e o Brasil não escapará desse modelo. Ou, como agora, os valores do INSS continuarão minguando, nivelando por baixo todos, tenham contribuído pelo máximo ou menos, com pouca diferença. Não adianta mais ficar à espera de um milagre financeiro governamental. Nesse ponto, o Rio Grande do Sul tem perdido tempo e dinheiro, uma vez que um fundo de previdência foi esboçado há anos, chegou a ter uma boa quantia financeira para iniciar o bolo que seria repartido no futuro, mas nada foi praticado. Vamos nos arrepender e quem pagará a conta não serão os governantes, mas os servidores públicos.

Fonte! O presente chasque é o Editorial do Jornal do Comércio de Porto Alegre - RS, publicado na edição do dia 14 de março de 2011.

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Bueno! O Jornal do Comércio foi muito feliz com o seu editorial.

É um passo adiante da atualidade, mas, como sabemos, as melancias se acomodam com o andar da carroça. E o próximo passo teu e da tua família, é sair da mesmisse:
1 - sair das dívidas;
2 - fazer de imediato o teu controle de gastos diário e mensal do teu rancho (residência);
3 - te pagar sempre em primeiro lugar (depois as outras contas):
4 - migrar valores da tua tradicional caderneta de poupança, entrando num plano de previdência privada, e quem sabe, no mercado de ações; 
5 - começar a construir o teu futuro comprando ATIVOS pois os PASSIVOS não geram renda ou geram renda mínima, não o suficiente para te manter na velhice, com tranquilidade e qualidade de vida!
6 - com tudo isso, deves colocar na nossa cabeça que não vais sobreviver somente com a aposentadoria do INSS (que quer dizer: Isso Nunca Será Suficiente). Por isso não podes somente "investir" em fandangos, bailes em galpões de CTGs (Centros de Tradições Gaúchas), cavalos e carros do ano...

Baita abraço

Valdemar Engroff - o gaúcho taura!

2 comentários:

  1. Caro Valdemar,
    Mas ter uma previdencia privada eu não cnosidero como investimento. Além disso, esses planos tem uma alta taxa de administração, normalmnte acima de 1%a.a., que para mim, é alta.
    Pois se eu mesmo posso e devo administrar todo meu dinheiro, desdas contas a pagar até os investimentos, com taxa anual igual a zero.
    Por isso sou contra, previdencia privada, fundos de investimentos, entre outros.
    Um forte abraço.

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  2. Prezado Everton

    Se o Jornal do Comércio de Porto Alegre está a frente da realidade do povo brasileiro com este editorial, te vejo à frente do próprio Jornal do Comércio.

    Primeiramente o povo brasileiro precisa entrar na realidade financeira, com educação financeira. E com certeza, substituir quase que na íntegra a velha caderneta de poupança, que no ano passado levou surra da inflação.

    Se as pessoas investirem de verdade e forem pra uma previdência privada ou algo similar, já será um avanço. E o próximo passo, com certeza é o estágio onde tu já te encontras. E te parabenizo por isso.

    Baita abraço e obrigado pela visita aqui no sítio

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