quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Sem aposentadoria!

Chegou a reforma da previdência.

Me perguntam por que fazê-la?


Simples: vive mais, tem que trabalhar mais. Não temos como lutar com a demografia.


Há 40 anos atrás, um aposentado vivia mais 15 anos. Hoje, quem se aposenta por tempo de contribuição, vive, em média, 30 anos aposentado. Um terço de vida.


Muita gente analisa a expectativa de vida ao nascer, que, no Brasil, é, atualmente, de 75,5 anos.


Ocorre que, aqui, a expectativa de vida ao nascer é fortemente influenciada pela mortalidade infantil e pelos riscos da juventude, especialmente acidentes de trânsito e insegurança. Ultrapassadas essas duas fases da vida de um brasileiro, a expectativa de sobrevida de quem chega à idade de aposentadoria é muito parecida com a de países desenvolvidos.


Exemplo: segundo o IBGE, quem chega aos 55 anos tem uma expectativa de viver até os 85 anos. E, quando falamos de previdência social, são esses 30 anos que importam.


Quando tínhamos muitos brasileiros nascendo- na década de 60 do século passado eram 6,4 filhos por brasileira em média- e poucos aposentados tudo bem. Receita alta, despesa baixa.


Mas, hoje, a taxa de natalidade é de só 1,7 filho por brasileira e os idosos em muito maior número e vivendo, felizmente, muito mais.


Resumindo, só há duas saídas: receber menos ou trabalhar mais.


Agora, se o país quiser teimar,quebra a previdência. Aí é trabalhar até morrer.


Bueno! A fonte deste chasque (matéria) e do retrato são do "Cara da Previdência", o Sr. Renato Folador - consultor em previdência e finanças, publicado no seu sítio  Facebook, em 06 de dezembro de 2016. Abra as porteiras clicando em  https://www.facebook.com/orenatofollador/

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